Posso ler?

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Arizona Robbins
Depois de descansar os 20 minutos que Callie propôs, tomamos um banho de banheira com muitas carícias e juras de amor. Nos deitamos e a mão de Callie logo veio parar em minha bunda como sempre. Afundei meu rosto em seu pescoço sentindo aquele perfume que só ela tem. Depositei vários beijos ali vendo que ela se arrepiava. Demos um beijo de boa noite e logo adormecemos, ali, agarradas.

Dormi muito bem essa noite com a mulher mais perfeita do mundo. Abro os olhos, sinto que sua mão ainda está em minha bunda, olho seu rosto e ela está dormindo com a boca aberta do jeito mais adorável do mundo. Que sorte. Que sorte. Que sorte. Eu tenho a mulher mais perfeita do mundo dormindo agarrada a minha bunda e ela é perfeita. Estico um pouco a cabeça pra enxergar o relógio e vi que já eram 11:00 da manhã. Só iríamos pro hospital se tivesse alguma emergência. Callie resmungou com o movimento que eu fiz e começou a abrir os olhos. Assim que vi que ela acordava depositei um beijo em seu rosto e ia levantar da cama.

—Aonde pensa que vai? —disse uma Callie sonolenta me puxando de volta pra cama.

—Ao banheiro amor, já são 11:00!— eu digo enquanto ela me abraça e afunda seu rosto em meu pescoço beijando o mesmo. O ato me arrepia.

—Fica mais um pouquinho abraçada comigo, por favor?— ela é manhosa quando acorda. Fez um biquinho e eu a beijei.

—Amor, eu realmente preciso fazer xixi mas eu já volto, ok? —digo dando mais um beijinho e ela apenas assente me soltando.

Entrei no banheiro pra fazer xixi, aproveito pra lavar o rosto e escovar os dentes. Quando saio encontro a cama vazia e deduzi que Callie estava usando um outro banheiro. Deitei novamente mas percebi que ela estava demorando e fui atrás dela.

Callie Torres
Acordar ao lado de Arizona é a coisa mais maravilhosa do mundo. Sentir sua respiração no meu pescoço, seus beijos, seu cheiro. É incrível e eu sou muito sortuda por ter essa mulher na minha vida. Resolvo levantar e fazer algo pra comer e também fazer minha higiene pessoal. Depois disso vou pra cozinha e começo a preparar um café pra levar na cama pra Arizona. Estou fazendo panquecas, ovos, bacon e suco de laranja. Os favoritos dela. Ouço passos.

—Amor? —Arizona me chama e eu faço uma careta porque queria levar na cama pra ela.

—Ei, não era pra você ver agora. Era surpresa. Volta pro quarto —falo fingindo estar brava e me viro para mexer os ovos. Ela me abraça por trás.

—Ok mandona. —ela deixou um beijo no meu ombro e saiu.

Ela voltou pro quarto e eu já estava quase terminando de preparar o café da manhã pra ela. Volto pro quarto com a enorme bandeja e ela está lá, me olhando e dando aquele sorriso que só ela sabe. Vejo que ela tem a carta que escrevi em sua mão e arregalo os olhos.

—Posso ler? —ela pergunta quando coloco a bandeja na cama.

—Amor, era pra você ler em casa mas tudo bem se você ler, só irei morrer de vergonha. —ela me olhou com aqueles olhos perfeitos. Quero que meus filhos tenham os olhos dela.

—Que tal se eu ler depois do café? Eu realmente estou com e isso parece delicioso. —ela disse apontando pra bandeja. Apenas concordei.

Começamos a comer, ela resolveu que queria sentar entre minhas pernas. Ela colocava comida na minha boca. Conversamos sobre muitas coisas e rimos bastante também. Estar ao lado dela era só alegria. Quando acabamos eu levei a bandeja de volta pra cozinha e voltei pro quarto.

Arizona Robbins
Eu sou uma pessoa curiosa, quero muito saber o que Callie escreveu nessa carta e quero que ela esteja do meu lado, assim posso beija-lá depois de ler. Callie voltou e eu a esperei sentar pra sentar entre as pernas dela novamente. Me apoiei nela e abri a carta.

Nothing can break us apart Onde histórias criam vida. Descubra agora