O que foi isso?

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Arizona Robbins
A festa continuou animada e minha esposa já está bastante alta. Estávamos dançando juntas, super agarradas enquanto ela falava coisas sujas no meu ouvido me deixando louca. Não poder beber não é nada legal mas é pro bem da minha filha, então tudo vale a pena. Comecei a perceber que uma das mulheres que eu suspeito ser uma interna estava basicamente comendo minha mulher com olhos descaradamente na minha frente. Os internos novos chegaram quando eu não estava de licença, então eu não conhecia ninguém. A mulher veio andando na nossa direção e Callie está tão alta que nem percebeu. Eu fiquei encarando a mulher que vinha andando na nossa direção, quando ela chegou, me olhou de cima a baixo.

—Dra. Torres, que surpresa te ver aqui! —disse a tal mulher.

—Ah, oi Dra. Parker. Addison é melhor amiga. —Callie respondeu. Eu estava na frente dela enquanto ela me abraçava. —Essa aqui é minha esposa, Arizona. —dei um riso forçado pra mulher na minha frente.

—Prazer! Não sabia que era casada Dra. Torres, nunca vi sua aliança enquanto eu estava no seu serviço. —a mulher disse e eu virei pra encarar Callie furiosa. Ela me agarrou mais forte e veio me beijar mas eu desviei e me soltei e sai andando pra pegar um ar em outra área da casa.

—Amor...—Callie me chamava mas não dei atenção.

Estava bem chateada, eu vim pra me divertir e tenho que ficar lidando com uma mulher que nunca vi na vida dando encima da minha mulher e ainda saber que a mesma não está usando nossa aliança no trabalho. Estou chateada e em um dos quartos, meus olhos estão cheios de lágrimas... malditos hormônios.

Callie Torres
Arizona sumiu. Sei que ela está chateada mas eu não a encontro em lugar nenhum. Sei que ela não foi embora porque nosso carro ainda tá aqui. Sei que ela está com ciúme mas não vai assumir, vai ficar com um bico gigante até eu perguntar. Eu sei que vacilei mas a outra doutora tirou tudo do contexto e minha mulher acreditou. Vou continuar procurando até achá-la. Avistei Addison e decidi perguntar.

—Addie, você viu Arizona? —perguntei, não aguentava mais esperar.

—Sim, ela subiu. Passou por aqui furiosa. —ela disse e eu suspirei. Teria que enfrentar a fera.

Subi as escadas e comecei a abrir a porta de todos os quartos pra tentar achar minha mulher. Eu estava na porta do último quarto e abri. Ela estava na sacada do quarto apoiada olhado a vista. Fiquei parada por uns instantes apenas admirando. Como pude ter tanta sorte? Ela é perfeita demais. Hora de encarar a fera.

Entrei aonde ela estava e parei do lado dela que tinha os olhos avermelhados, como quem tinha chorado. Fiquei olhando pra ela, eu sabia que ela estava chateada, então eu tinha que esperar o momento cedo pra começar a falar. Ela não me olhava, apenas olhava pra frente. Decidi começar.

—Amor...—fui interrompida na hora. Ela me olhou furiosa.

—Eu só acho engraçado que enquanto eu estou em casa cuidando da sua filha você fica andando pelo hospital sem a droga da sua aliança! Por que Callie? Você acha que eu não sou suficiente? Eu sou gostosa e teriam muitas mulheres fazendo fila pra mim mas eu sou só sua e aparentemente você quer ser só minha! —ela disse gritando e eu não aguentei. Agarrei seu cabelo e comecei a beijar sua boca de forma quase violenta. De primeira ela não estava cedendo mas quando eu botei a mão na sua bunda da forma que ela gostava, ela me beijou de volta. Ficamos nos beijando até o ar fazer falta e eu segurei seu rosto com as duas mãos pra fazer com que ela me olhasse.

—Amor da minha vida... você entendeu tudo errado. Aquela Dra. é nova no hospital e chegou logo depois de você dar luz a Sofia e eu acho que esqueci de mencionar. Tivemos uma cirurgia juntas e você sabe que eu tiro a aliança pra operar, essa foi a única vez. Eu prometo! — eu disse e vi seus olhos encherem de lagrima. —Eu nunca faria nada que fosse quebrar o que temos. —eu finalizei e dei um selinho demorado nela.

—Mas ela estava dando encima de você na minha frente e você não disse nada. —ela disse me dando uns tapas. Segurei seu braço e fiz ela me olhar de novo.

—Sabe por que eu não disse nada? Porque eu nem percebi! Porque eu estava concentrada na minha mulher, que estava na minha frente e eu não preciso de nenhuma outra mulher porque a minha é perfeita! —eu disse ja cansada dessa discursão. —Desculpa se eu fiz com que você se sentisse insuficiente, nunca foi minha intenção porque você é mais do que um dia em sonhei pra minha vida. —eu disse e ela pegou minha mão me puxando pra dentro do quarto. Ela me deixou na cama e começou a tirar a minha roupa. Eu não falei nada, apenas deixei ela fazer o que quisesse comigo. Ela tirou toda a minha roupa e foi até a porta pra trancar. Depois veio na minha direção tirando a roupa. Ela subiu em cima de mim com uma perna de cada lado e começou a me beijar. Eu já estava completamente molhada. Ela rebolava encima de mim daquele jeito que me deixa louca. Levei minhas mãos até sua bunda e apertei com vontade. Ela encaixou nossas intimidades e começou a rebolar de forma lenta e gostosa. Ela rebolava e me beijava ao mesmo tempo. Ela estava fazendo amor comigo. Eu já estava quase gozando com o jeito que ela rebolava encima de mim. Ela saiu de cima de mim, abriu mais as minhas pernas e dobrou meus joelhos me deixando totalmente aberta, ela veio e começou a me chupar do melhor jeito possível. Eu revirava meus olhos prazer e levei minha mão até seu cabelo. Ela parou de me chupar e trouxe sua intimidade até meu rosto, estava na posição 69. Eu comecei a chupar ela e ela me chupar, quando senti dois dedos dentro de mim e continuou me chupando. Eu tive que parar de chupar sua intimidade pra gemer. Ela saiu de cima de mim mas continuou me chupando e estocando, não demorou muito e eu gozei. De longe, um dos melhores orgasmos da minha vida.

—O que foi isso? —eu perguntei ofegante.

—Um pedido de desculpa por ter pensado que você faria alguma coisa. Desculpa amor. —ela disse, estávamos deitadas uma do lado da outra.

—Vem cá.—chamei e ela deitou no meu braço. —Não precisa pedir desculpa, meu amor. Ciúme não faz sentido as vezes. Eu entendo. —eu disse e dei um beijo na testa dela.

—Eu te amo. Você é o amor da minha vida! —ela disse e me beijou.

Ainda ficamos deitadas mais um pouco e fizemos amor outra vez. Já era bem tarde quando saímos do quarto da casa de Addison e descemos. Ficamos conversando um pouco com ela e o resto da noite foi tranquilo.

—Amor, vamos embora pra nossa pequena? —perguntei Arizona que estava sentada no meu colo.

—Vamos, amor! —nos despedimos do pessoal e seguimos pra casa.

Não demoramos muito pra chegar porque já era bem tarde e não tinha nenhum trânsito. Chegamos em casa e fomos ver Sofia que dormia calmante no seu berço. Tomamos um banho juntas e trocando algumas carícias e deitamos agarradinhas e assim pegamos no sono.












Sem revisão! Capítulo seguido pra vocês! Espero que gostem! Comentem muito e votem! :)

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