Nothing can break us apart

Isso é tão...

Callie Torres
Acordei com o meu despertador gritando e quis chorar por ter que ir trabalhar mais um dia. Alguns médicos do hospital teriam uma conferência na Califórnia e eu iria junto, precisava ir para o hospital logo para saber se o nome de Arizona estava na lista e começar a colocar meu plano pra funcionar. Logo senti um cheiro de café e lembrei que Lurdes estava em minha casa hoje. Fiz minha higiene, tomei banho, botei minhas roupas e fui pra cozinha.

—Bom dia Lu, como você está? —disse animadamente e ela me olhou confusa.

—Bom dia Callie, estou bem e vejo que você também está!—disse divertida e eu ri.

—Ah, eu estou muito bem Lurdes, obrigada por perguntar. —eu disse e ela sorriu.

—Qual é o nome dela? —quase engasguei com o café que tomava.

—Como assim Lurdes? —ela me olhou rindo.

—Eu te conheço Callie, qual o nome da moça dona do brilho nesses seus olhos? —disse botando a mão na cintura.

—Eu odeio que não consigo esconder nada de você! Arizona, o nome dela é Arizona. —disse sorrindo.

—E quando é que vou conhecê-la? —disse divertida.

—Em breve. Ela dormiu aqui uns dias mas você não estava. Aliás, ela é a mulher que eu achava que me odiava e acabou que ela era apaixonada por mim. —disse dando de ombros e a mulher gargalhou.

—Eu sabia que ia acabar assim! Fico feliz por você, e quero conhecer essa moça. —disse terminando de guardar umas louças.

Conversamos mais um pouco e eu sai para ir pro hospital e o trânsito me deixou um pouco mau humorada. Cheguei no hospital e estava estranhamente calmo. Fui pra minha sala e logo olhei a lista pra saber se Arizona estava e logo vi seu nome e sorri. Iríamos pra Califórnia juntas. No hotel que os médicos ficariam hospedados eu fiz uma reserva pro quarto dela ser comigo e reservei a suíte. Fiz alguns ligações e preparei algo bem especial pra ela. Eu já estou morrendo de saudade dela, preciso vê-la para meu dia melhorar. Sai pelos corredores do hospital e logo vi a loira mais linda do universo olhando uns prontuários. Me aproximei e falei em seu ouvido.

—Ei, preciso que venha comigo. —disse um pouco seria e segurei o riso com a cara que ela fez.

—O que aconteceu? —perguntou me seguindo pra uma das salas de descanso. Assim que ela entrou e eu tranquei a porta eu a agarrei. Eu a beijava e explorava sua boca com a língua com uma mão em sua cintura e outra na nuca. Ela soltou um gemido e eu quase derreti. Que mulher! Parei com selinhos e ela deu um risinho mas continuava confusa.

—Eu estava com saudades da minha namorada. Desculpa se te assustei. —disse ainda com a mão na sua cintura e ela passou as mãos no meu pescoço.

—Eu duvido que você estivesse com mais saudade do que eu. —disse e eu a olhei divertida apartando sua cintura.

—Amor, essa disputa você não ganha! Eu estava literalmente quase morrendo de saudade. —ela ria e eu achava que não era possível me apaixonar mais por aquele sorriso, mas eu estava errada. Me apaixonei outra vez.

—Você é linda mas acho que um empate seria mais justo, não acha? —disse fazendo carinho no meu rosto.

—Se você me der mais uns beijos eu deixo você ganhar. Que tal? —ela não respondeu, apenas me beijou calmamente da forma mais carinhosa do mundo e eu derreti. Nunca tinha sentido isso antes. É ela. Tem que ser.

—As duas saíram ganhando não é? —disse e eu a beijei mais uma vez.

—De fato! Sabe que iremos a uma conferência na Califórnia em dois dias né? —eu perguntei e resolvemos nos sentar.