Dylan
Já fazia mais de uma semana que Lívia estava nas mãos daquele idiota do Marcos. Não tentamos resgatar ela ainda pois estávamos tentando bolar um plano que não colocasse ela em mais risco.
Max: Chegou o dia - diz pulando e batendo palminhas. Às vezes esqueço que ele já é um homem e não uma criança - Todos sabem o que fazer?
Roberta: Sim - diz carregando uma arma - Eu e você vamos na frente e Dylan vai atrás de Lívia.
Max: Matar todos e qualquer um sem excessão - diz.
Roberta/Dylan: Matar todos e qualquer um sem excessão - repetimos juntos.
Max: Menos a Lívia, óbvio - diz arrancando um sorriso de meu rosto.
Roberta: Vamos - diz atraindo a atenção pra ela.
Dylan: Uau - falo em tom de surpresa.
Max: Não acha que é muita arma minha princesa? - pergunta. Max deu esse apelido pra Roberta depois de descobrir que ela odeia ser chamada assim.
Roberta: Não - diz grossa - Não sei se você sabe, mas eu sou policial, e se eu acho que preciso de 4 armas, é porquê eu preciso da porra das 4 armas.
Max: 4??? Eu só tô vendo 3 - diz espantado.
Roberta: Estamos perdendo tempo, vamos - diz saindo da sala de armas.
Max: Ei! Eu que deveria falar isso - diz bravo correndo até ela.
Eu sei que deveria estar liderando o resgate, mas eu simplesmente não conseguia pensar em outra coisa além de matar aquele desgraçado. Não tenho notícias dela já fazem 7 dias e isso está me matando. 7 dias sem meu amor, sem a mãe dos meus filhos.
As crianças agora estão com Amanda e as babás. Decidimos que alguém teria que ficar junto delas e Amanda foi a primeira a se voluntariar, já que ela não sabe atirar ou lutar.
Roberta: Ela está bem - diz quando me vê pensativo - Ela vai ficar bem.
Apenas concordo com a cabeça e entro no carro passando o plano mentalmente, não pode ter erros ou algo do tipo. A última coisa que quero é que aconteça um erro e quem pague por ele seja Lívia.
Não sei mais viver sem ela, mesmo que não estejamos mais juntos eu ainda vou tê-la novamente, ela será minha esposa novamente. E com toda certeza irei proteger ela, muito mais do que agora.
Na máfia existe apenas uma regra. Não podem fazer mal a alguém da família de um mafioso, e Marcos usou isso já que Lívia não era mais oficialmente minha mulher, esse desgraçado.
O plano era muito elaborado, tínhamos infiltrado alguns dos nossos soldados na máfia de Marcos e por sorte ele colocou alguns para protegê-la. O que facilitou muito a nossa entrada. Max e Roberta iriam por trás matando qualquer um de surpresa. Eu e os outros iríamos pela porta da frente onde está muito mais protegido, muito mais que o normal.
Max: Chegamos - diz me livrando dos meus pensamentos.
Roberta: Vamos nessa - diz estranhamente empolgada - Que saudades eu estava de uma ação.
Max: Não me matando está ótimo.
Roberta: Cala a boca pinto mole - diz saindo do carro.
Havíamos estacionado um pouco longe do lugar já que eles não poderiam saber que estávamos aqui.
Começamos a caminhar pela mata e estávamos em mais ou menos 10 pessoas, sem contar com os que estavam nos esperando caso algo desse errado.
Temos no máximo 30 minutos para entrar e sair, se não acontecer isso, o restante dos homens irá invadir em busca de nós...ou do nossos corpos.
Respiro fundo pela décima vez naquele dia e vou em direção a casa.
Lívia
Lívia: Haaaaaa seu maluco - falo quando Marcos me corta pela milésima vez - Além de maluco é corno.
Marcos: Calada - diz - Acha mesmo que eles vão vir te buscar?
Lívia: Não me importa.
Marcos: Coitada Lívia, virou meu brinquedo - diz passando a faca pelo meu rosto.
Lívia: Então você não sabe brincar - falo meio tonta pelo tanto de sangue que perdi - Que idiota mata um brinquedo tão rápido?
Marcos: Você está longe de morrer - diz - E se morrer eu não me importo, só vou jogar seu corpo em qualquer lugar.
Lívia: Achei que já éramos amigos - falo sarcástica - Pelo menos me enterra.
Marcos: Boa idéia - diz - Vou lhe enterrar viva.
Lívia: Vai fazer isso antes ou depois de Dylan te matar? - pergunto.
Marcos: Seu namoradinho não vem, nem sua amiguinha - diz - Aliás ela está na sala ao lado.
Lívia: Sei que não está - falo, mas com um receio que seja verdade.
Marcos: Tente fazer mais alguma gracinha e você terá que escolher quem viverá, você ou ela - diz saindo e batendo a porta de ferro que parecia pesar uns 10kg.
Ótimo, mais um dia nesse inferno. Não consigo nem saber se é dia ou noite, ainda continuo só com a minha lingerie que agora estava toda imunda de sangue por culpa desse idiota.
Estou quase ficando maluca. Deve ter se passado alguns dias já que eu estou aqui e nada mudou, ainda continuo sofrendo pela diversão desse monstro. A coisa que mais sinto falta são dos meus filhos, fico imaginando que se um dia eu sair daqui, como eles vão estar, será que vão me reconhecer?
Me sinto tão fraca e a única razão para eu conseguir continuar agora são eles, meus filhos.
Se passou alguns minutos e vejo a porta abrir novamente, mas quando tento olhar eu já estou cansada o suficiente e desmaio novamente.
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VOTEM ❤️
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Casada com o dono da máfia
FanfictionLívia é uma advogada de sucesso e sempre teve isso em mente de que iria ser uma ótima advogada. Em um de seus trabalhos ela prende um dos maiores mafiosos de NY irritando assim seu irmão Dylan. em uma estratégia de soltar seu irmão da cadeia Dylan...