capítulo 11

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Lívia

Vou até a ponta da cama e percebo que estou sem roupa, ótimo não sei onde estão. Reviro os olhos e vejo uma blusa em uma poltrona perto da cama, a visto e vou em direção as escadas me lembrando que minhas roupas devem estar na sala.

Desci as escadas e vejo que não tem ninguém, e isso é ótimo pra minha saída de fininho. Vejo meu vestido jogado no chão perto do sofá, só não acho minha calcinha mas isso não é um problema.

O visto rapidamente e pego meu salto o calçando também logo em seguida, estava saindo do seu apartamento quando me lembro de pegar a bolsa que estava no chão perto da porta.

Ontem foi muito louco— penso.

Olho para a mesa de centro e vejo que tem um bloco de papel e uma caneta do lado, então decidi deixar um bilhete.

"Obrigada pela noite de ontem.
                                          Ass: liv"

Achei melhor não colocar o nome dele pelo simples motivo de poder errar.

Abro a porta devagar e saio por ela o mais rápido possível, quando saio de seu apartamento respiro fundo e finjo que não acabei de sair de fininho do apartamento de um homem.

Vou até o elevador apertando o botão, não demorou muito até ele chegar no andar. Olho o elevador que tem um espelho na porta e arrumo meu cabelo para não sair descabelada parecendo uma maluca.

∆∆∆

Já era quase 17h quando meu secretário me avisa que eu tinha uma encomenda.
Me levantei arrumando o vestido preto que modelava meu corpo o deixando ainda mais marcado.

Vou até a porta pensando no que poderia ser já que eu não havia pedido nada nos últimos dias, abro a porta e me deparo com um homen alto de costas para mim.

Vou caminhando até chegar próximo a ele o fazendo virar, ele segurava em suas mãos um lindo buquê de rosas branca e no topo tinha apenas 1 vermelha que continha um papel nela.

Meus olhos se concentrou no pequeno papel que havia ali, e logo abri um sorriso pensando em quem poderia ter mandado.

Pego o buquê e vou em direção a minha sala, antes mesmo que eu pudesse fechar a porta escuto o barulho do elevador e logo em seguida alguém chamar meu nome.

Me viro me deparando com o cara da noite anterior... Dyaln. Ele tinha suas mãos atrás de suas costas me fazendo ficar curiosa.

Apenas abro a porta do escritório fazendo sinal para que ele entre, não é normal alguém que eu tenha dormido na noite anterior vir me ver no trabalho... NÃO É NADA NORMAL MESMO.

Saio da porta antes dele passar por ela e vou em direção a minha cadeira, deixo o buquê na mesa e me sento observo ele fechar a porta com cuidado.

Suas mãos saem de trás dele dando visão de um... buquê?

- Não é normal fazer isso- digo com o cenho franzido.

- Se soubesse que iria ganhar outro buquê eu teria lhe trazido bombons - ele diz se sentando na cadeira a minha frente.

- Flores nunca são demais- digo dando um pequeno sorriso.

- Devo admitir, nunca saíram de fininho do meu apartamento- ele diz dando um sorriso- Até ontem.

- Isso torna as coisas mais legais- digo cruzando as pernas- Mas então... Como descobriu onde trabalho?

- Fácil, você é bem conhecida- ele diz se levantando- Agora tenho que ir.

Ele me entrega o buquê, beija minha bochecha e sai da sala logo em seguida.

Dylan parecia uma pessoa legal mesmo eu não sabendo quase nada dele, oque poderia ser perigoso. Decido procurar sobre sua vida na internet e vejo que ele é dono de uma empresa de carros e algumas outras também, ele tem um irmão mas aqui não mostra quem é, também não me interessei em saber.
Procuro mais algumas coisas sobre ele e logo desisto percebendo que não iria achar nada de mais.

Decido ler o bilhete que havia no buquê que tinha ganhado mais cedo de rosas brancas

"Eu te amo e sei que sente minha falta meu bombom."

Congelo ao ler aquele bilhete. Como ele teve coragem de me mandar isso depois de tudo oque fez?

Rapidamente pego minha bolsa e deixo a sala o mais rápido possível apenas avisando para meu secretário que ele poderia ir embora.

Casada com o dono da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora