Lívia
Dor. A única coisa que consigo entender no momento. Meu corpo inteiro doía, algumas partes mais que as outras.
Ainda estava de olhos fechados mas não precisa ser nenhum gênio para sentir quando tem algo em seu corpo. Eu podia sentir o que quer que seja enfiado na minha coxa, aquela parte latejava um pouco mais que o resto do meu corpo.
Abro os olhos depois de muito esforço e vejo que é uma faca imunda que está em minha coxa. Que nojo disso tudo, nem sei direito o que está acontecendo.
Além de ter uma faca em minha coxa ela tem mesmo que estar suja? Essas pessoas não sabem lavar uma faca não? É tão fácil, só pegar uma buchinha e detergente... Pera, aquilo nela é um grão de arroz?
Lívia: Só pode ser brincadeira - falo para as paredes.
Minha última lembrança é de ver Dylan sair da sala onde estávamos e alguns segundos depois a porta ser arrombada. Será que isso é algum tipo de ritual maluco da máfia dele? Não, não é possível. Ele não seria capaz de fazer isso comigo, seria?
Talvez sim, até porquê não temos nada então tecnicamente não teria porquê ele me "poupar".
É nessas horas que pessoas como eu morrem em filme de terror. Normalmente é aqueles que não correm e nem sabem lutar. Correr eu não consigo... Também não sei lutar.
Lívia: Droga.
Se eu me fingir de morta eu consigo fugir daqui? Não consigo nem pegar essa faca nojenta já que minhas mãos estão amarradas para trás.
Começo a reparar onde eu estava, pude ver pela pequena janela do lugar que era de noite, tinha uma luz bem acima de mim, como se fosse aquelas salas de interrogatório. O lugar parecia um galpão, mas tinha um banheiro ou algo do tipo mais ao canto, escondido. Vejo uma mesa perto da porta e vejo que ela tinha uma marmita já comida e um garfo ao lado... Droga a faca é de lá? Quem comeu com essa faca pegou tétano, certeza.
A porta aparentemente muito pesada se abre e vejo alguns homens passar por ela, todos estranhamente de terno. Será que entrei na história de babacas de terno sem querer?
Xxx: Peguem ela - diz o que está com uma gravata vermelha.
Um dos homens que estava ao seu lado obedece e vem em minha direção me desamarrando e me colocando de pé.
Lívia: Aí, seu filho da puta - falo brava - Tem a porra de uma faca imunda na minha perna, não tá vendo não seu disgreta?
Xxx: Dialeto interessante - diz novamente o homem de gravata vermelha - Eu sou o Marcos.
Lívia: Não tinha uma faca mais limpa para colocar em mim? - pergunto ignorando totalmente o que ele falou.
Xxx: Chefe, essa vadia está me irritando já - diz o que estava me segurando.
Marcos: Só preciso de uma foto, e vocês podem apagar ela - diz ríspido - Ou melhor, um telefonema.
Vejo ele tirar um celular do bolso e logo o coloca na orelha. Tento manter meus olhos abertos mas é quase impossível pela enorme fraqueza que estou sentindo, talvez tenha perdido muito sangue. Merda.
Enquanto lutava para manter-me consciente, eu estava tentando entender tudo o que Marcos falava, mas infelizmente parecia tudo sem sentido algum para mim.
Mantive meu olho fixo em meu corpo, ele estava todo cheio de manchas roxas e com alguns cortes por ele todo. Eu estava somente de calcinha e sutiã.
Que tipo de pessoas doentias eles são?
Marcos: Você não vai dormir - diz e faz um sinal para um dos homens que sai da sala - Seu querido Dylan é um péssimo mentiroso, como acreditou que ele te amava?
Lívia: Nem me lembre - falo irônica.
O homem volta com um balde cheio de água e joga em mim. Agora entendi o porquê estava somente de peças íntimas.
Desgraça, que frio.
Fico quieta olhando para meu corpo descoberto e agora molhado. Quando apareceu esses roxos em meu corpo? Puta que pariu.
Marcos: Boas notícias - diz desligando o telefone - Seu marido de pau pequeno não tem nenhum plano para te resgatar. Então vamos poder aproveitar muito até eu falar o que quero para te soltar.
Lívia: Você é nojento - falo com o resto de força que tenho - Por isso teve que me sequestrar, sabe que ele é melhor que você.
Marcos: Cala a porra da boca - diz e me dá um tapa na cara - Sua vadia imunda.
Lívia: Concordamos nisso - falo - Eu realmente estou imunda por causa dessa faca ridícula.
Quando termino de falar Marcos rapidamente puxa a faca da minha coxa e fura a outra com a mesma faca.
Marcos: Espero que isso faça você calar a boca - diz bem perto do meu rosto e eu cuspo nele - Não queira me irritar, você não sobreviveria.
Lívia: Eu vou te matar - digo com todo o resto de força que tinha.
Marcos: Pra isso você tem que estar viva - diz e sai da sala me deixando sozinha.
Idiota, escroto, filho da puta do caralho, esse disgreta.
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VOTEM ❤️
OI MEUS AMORES, QUERIA AVISAR QUE JAJA VOU LANÇAR UM LIVRO NOVO E GOSTARIA QUE TODOS VOCÊS FOSSEM LER ELE DEPOIS.
ELE ESTA PREVISTO PARA SER LANÇADO NO COMEÇO DO MES QUE VEM ENTÃO VAO TODOS LA VER DEPOIS. A HISTORIA JA ESTÁ NO PERFIL E SE CHAMA "A BAILARINA"
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Casada com o dono da máfia
FanfictionLívia é uma advogada de sucesso e sempre teve isso em mente de que iria ser uma ótima advogada. Em um de seus trabalhos ela prende um dos maiores mafiosos de NY irritando assim seu irmão Dylan. em uma estratégia de soltar seu irmão da cadeia Dylan...