Casada com o dono da máfia

capítulo 5

Livro- casada com o dono da máfia - cap 5

Lívia

Acordo com o som irritante do despertador, me viro de um lado para o outro irritada, mas me levanto rapidamente quando lembro que dia é hoje, o grande dia.

Eu já sabia que se ele fosse preso ele iria para uma cadeia de colarinho branco, já que ele era muito influente e tinha metade das pessoas de NY na mão. Mas mesmo assim estava muito confiante.

Me levanto e vou direto ao banheiro tomar uma banho e lavar meus cabelos, sai alguns minutos depois. Me sento na penteadeira que tem em meu closet e começo a arrumar meu cabelo fazendo um lindo coque com os cabelos muito bem alinhados.

Vou em direção onde fica minhas roupas e decido usar uma saia preta justa que ia até meus joelhos juntamente com uma blusa branca de botões, calço um salto preto e pego uma bolsa branca.

Desci as escadas já pronta, me sento na mesa pegando apenas uma torrada para comer, tive que contratar uma cozinheira já que eu e Berta somos péssimas na cozinha.

Olho em meu celular e já são 7h e eu teria que estar no tribunal as 8h.

Me levanto após comer minha torrada e vou em direção ao meu escritório pegando uma enorme pasta cheia de provas contra o Sr. Max, na pasta também havia prints de ameaças que seu advogado havia me feito.

Vou para a sala indo em direção a porta, saio de casa trancando a mesma já que a cozinheira já tinha ido embora pois já havia feito o café da manhã e também deixou o almoço na geladeira, somente para eu esquentar.

Logo chego ao tribunal com 20 minutos de antecedência, logo chega a hora do julgamento e eu estava com as pernas bambas de tanta ansiedade, adentro a sala indo em direção a mesa que tinha na frente do juiz, coloco minha bolsa sobre a mesa e espero a entrada do juiz.

O juiz já está em seu lugar e deu início ao julgamento

-Gostaria de chamar o Sr. Max Donavan para ser a minha primeira testemunha- digo me levantando e o encarando.

- Pedido aceito- o juiz diz fazendo Max me olhar incrédulo- Prociga Sra. Rodrigues.

Max vai até onde deveria se sentar para testemunhar e faz o juramento de falar somente a verdade.

- Sr. Donavan, o Sr. já ouviu falar de uma máfia chamada Los família? - pergunto me aproximando.

- Obviamente que sim, até onde eu sei ela é a mais conhecida de NY- ele diz em um tom de deboche.

- Ok, me deixe reformular a frase. O Sr. conhece alguém que faça parte dessa organização?

- Não senhorita Rodrigues- dia dando um sorriso.

- Então me explique essa foto- digo indo até a pasta pegar a foto de Max com um membro da máfia que foi recentemente preso- se o senhor não conhecia ninguém, como estava em uma reunião misteriosa com ele e outros caras?

- Especulação juiz- o advogado de Max se levanta rapidamente para dizer isso.

- Sra.Rodrigues, se não tem uma conclusão sobre isso terei que aceitar- ele diz me olhando.

- Ok, irei reformular a frase - digo me recompondo- O senhor poderia nos dizer sobre o que era aquela reunião?

- Assunto da empresa, super confidencial- ele diz me encarando.

Vou até minha mesa novamente pegando um papel que continha matéria dessa reunião.

- A sua empresa faz especificamente oque?- pergunto.

- Carros obviamente- ele diz debochado.

- Então isso não era uma reunião de sua empresa- digo lhe entregando o papel, e entregando uma cópia para o juiz- Poderia nos dizer o que esta escrito no papel senhor?

- Está escrito sobre a enorme compra que a firma Donavan fez- ele diz.

- Continue por favor- digo.

- A enorme compra de armas...- ele diz deixando os jures chocados.

- E essa compra está no nome de quem?- pergunto me aproximando ainda mais.

- No meu- ele diz- Mas eu assino muitas coisas sem olhar.

- Sr, eu tenho certeza que você olha tudo para não sofrer um golpe- digo voltando para minha pasta- Aqui tem alguns outros documentos sobre a mesma máfia fazendo contrato com outras "empresas" supostamente fantasmas, contratos de bilhões de dólares.

- Especulação novamente Sr. juiz- o advogado se entromete novamente.

- Negado Sr. Morris- o juiz diz meio irritado- prociga Sra. Rodrigues.

- Sr. Donavan, poderia me explicar essa outra foto? - digo lhe entregando uma foto onde ele segurava uma arma.

- Sou eu segurando uma arma- ele diz- Eu tenho porte de arma.

- Infelizmente eu pesquisei sobre isso Sr. e não tem não- digo o deixando perplexo.

- Meu cliente precisa de um recesso- Sr. Morris interrompe novamente.

-10 minutos- o juiz diz batendo o martelo

Saio da sala com as pastas indo em direção ao bebedouro na intenção de tomar água.

Vejo Max e seu advogado se aproximar de mim, então rapidente peguei minha caneta gravadora e a liguei.

- Sra.Rodrigues- Max diz se aproximando- A senhora não tem a mais chance - ele diz sussurrando em meu ouvido.

- Max não se aproxima tanto assim, pode se encrencar- seu advogado o repreende- Mas ela não ganha mesmo.

- Você realmente se aprofundou sobre minha vida, e posso dizer que tudo o que falou você acertou, mas essas provas são inconsistêntes sem uma testemunha, mesmo eu fazendo parte da máfia- ele diz dando um sorriso debochado.

- Nos vemos em 3 minutos senhores- digo saindo e pegando a caneta que estava escondida em meus seios.

- Consegui- digo a mim mesma.

Entro na sala e todos entram atrás de mim, logo em seguida o juiz entra nos fazendo ficar todos de pé.