capítulo 32

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Dylan

Não é possível que ela vai ignorar todos os meus presentes, ainda tive que fazer frases idiotas para ela... Como se eu tivesse arrependido.

Eu estou e muito, mas isso não faz meu tipo e nunca fez. Não sou cara que pede desculpas, e muito menos que sente algo por alguém.

O que eu sinto por Lívia talvez seja apenas atração... Deve ser isso mesmo.

Olho no espelho e meu rosto ainda tava com o maldito curativo. Depois que Lívia me bateu e saiu pela porta alguns seguranças veio me ajudar, mas fingi que estava tudo bem.

Eu fui direto para o hospital e adivinha... Ela quebrou ele certinho, não sei se fico orgulhoso por ela ter se defendido ou irritado por ter sido em mim.

Acho que ela devolveu o tapa que eu tinha lhe dado a alguns dias atrás, se eu estiver certo fudeu pra mim, porque se irritar ela na próxima é capaz dela quebrar meu pau.

Já eram  9h da manhã e mais uma vez eu estava na empresa resolvendo algumas coisas da máfia.

A alguns dias eu descobri um dedo duro e até agora ele está sendo torturado, mesmo eu sabendo que irei mata-lo em alguns minutos. Já não aguentava mais escutar ele pedindo perdão.

Saio do escritório e vou até o porão onde somente eu e algumas pessoas da máfia tinha acesso. Entro nele e vejo o rapaz jogado no chão gemendo de dor.

Dylan: Você não deveria ter feito essas coisas - digo me aproximando dele - Ainda mais com a minha máfia? Tudo isso porque queria meu lugar?

Xxx: Você é um lixo, não deveria nem ser o chefe dessa máfia - diz quase em um sussurro - E ainda tá de quatro por uma vadia qualquer.

Dylan: Diferente de você, eu posso fazer o que bem entendo- digo dando um tiro em sua perna - Mas se bem que é legal ver você implorar por sua vida miserável.

Dou mais alguns tiros em seu corpo sem mata-lo, ouvi seus gritos pedindo socorro, mas logo depois parou pois já estava morto com a bala que eu acabei de dar em seu peito.

Me senti irritado quando escutei aquele idiota falar de Lívia... Óbvio que não estava de quatro pra ela, ainda não.

Me limpo tirando os respingos de sangue do meu rosto e subo para a minha sala. Jogo meu terno em qualquer lugar e começo a revisar alguns papéis qualquer.

Lívia

Já tinha se passado duas semanas desde que Dylan e eu terminarmos. Eu realmente gosto muito dele, mas o jeito que ele falou e depois me deu um tapa na cara ainda. Aquilo era ridículo... Ok eu devolvi o tapa.

Parando para pensar... Ele também nunca demonstrou muito amor por mim também, sempre fazia as coisas parecendo que queria algo em troca. Talvez fosse só impressão minha.
Desde o dia que Dylan saiu de casa ele me manda vários presentes todos os dias, e cada um deles tem um bilhete escrito. Eu não aguentava mais ver tantas flores em minha frente e sabia que ele só iria parar se eu fosse falar com ele.

Já eram 9h da manhã então decido ir até sua empresa que não ficava tão longe da minha.

Estaciono o carro na frente da mesma e saio indo em direção a recepção.

Lívia: Vim falar com o Sr.Rodrigues - digo para a recepcionista.

Xxx: Ele não quer os seus serviços agora - diz me olhando de cima a baixo.

Lívia: Ou você avisa que tem uma pessoa esperando pra falar com ele, ou em entro e você será demitida - digo blefando.

Xxx: Vou ter que arriscar ser demitida - diz debochada - Olha pra você... Acha mesmo que ele vai querer falar com uma pessoa assim agora?

Olho para minha roupa e não enxergo nada de mais... Eu estou com um vestido curto vermelho e uma maquiagem básica, e de salto.

Lívia: Ok - digo indo para o elevador.

Xxx: Seguranças.

Antes dos seguranças me alcançar as portas do elevador se fecha me fazendo suspirar aliviada. Eu já sabia qual era a sala do Dylan então não demorou muito tempo até eu entrar.

Abro sem bater na porta e vejo um Dylan com grandes olheiras e com a roupa já bagunçada juntamente com seu cabelo, ele estava de óculos lendo alguns papéis.

Lívia: Temos que conversar - digo chamando sua atenção.

Sinto meus braços serem agarrados e só aí lembro que os seguranças estavam atrás de mim... Droga.

Dylan: Deixem ela - disse fazendo eles me soltar - Diga.

Entro fechando a porta e me sento em sua frente cruzando as pernas atraindo o olhar dele para elas.

Lívia: Tem que parar de me mandar aquelas flores. Não tenho mais espaço pra elas.

Dylan: Eu paro - diz me fazendo sorrir - Se você aceitar viajar comigo... Por uma semana.

Casada com o dono da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora