Cap. 56

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[As coisas estão começando a voltar a paz no Loonaverse. Como vocês estão se sentindo? Espero que não tenha desapontado vocês hahahah - Xoxo Bear 🐻🍑]

Pov Narrador

— PARAMÉDICOS! ONDE ESTÃO OS PARAMÉDICOS? AQUI! VENHAM AQUI! - o policial gritava enquanto fazia o possível para manter Hyunjin de pé junto de Heejin.

Finalmente liberdade... foi o que passou pela mente da maior naquele momento... mas a vida parecia estar deixando seu corpo também.

Assim que os paramédicos a seguraram e a colocaram na maca Hyunjin perdeu seus sentidos. Não importava o quão alto Heejin gritasse, nada ela poderia fazer e Hyunjin não iria ouví-la.

Os paramédicos empurravam Heejin para fora do seu caminho e gritavam por alguém para acompanhar a garota desacordada.
Claramente Yves já corria para dentro da ambulância e Chuu pegava sua irmã nos braços.
Estavam ambas tão preocupadas.

— Você mal voltou e eu já quase perdi você! Você nunca devia ter voltado de Paris! - era a única coisa que Chuu podia dizer, não conseguia pensar em nada mais naquele momento, só no alívio.

Alívio.

A única palavra capaz de traduzir tudo o que acontecia ao redor.

•••

Naquele momento a ambulância deixava o lugar com Hyunjin e Yves.

Os paramédicos estabilizavam a situação da jovem, Yves segurava firme a mão de sua amiga e mantinha seu pensamento focado. “Ela vai ficar bem, não permiti que morresse.”

Cada uma lidava de uma forma. Era sua melhor amiga ali, estava aliviada, mas não seria fraca, não se deixaria cair, sabia que Hyunjin estava viva e ficaria bem, precisava se manter forte para quando fosse cuidar dela.
Era nisso que pensava. Pobre Yves. Mesmo após tanto tempo continuava pegando fardos que não deveria. Ela não precisava ser forte a todo momento...

A parte mais dolorosa foi ligar para os pais da amiga e explicar toda a situação. Logo todos estariam no hospital junto dela.

Naquele momento Hyunjin passava por uma cirurgia para tirar a bala e era remendada. Pontos na testa, tala em um dos braços, perna e costelas enfaixadas. O estrago foi grande.

— Três costelas quebradas, um ferimento de bala, uma leve rachadura no braço, um corte profundo na cabeça e diversos hematomas por todo corpo... Kim Hyunjin tem realmente desejo pela vida. Qualquer um em seu lugar não teria aguentado por muito tempo. Não posso chamar de sorte. Ela lutou pra viver. E agora vai precisar que cuidem dela.

O médico dizia pacientemente olhando para os pais de Hyunjin e para Yves.

— Quando ela ficará boa?

— É cedo demais pra pensar nisso. Suas costelas vão melhorar em até dois meses. Seu braço ficará bom logo. Os hematomas vão sair com os dias e pode ser que sua cabeça continue doendo por mais tempo pelas pancadas. A verdade é que Hyunjin precisa de repouso absoluto. As costelas foram a pior parte. Nenhuma atividade deve ser feita. Ela vai poder voltar pra casa amanhã a noite se tudo estiver bem. Por hora deixem-na descansar. Vão pra casa. Você principalmente Sooyoung. Ela não vai acordar logo e você parece exausta.

O médico alertou a jovem pela milésima vez, só para ser ignorado. Ele já sabia dos eventos, estava claro que Sooyoung não havia descansado um minuto sequer.

Naquele momento ela se aconchegava em alguma cadeira na sala de espera. Esperando... esperando os pais de sua amiga saírem para que a visse, esperando que ela acordasse... só... esperando. Inutilmente.

Nem percebeu quando pegou no sono sentada ali. Somente se deu conta quando uma mão quente acariciou seu rosto e chamou por seu nome.

— Sooyoung. Vamos pra casa. Você precisa comer e descansar. - quando subiu seus olhos ali estava Sunmi. A mulher usava uma calça de moletom preta acompanhada de uma blusa moletom cinza e em seus pés um tênis marrom claro. Seus cabelos estavam levemente molhados e exalavam um cheiro refrescante. Indícios de um banho recente. Ainda era possível sentir o calor que emanava de Sunmi. - Eu disse que estaria aqui por você.

Sunmi sorriu levemente enquanto levantava Sooyoung da cadeira para aconchegá-la em um abraço.
Já na entrada do hospital, Chuu e Olivia recebiam Yves da mesma forma.
Nada era mais caloroso que um abraço.

— Vamos pra casa! É hora de comer!

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