Capítulo 32

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Confesso que aquela pessoa me deixou bastante curiosa, mas eu odeio quando pegam meu número sem minha permissão. Voltei pro meu mundinho mas logo fui interrompida por alguém batendo na porta. Estranhei, pois eu não estava esperando ninguém e resolvi que não atenderia, mas bateram mais vezes. Levantei e fui até a porta, quando vi um homem que me parecia familiar, ele estava apavorado e muito sujo.
– Oi, desculpa bater assim na sua porta mas é fui assaltado aqui na frente e preciso ligar pra minha equipe... pode me emprestar seu telefone?
– É... claro, entra aí, você tá bem? - dei espaço para que o homem entrasse e fechei a porta, mas não saí de perto nem por um segundo.
– Sim, estou bem, obrigado. É... onde tá o telefone? - ele deu um sorriso sem graça.
– Ah, claro, tá do lado do sofá.

Eu sabia que conhecia esse homem de algum lugar, mas não conseguia lembrar. Não demorou muito pra equipe dele atender e assim eu descobri de onde eu conhecia ele. Fiquei em choque, nunca imaginei que fosse receber essa pessoa na minha casa, mesmo que em circunstâncias ruins. Mas tentei fingir naturalidade.

POV Marília:

Eu passei a noite toda dando carinho pra minha ruiva, e deu pra ver que ela estava feliz com aquilo. Não sou uma pessoa fria, mas minha linguagem de amor é diferente da linguagem da Maiara. Durante a noite recebemos muitos olhares maldosos, e um deles chegou a vir falar conosco, o que foi bem desagradável já que ela quase bateu na minha pequena.
Quando vi que ele levantou a mão pra ela, eu levantei da cadeira e me meti na frente na mesma hora, queria ver se ele teria coragem de me bater.
– NÃO ENCOSTA NELA, VOCÊ NÃO VAI QUERER FAZER ISSO! - falei já na frente da ruiva, que estava encolhida de medo.
– Vocês são duas nojentas, sai da frente da sua namoradinha que ela tem que apanhar pra aprender a não beijar mulher! E depois eu vou mostrar pra ela o que é bom, ela vai ver!!! - ele disse isso e começou a tentar chegar na Maiara.
– Se for pra bater em alguém cê vai bater em mim, nela você não vai encostar NEM UM DEDO! - gritei a última parte, empurrando ele pra longe.
– Você não tem mais salvação, feias ficam com mulheres, mas essa ruivinha aí dá pra comer ainda - ele estava voltando.
– Você nos de licença, eu vou chamar a polícia pra te tirar daqui. - peguei o celular e dei pra Maiara, pedindo pra ela ligar.
– Amor... vamos pra casa, por favor. - o olho dela estava cheio de lágrimas.
– Chama o carro, e vamos lá pagar a conta.

Maiara chamou o carro e eu não saí do lado dela nem por um segundo, fomos até o caixa e pagamos a conta. Lá fizemos reclamação pois nenhum segurança expulsou aquele homem do estabelecimento e eles não disseram absolutamente nada. O carro chegou e nós fomos embora.
No carro Maiara pareceu mais tranquila, ficou deitada no meu ombro acariciando minha mão, que estava entrelaçada à dela. Fomos o caminho inteiro em silêncio, mas não um silêncio constrangedor. Chegando em casa minha mãe já estava dormindo. Quando eu tranquei a porta a ruiva me agarrou e começou a me beijar. Não perdi tempo e peguei ela no colo, apertando sua bunda e indo até o quarto. Chegamos no quarto e eu fechei a porta, ainda com a minha pequena no colo. Fomos pra cama e voltamos a nos beijar.
Começou com um beijo lento e quente, uma mistura perfeita de amor e tesão.

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Capítulo de bom diaaaa ❤️ espero que gostemmm ❤️❤️❤️

Beijos da Lua ❤️🌙

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