chapter six

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SENTADO NO SOFÁ DA BOATE, alterno entre fumar  meu cigarro e virar a bebida

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SENTADO NO SOFÁ DA BOATE, alterno entre fumar meu cigarro e virar a bebida. As memórias do meu encontro com Antonella Garcia vêm à minha mente.

Ela está completamente diferente. O jeito daquela garotinha desapareceu e deu lugar à sensualidade de uma mulher. O que não muda é o seu olhar. Ela tem olhos que seguram qualquer um para si mesma.

Em que diabos estou pensando? Eu não deveria nem notar aquela mulher.

Eu disperso meus pensamentos e vejo que meu avô me enviou uma mensagem perguntando se eu não vou ao jantar da empresa.

Isso é uma droga! Minha família segue naquele em que sou irresponsável só porque não quero seguir o que eles querem para mim.

Por que simplesmente não aceitar que a vida é minha e que eu posso fazer minhas escolhas? Isso é muito estressante.

- Você está sozinho, gato? - Eu me assusto com uma mão no meu ombro e me viro em sua direção, vendo uma ruiva olhando para mim com malícia.

Quando eu ia responder a ruiva, vejo Antonella entrar na boate acompanhada por seu irmão e uma mulher. Tenho atraído muitos problemas ultimamente.

- Ei! Você entrou em outra dimensão? - a mulher chama minha atenção e eu balanço a cabeça concordando, bebendo um pouco da minha bebida e concordando com a minha cabeça.

- Você não quer sair daqui? - Ela coloca as mãos na parte de trás do meu pescoço e mantém uma carícia lá.

- Ainda é cedo, nos encontraremos novamente mais tarde.

Eu dou uma piscadela e me levanto indo para Antonella, que agora está sozinha.

- Você realmente veio para ficar, Princesa Garcia? - Eu pergunto e ela se assusta com a minha voz perto do pescoço.

- Você está louco? Eu quase morri de medo. Por que você quer saber? - ela pergunta com a sobrancelha arqueada e eu olho em volta olhando se o irmão dela está por perto.

- Nada, curiosidade. - Eu peço uma dose de tequila e viro de uma vez.

Eu assisto Antonella olhando para a minha mão encostada no balcão. Eu rio e ela olha para mim.

- Você gostou das tatuagens? - Eu pergunto e quando eu ia responder, sinto alguém me puxando pela camisa.

Por reflexo, dou um empurrão na pessoa e quando vejo que é Vincenzo, reviro os olhos.

- O que você quer com minha irmã, Filipe? - Ele pergunta com os olhos tomados por um tom escuro que eu julgo ser raiva.

- Nada, eu só vim cumprimentar minha vizinha. Por que tanta agressividade, Enzo? - Eu respondo e acho que ele sente o meu deboche, porque está vindo em minha direção.

Eu dei uma risada e ele dá um soco na minha mandíbula.

Naquele momento, sinto uma raiva pegando meu corpo e partindo em sua direção, retribuindo seu soco com outro e ouço Antonella gritar ao nosso lado, tentando separar a luta.

Continuamos trocando golpes e sinto uma queimação e o sangue na parte das minhas sobrancelhas, mas fico tranquilo quando vejo o sangue escorrendo do nariz de Vincenzo.

Os seguranças nos separam e ele aponta o dedo para mim.

- Fique longe dela, droga! Eu não me importo com suas atitudes rebeldes para chamar a atenção, mas simplesmente não mexa com ela.

- Sinto muito, senhor certinho. Eu não me importo com você ou com ela.

Eu saio daquela boate de merda e vou em direção ao meu carro. Eu acendo um cigarro de maconha e aperto meus punhos tentando controlar essa raiva que está dentro de mim.

Esta Antonella é um problema. Essa maldita família só me atrai problemas.

Talvez eu deva seguir o conselho de Júlio e ficar longe deles.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora