chapter nineteen

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HOJE FOI AQUELE DIA DE TORRAR todo o meu dinheiro com minha melhor amiga Mel

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HOJE FOI AQUELE DIA DE TORRAR todo o meu dinheiro com minha melhor amiga Mel. Compramos bolsas, sapatos, perfumes, lingerie, roupas e até assistimos a um filme no cinema, comendo muitos doces e pipoca. Isso em plena luz da manhã, porque não há limites para Mel e Antonella.

Eu sempre fui apegada à minha família, então nunca senti tanta necessidade de ter muitos amigos. Eu passei por várias situações chatas de pessoas querendo se aproximar de mim por status. Aparentemente, ser "amigo" de uma Garcia faz você subir no conceito da sociedade. Eu acho que tudo isso é besteira.

Com Mel foi diferente, não consigo explicar, mas assim que coloquei meus olhos nela, vi muita sinceridade e pureza vindo de lá. Conversamos e depois vimos que tínhamos muitas coisas em comum. O tempo passou e começamos a incluir uma e a outra em todas as nossas programações. Hoje eu agradeço muito por ter uma melhor amiga autêntica e feliz que me faz sentir leve.

- Amiga, honestamente, acho que exageramos as compras.

Eu distraio meus pensamentos e olho para o minha amiga que está apontando para o chão onde está as várias sacolas com nossas aquisições.

- Foi apenas para descontar o tempo perdido que estava longe e não repetimos este programinha, Melzinha.

- Será que cabe tudo no meu carro? - Ela fala preocupada e eu rio.

- Vamos almoçar no Garcia, amiga. Vou ligar para o braço direito do meu pai vim pegar as nossas compras e levá-las para minha casa. Quando chegarmos lá, separaremos suas coisas e eu te ajudo a levar para o seu apartamento.

Ela concorda com a cabeça e eu chamo Guto para vir e fazer esse pequeno favor. Expliquei a ele que ia almoçar no restaurante e ele disse que me encontraria lá.

- Ah, isso é tudo! Comer na melhor rede de restaurantes do Rio de Janeiro com minha linda e gostosa melhor amiga. Inclusive, seu cabelo está lindo! Aquela máscara que compramos na internet é realmente muito boa.

Meu cabelo é loiro como o da minha mãe, na verdade, eu sou a cópia fiel dela. Vincenzo, por outro lado, tem olhos azuis como os da minha mãe, mas seu cabelo e alguns traços do seu rosto são os mesmos do meu pai.

- Você é louca, amiga. Vamos, estou quase morrendo de fome.

- Você devorou um enorme balde de pipoca e comeu um pedaço de torta e ainda está com fome? - Ela fala incrédula.

- Claro, estou na fase de crescimento.



• • •



Depois de chegar ao restaurante, ficamos surpresas com uma recepção calorosa que meu pai preparou. Ele fez questão de nos acompanhar no almoço e trocamos muitas risadas. Meu pai tem um relacionamento muito bom com meus amigos, especialmente com Mel, que ele diz que considera filha.

Agora vamos voltar para minha casa. Por mais que eu goste de ocupar meu dia com compras, sempre fico exausta.

Passamos pelo portão depois de ter minha entrada limpa pelo sistema de segurança que reconheceu meu rosto, Mel dirige em direção à mansão da minha família.

- Tonton, você já decidiu sobre a sua marca de roupas?

- Tenho algumas reuniões esta semana, acho que vai acontecer. Provavelmente começaremos com a loja virtual, até que eu organize um espaço inteiro do meu jeito para configurar a loja física. Mas vou esperar para começar a produção de algumas peças que já desenhei.

- Eu já aceito ser sua modelo antes mesmo do convite. - Ela fala e eu beijo a bochecha dela.

- Você já é minha garota propaganda, amor!

Agora estamos passando em frente à mansão Cavaleiro e Mel freia abruptamente o carro.

- Você está louca, amiga? O que aconteceu? - Eu pergunto assustada.

- Eu conheço aquele carro. - Ela fala e abre a porta, saindo e indo em direção ao carro.

- Mel Bacelar, volte aqui, sua louca!

- Amiga, é o carro do Caio!

- Que Caio, garota?

- O que eu te disse que estava fazendo sexo ontem quando você me ligou para agendar nosso horário M and A hoje.

- Meu pai do céu! Ele deve ser amigo do... - antes de terminar minha fala, Filipe e dois outros homens vêm em nossa direção. Vejo que os machucados de Ret já estão melhores.

O do meio abraça Mel e dá um beijo rápido.

- O que você está fazendo aqui, Mel? - Ele pergunta enquanto coloca um dos braços no ombro da minha amiga.

- Então é aí que está o seu néctar, abelhinha? - O outro homem fala e Filipe dá um pequeno sorriso.

- O quê? O que você quer dizer com isso? - Mel pergunta curiosamente e eu logo entendo que provavelmente é uma piada pelo nome dela.

- Nada! Mas você não me respondeu.

- Estou indo para a casa da minha melhor amiga, Antonella Garcia. - Ela me puxa pelo braço e eu cumprimento Caio.

- Olá! Você deve ser o Caio, certo?!

- Sim, eu também ouvi falar de você. - Ele rapidamente olha para Filipe, que logo disfarça seu olhar em outro lugar.

- Espero que bem então.

- Oh meu Deus, outro que vai para a Grécia. - Eu olho para ele sem entender. - Prazer em conhecê-la, eu sou Gustavo.

- Oi! Como você está? - Eu sorrio para ele.

- Eu não acho que este precise se apresentar, certo? - Ele aponta para Ret.

- Definitivamente não! - Eu respondo e logo me repreendo quando todos olham para mim.

- Uau, que agressiva, Nella. Olá, Mel! - Ele cumprimenta minha amiga, que responde com um tchauzinho.

- Gostei do apelido, Filipe. - Minha amiga fala com deboche. Eu finjo que não ouvi os dois e me viro para Mel.

- Amiga, estou muito cansada. Vou para casa logo, você me encontra lá. Vou deixar a porta aberta.

Ela concorda e eu rapidamente me despeço de todos.

Ainda longe, posso ouvir Gustavo murmurando um "Eu sou o padrinho que vai fazer o discurso e nem quero saber". Que homem louco, mas ele parece ser legal.

Interessante, então Filipe tem sua gangue e não é um lobo solitário como eu pensava que ele era.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora