chapter sixty-two

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- LIPE, ESTOU FALANDO SÉRIO! Não aguento mais

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- LIPE, ESTOU FALANDO SÉRIO! Não aguento mais. - Antonella fala depois de sentir minha língua passeando pelos seus seios.

- Qual foi, princesa? Me deixa ser feliz. - Beijo sua boca e ela empurra meu rosto de lado.

- Sabe que precisa ir, né? - Ela pergunta.

- Infelizmente, sim. - Afundo meu rosto no seu pescoço e ela abraça meu corpo. - Me desculpa, tá?

- Pelo que, Lipe? - Ela puxa meu rosto e desliza seu nariz pela minha bochecha.

- Por ter sido um babaca com você naquele dia, eu sei que isso que te motivou a vir aqui querer terminar nosso lance. - Fecho meus olhos inspirando seu cheiro e sentindo um arrepio na coluna só de pensar o caos que seria ficar sem ela. - Eu te dou a minha palavra que vou tentar ser melhor.

- Não precisamos falar disso agora, ok? Só peço que você tenha maturidade para vir conversar comigo ao invés de ficar criando coisas aqui. - Ela toca os dedos na minha cabeça.

- É uma merda ser eu na maioria das vezes. - Nella franze o cenho.

- Eu ainda vou te ver sorrir em frente ao espelho para seu reflexo por ter orgulho de si mesmo, Lipe. - Eu solto um suspiro incrédulo.

- Você segue sendo boa demais, esperando sempre o melhor das pessoas. - Tento me desvencilhar do seu abraço, mas Nella faz pressão com as pernas, me mantendo no calor do seu corpo.

- Talvez seja. - Ela desenha os traços do meu rosto com seus dedos. - Ou talvez seja porque eu sei que você não é este monstro que acredita ser. Você não tem culpa da maioria das coisas que te aconteceram no passado, talvez até tenha de algumas, mas pode fazer do seu futuro algo diferente.

- Linda! - Falo depois de olhar para a imensidão azul dos seus olhos que tanto gosto por alguns minutos em silêncio. - Agora já vou pegar meu rumo.

Beijo seus lábios doces e levanto vestindo minha roupa, antes que alguém apareça aqui.

- Já sabe o que vai usar na festa amanhã? - Ela pergunta enquanto vai até a mesa perto da cabeceira de sua cama, colocando uma água no copo e bebendo.

- Tem festa amanhã? - Visto minha camisa e observo meu pescoço meio vermelho. - Você fez um belo estrago aqui, né?!

- Não me julgue, Ret, você fez igual. - Ela aponta para as marcas arroxeadas no seu corpo. - Você não olha o grupo dos nossos amigos não?

- Não. - Respondo como se fosse óbvio.

- Por que isso não me impressiona? - Antonella fala em um tom de deboche. - O Guga vai fazer uma festa de Halloween amanhã às 22h.

- Isso é a cara dele! - Dou risada. - Nem fodendo que eu vou, prefiro ficar em casa.

- Claro que você vai, Ret. É uma ótima oportunidade para se fantasiar. - Ela bate as palminhas sorrindo.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora