chapter thirty

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CÁ ESTOU EU DENTRO DO MEU Audi indo em direção ao restaurante que marquei de almoçar com a minha mãe

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CÁ ESTOU EU DENTRO DO MEU Audi indo em direção ao restaurante que marquei de almoçar com a minha mãe.

Eu não consegui parar de pensar no pesadelo, precisava garantir que Violeta estava bem, mesmo que seja quase impossível naquela cova de leões.

Venho pensando em alugar um apartamento para mim, quem sabe minha mãe não aceite ir comigo.

Estaciono em frente a fachada do restaurante. Ele tem uma decoração meio rústica e é bastante aconchegante. Além disso, acho foda a comida daqui.

Vou em direção à mesa que reservei e me sento pedindo uma água enquanto espero Violeta.

Do nada começo a batucar meus dedos na mesa, começando a imaginar a melodia de uma música.

Foco meu olhar na enorme janela que está em minha frente e a paisagem começa a me inspirar. Pego meu celular abrindo no bloco de notas e suspiro fundo esperando as palavras certas virem.

Mal vindo ao submundo
Não é viagem é só o fim do mundo yeah, yeah
Minha coragem vai além do clima
Ninguém acima de ninguém
Liberdade acima de tudo
Tô preferindo ter a mente aberta uoh

Fecho meus olhos e desligo minha audição por alguns segundos, deixando somente a voz dos meus pensamentos e sentimentos falarem.

Tiro que vem de baixo não me acerta
Incrível é não sentir mais dor
Nível de jogador, atleta, oh
Cuidado com a ribanceira
O medo é a pior cadeia
A vibe multiplica só pra quem é
A vida é divertida, mas não é brincadeira

Pronto, acho que é isso. Mais dois versos que provavelmente ninguém nunca vai ouvir ou se identificar.

Escrevo para me vingar de tanta coisa. Essa é a minha válvula de escape e se eu tiver que morrer levando esse dom sozinho, pelo menos explorei dele e senti meus pulmões nas letras respirando por mim.

- Fefo? - Saio dos meus pensamentos e olho para minha mãe que está em pé, na minha frente.

Logo observo seus olhos escuros mais fundos e sua aparência um pouco abatida, além de parecer mais magra também.

Parabéns, Filipe. Você é um egoísta de merda!

- Oi, mãe! - Levanto e vou até ela, envolvendo-a em um abraço apertado.

- Meu Deus, como senti saudade de você, meu Fefo.

- Você tá bem, mãe? Eles te fizeram algo? Te machucaram ou ameaçaram?

- O que? Não, filho. Está tudo perfeitamente bem. - Olho sério e com uma pintada de deboche para minha mãe. Eu divido que eles não tenham feito nada. - É sério, Filipe!

- Eu duvido, mas tudo bem. Eu queria te pedir desculpas por ter sido tão egoísta e simplesmente ter sumido, não te dando a atenção que você merece. - Confesso que agora senti um pouco de vergonha de mim.

- Ei, não fica assim. Eu entendo que está sendo difícil para você. Se for parar para pensar, eu tenho mais motivos para me desculpar que você.

- Tá. Como andam as coisas lá? Estou pensando em alugar um apê e você pode vir morar comigo.

- Quanto à isso, fique despreocupado. Eu aluguei uma casa na Barra e minha mudança já está quase concluída. - Ufa, confesso que senti um alívio em saber disso. - Não existe mais motivos para temer e nem ser obrigada a morar naquela casa. Você já está bem com os Garcia e já sabe de toda verdade.

- Caralho, amém! Não aguentava mais ter que te suportar ali. E quanto a empresa? - Eu sei como minha mãe é apaixonada por aquilo lá e é a cara de Júlio apelar para isso.

- Seu avô me retirou do cargo de vice-presidente da empresa, mas irei trabalhar nas minhas ações por direito lá. Não se preocupe.

Conversamos mais sobre algumas coisas e Violeta me fez um convite para ir morar com ela. Eu sei que BK não se importa em me abrigar, mas talvez seja mais seguro estar com ela, para protegê-la se preciso for.

Apesar de tudo, talvez eu alugue um apartamento ou casa próximo à minha mãe. Gostaria de ter minha privacidade.

• • •



Vinte e duas horas e eu estou fazendo o que? Exatamente, enchendo a mente de maconha e bebida no bar de sempre, vulgo Deluxe, com meu melhor amigo Gustavo.

- Sabe o que eu estava pensando? - Gus pergunta.

- Não sei, mas tenho certeza que alguma besteira. - Ele levanta o dedo do meio e eu dou risada bebendo um gole do meu whiskey.

- Cala a boquinha, Ret. Falando sério agora - Olho para o mesmo com deboche, já que é impossível ele falar sério. - Como está se sentindo em relação à Antonella?

- Mas que pergunta é essa do nada? - Fui pego de surpresa.

- Olha, em uma dia estava eu pensando nas suas bodas de prata, bodas de diamante, bodas de ouro, bodas de esmeralda, bodas de rubi com ela e do nada, pá - Ele bate palma e faz uma cara de surpreso. - Você é a porra do irmão da loirinha. Não se sente estranho? Você queria ela antes ou quer. Pera aí, você quer ela ainda? Tipo, incesto, namoro proibido e coisas Dark?

- Pelo amor de Deus, Gustavo! Você vai me enlouquecer. - Ele fala demais e está me deixando confuso. - Não vou pegar a Antonella, se é isso que você quer saber. Na verdade, eu duvido muito que ela aceitaria isso.

- Então se ela aceitar você quer? Olha amigo, eu não sou ninguém para te julgar, mas como dizem que você é o diabo, se pegar a irmã vão ter certeza.

- Para de ser maluco, mano. Não quero a Nella, verdadeiramente. - Ele me encara e eu começo a ficar nervoso. - Sério mesmo.

- Eu vou fingir que isso me convenceu. Agora que você tem outra mansão, poderia pedir para fazerem uma festa igual aquele dia que eu faltei? Quero saber se essa sua nova família vai aceitar me adotar.

- Você é um palhaço, Gus. - Bato minha mão na testa e nego com a cabeça.

- Que você ama, mano. Eu também te amo, pecador! - Quando eu ia retrucar, ele levantou correndo para a pista de dança.

- Maluco. Eu não quero mais a Antonella, né?! - Faço a pergunta para mim e começo a beber para esquecer que eu realmente ainda acho ela extremamente encantadora.

Meu celular vibra e vejo que é uma mensagem de Gael.

Gael: Oi Filipe :) ! Amanhã pela manhã, vem aqui em casa para a gente conversar? Preciso falar com você.

Respondo um "Jaé" e me pego pensando o que exatamente ele queria.

















NOTAS

Capítulo meio sem graça só para desenrolar a história. Apesar disso, eu amo a vibe de Gustavo, me divirto muito!

Nos próximos capítulos, viveremos algumas emoções e vocês sabem que não temos um dia de paz nessa fic, porém amo vocês!

  Perdoem os erros ortográficos e volto em breve. Beijinhos da mami, obrigada por tudo!


BYE, BYE, VIDAS!

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora