Duas famílias e uma briga antiga. Em meio ao caos da melancolia e dos segredos, duas pessoas que sentem uma chama acendendo pouco a pouco. Mas nem todos os desejos da vida podem ser realizados.
O que eles fariam se esse amor fosse impossível de vive...
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ACARICIO A PELE CLARA DE NELLA enquanto ela me olha com uma expressão relaxada, com suas bochechas coradas e seu cabelo meio bagunçado. Sorrio ao ver que consegui deixá-la com a pele vermelha de prazer e não de vergonha, como falei.
Não sou um homem de muitas promessas, mas sempre que prometo vou até o fim para cumprir. E é por esta razão que ainda vou ver lágrimas de prazer rolarem pelo oceano dos olhos da minha princesa.
- Tem certeza que ninguém viu você entrando aqui? - Ela pergunta enquanto levanta do meu colo e pega um copo de água, bebendo tudo de uma vez.
- Certeza absoluta! Filipe Ret não daria um mole desse, princesa. - Apoio minhas costas na cabeceira de sua cama e ajeito meu pau na cueca que já está insuportavelmente animado por ter dado prazer à Nella minutos atrás.
Ela parece perceber minha situação e sorri perversa. Como se não já não bastasse estar em um ambiente sozinho com ela pelada, a danada agacha lentamente para pegar a camisa jogada no chão e vestir pelo seu corpo na mesma velocidade.
Confesso que eu estou maluco para foder com ela, mas não ousaria fazer isso aqui sabendo que todos estão em casa. Eu não costumo ter muitos limites nas minhas trepadas, além disso, seria muito ruim transar com Antonella e não poder ouvir seus gemidos e gritos de prazer.
- Algum problema, Lipe? - Nella senta na cama e me pergunta inocentemente, mesmo sabendo que ela está vestida com sua personalidade de diaba.
- Acho melhor ir para o meu quarto, você quando quer me deixa maluco. - Conheço meu autocontrole e eu não vou querer testá-lo agora.
Levanto torcendo o pescoço e indo em direção à porta. Antes que eu consiga destranca-lá, sinto as mãos de Tonton entrelaçarem no meu braço.
- Não quero que vá agora, dorme comigo? - Ela faz sua carinha de cachorrinho pidão.
- Caralho, princesa, você curte o perigo, né?! - Pergunto e vejo a mesma abrir um sorriso tímido.
- Prometo que não irei testar seu limite, apenas quero sua companhia. - Olho no fundo dos seus olhos. - Nem que seja para somente dormirmos.
Estudo a situação, mas balanço a cabeça em concordância, sabendo que eu sou incapaz de negar os desejos dessa loirinha.
Ela segura sua mão na minha e me puxa até sua cama, deitando e me dando espaço para deitar também.
Puxo meu celular ligando os alarmes mais cedo para acordar antes que eu outros e deixo em cima da mesa ao lado da cama.
Me aconchego em seus lençóis macios e sou atingido pelo perfume dos seus fios loiros, além de todo cheiro doce dela que paira pelo ar.
