chapter sixty-seven

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DEITADO NA AREIA DA PRAIA, observo no céu estrelado o vislumbre da lua e o silêncio sendo quebrado pela brisa do mar

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DEITADO NA AREIA DA PRAIA, observo no céu estrelado o vislumbre da lua e o silêncio sendo quebrado pela brisa do mar.

A voz de Gael ainda rondava minha mente e a ideia de alguém ter mandado matar minha mãe me deixa possesso. Mas eu precisava acalmar meus ânimos, agora mais do que nunca precisava agir com o sangue frio e analisar passo a passo. Agir no impulso era o que me fodia na maioria das vezes.

Quem poderia ter feito isso? Será que Pietra realmente seria capaz?

O pior de tudo era saber que não conseguiria chegar no culpado sozinho. Eu precisava de ajuda.

- Quem pode me ajudar a chegar no culpado e ter passe livre para mandar o filho da puta para a vala? - Sussuro.

Me levando tirando minha roupa e ficando somente de cueca. Paro em frente ao mar e me jogo na água mergulhando.

A água fria era bem-vinda no calor do Rio de Janeiro. Volto para a superfície e continuo com a cabeça à milhão.

- Já sei! - Como um estalar de dedos, minha mente traz a lembrança de um rosto que com certeza não vai se importar em me ver matar o mandante quando eu chegar até ele ou ela.

Saio do mar e pego minha roupa, indo em direção ao meu carro e abrindo o porta-malas. Pego uma toalha que sempre fica ali e seco meu corpo, vestindo minha roupa logo em seguida.

Entro no carro e começo a minha rota até o destino final. O morro do PZ.

Uma música de Rock explode o volume no som e eu suspiro sentindo o solo da guitarra gritar na minha mente.

O trânsito estava bem calmo, me possibilitando a acelerar o carro sem me preocupar em atropelar alguém.

Meu celular toca e vejo que se trata da Antonella me ligando. Resolvo não atender. Ainda estou chateado com ela.

Vejo que deixou um recado na caixa postal.

- Ret, eu sei que você está magoado, mas volta para casa. Vamos resolver isso juntos! Não faça besteira, por favor. - Ela diz e logo o recado se encerra.

Era estranho sempre que me dava conta de como o nosso envolvimento mexe comigo. O pior de tudo é que eu sei que gosto dela, e isso me faz agir como um idiota do coração mole às vezes.

Mas agora eu preciso focar em destruir quem me destruiu e manter o que me deixa fraco não é uma opção.

Chego na entrada do morro e estaciono meu carro, saindo e trancando o mesmo.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora