chapter fourteen

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ESTACIONO EM FRENTE AO HOSPITAL e notamos um movimento estranho, acredito que alguém já vazou que o neto de Júlio Cavaleiro sofreu um acidente e os jornalistas estão começando a virem para cá

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ESTACIONO EM FRENTE AO HOSPITAL e notamos um movimento estranho, acredito que alguém já vazou que o neto de Júlio Cavaleiro sofreu um acidente e os jornalistas estão começando a virem para cá.

-Tonton, vamos passar pela entrada dos fundos para evitar que alguém nos veja aqui. Vou enviar uma mensagem para Guto vir fazer nossa segurança discretamente.

Concordo com meu pai e pego minha bolsa. Saímos do carro e conversamos com um segurança, explicando a situação para que ele possa liberar nossa entrada pela parte de trás.

- Vin avisou que está na recepção 2 esperando notícias e a família de Filipe chegar, pai.

- Vamos lá!

Fomos à recepção e encontramos meu irmão bebendo um pouco de água, sentado meio abatido.

- Amém que vocês chegaram! Odeio hospitais e ainda mais quando vejo a situação da vítima do acidente.

Nós abraçamos meu irmão e ele explicou mais ou menos como isso aconteceu.

- Vamos esperar alguém da família chegar e vamos para casa, ok? Sabemos como é o Júlio e não quero nenhum problema com nenhum deles no momento.

- Filipe? Meu Deus, em que quarto ele está? Alguém me responde pelo amor do Senhor!

Violeta entra desesperadamente, sendo apoiada por seu irmão Augusto.

- Olá, Sra. Violeta! Ele está no quarto 27, mas o médico ainda não deu notícias.

Vincenzo se apressa para falar e Augusto revira os olhos. Violeta, por outro lado, vem em sua direção e envolve meu irmão em um abraço, que levou alguns segundos para retribuir. Acredito que ele se perdeu um pouco, meu irmão não gosta muito de um toque físico de pessoas com as quais ele não tem muita aproximação.

- Obrigada por trazê-lo aqui, Vincenzo. Eu sei que temos nossas diferenças, mas estarei disponível para ajudá-lo sempre que você precisar de nós. - Violeta fala e meu irmão acena com a cabeça e desliza a mão nas costas dela, tentando confortá-la.

- Tudo bem, irmã. Também não é para tanto. - Augusto puxa Violeta em seus braços e meu pai dá um passo em direção a ele, mas logo para quando eu seguro a sua mão querendo impedir que os dois entrem em uma briga.

- Parentes do Sr. Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria?

- Aqui, eu sou a mãe dele. Como ele está, doutor?

- Olá, boa noite! Eu sou o Dr. Benedito, estou no comando do Sr. Filipe. Ele está em uma situação um pouco séria. Ele fraturou duas costelas, teve alguns ferimentos na cabeça e, infelizmente, sofreu uma lesão abdominal. Ele perdeu uma grande quantidade de sangue devido a essa lesão, conseguimos estancar até o momento, mas a transfusão será necessária. Já fizemos alguns testes, sabemos que o tipo sanguíneo dele é O, você tem o sangue compatível ao dele ou é o pai?

O médico explica e estamos todos em silêncio. Violeta parece um pouco perdida, como se estivesse preocupada com algo. Claro, com um filho nesse estado, eu também estaria, mas parece haver outra coisa.

- Eu não sou compatível, e o pai dele não está aqui no momento.- ela responde nervosamente.

- Então ligue. Ele precisa vir aqui com urgência para fazer a doação. Infelizmente, não temos bolsas de sangue compatíveis disponíveis no momento. - Violeta segura fortemente a mão de Augusto.

- Eu sou do tipo O. - Meu pai fala e todos nós olhamos para ele. - Eu posso doar, já que é urgente e o caminho para a mansão é um pouco longe até aqui. - Meu pai fala olhando para os dois e o médico se apressa para responder.

- Vamos lá, então, você vai fazer alguns exames para descobrir se pode doar. Eu já volto com mais notícias.

Eles saem em direção a um quarto e Violeta se afasta com Augusto. Os dois parecem estar discutindo sobre algo e ela continua com uma feição bem preocupada.

- Você também achou isso estranho? - Pergunto ao Vincezo.

- Sim, mana. Espero que ele fique bem, não sei por qual razão, mas estou preocupado com o Filipe.

- Isso é muito estranho, você nem suportava ouvir o nome dele. Mas é só o seu lado altruísta falando mais alto, Vin. Vamos avisar o vovô?

- É melhor esperarmos o pai voltar. Eu quero sair daqui em breve.

A enfermeira veio até nós para nos informar que meu pai conseguiria fazer a doação e que levaria algumas horas.

- Acho que a noite vai ser longa, vou pegar dois cafés para nós.

Vincenzo fala e se levanta me deixando sozinha naquela sala enorme.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora