Duas famílias e uma briga antiga. Em meio ao caos da melancolia e dos segredos, duas pessoas que sentem uma chama acendendo pouco a pouco. Mas nem todos os desejos da vida podem ser realizados.
O que eles fariam se esse amor fosse impossível de vive...
vidas, eu nunca fui em um morro e nem em um baile lá, então se eu disser algo errado no capítulo sobre isso me desculpem, tá? <3
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UFA! A SEMANA FOI UM CAOS. Venho ocupando minha mente com trabalho e tem me distraído de tudo. Teté vem sendo uma parceirona e está me ajudando não só com a questão fotográfica, mas vários outros detalhes que pedem criatividade também.
- Grazie, Teté. Acho que é isso, você já está liberada.
- Valeu, chefinha, mas nós estamos. Fala sério! É sexta e você não vai ficar travada no trabalho novamente. Vamos nos permitir sair hoje. - Reviro os olhos e ela olha para mim esperando uma reposta ansiosamente.
- Ok, prometo que vou me manter longe de trabalho esse fim de semana. - Steff profere um amém e eu dou risada.
Meu celular toca e vejo que é Mel me ligando por FaceTime.
- Buongiorno gattina! Tudo bem? - Vejo seu sorriso se abrir na tela do celular.
- Tudo certo, amiga. Onde está?
- Almoçando com Steff, depois de uma série de reuniões. - Viro o celular em direção à cacheada e elas se cumprimentam com um gritinho.
E então engatamos em uma conversa agradável até que Caio apareceu na chamada e disse que Gustavo estava convocando todos nós para um rolê hoje à noite. Não especificou o lugar, mas marcamos de nos encontrar lá em casa.
- Será já começamos a nos preocupar para onde Gustavo vai levar a gente? - Steff era nova no grupo, mas já tínhamos nos encarregado de explicar direito como funcionam as coisas ali.
- Pelo o que sei dele, provavelmente. - Damos risada e bebo um gole do meu suco de amora.
- Chefinha, não é querendo ser maluca não, mas tem um homem sentado duas mesas depois da nossa que não para de te encarar. - Ouço a voz da cacheada e olho disfarçadamente.
Se tratava de um homem, aparentemente beirando a casa dos quarenta, de cabelo loiro escuro bastante liso e olhos da cor de mel. Rapidamente senti um arrepio no meu corpo e um incômodo no coração. Eu hein...
- Você é extremamente linda, mas ele está te olhando de forma muito estranha. Não acha melhor irmos? - Teté parecia preocupada e eu não estava muito diferente.
- Vamos sim. - Concordo imediatamente e só de imaginar um estranho perto de mim novamente me faz lembrar dos momentos com aquele sequestrador sociopata.
Steff levanta e vai até o garçom pedindo a conta, logo em seguida fazendo o pagamento já que a mesma fez questão, dizendo que toda vez eu que pagava.
Ela prende seu cabelo num coke enquanto vem com certa pressa até minha mesa e começamos a nos arrumar para sair.
Antes que eu feche minha bolsa, me assusto com um pigarreio perto de mim. Se tratava do homem esquisito com os olhos cheios de curiosidade perto de nós.
