chapter forty-nine

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O CALOR DO SEU CORPO ME AQUECIA

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O CALOR DO SEU CORPO ME AQUECIA. Seus lábios doces como mel me faziam ter a certeza de que nenhuma das outras centenas de bocas que beijei me causou o que ela me causa. A sensação de ter sua mão fina e delicada na minha pele que fazia queimar como brasa. Tudo é a perfeita medida de como nós dois nos encaixamos.

- Eu quis tanto fazer isso. Não consigo parar de pensar nos seus lábios desde a primeira vez que te beijei. - Ela fala sorrindo com os olhos fechados e eu posso jurar que senti meu coração voar da caixa torácica.

Eu toco nas suas bochechas rosadas e inspiro o cheiro doce que ela tem. Aproximo nossos narizes e sinto seus dedos deslizarem pela minha nuca de forma carinhosa.

- Você é a porra da coisa mais linda que meus olhos já viram. - Sussurro perto dos seus lábios e ela avança me beijando com vontade.

Retribuo de forma intensa e sinto um arrepio gostoso pelo meu corpo. Antonella me beija com desejo e eu não hesito em apertar sua cintura, fazendo com que ela monte em meu colo em busca de aumentar nosso contato.

Sua respiração de lenta, passa a ficar mais eufórica e os seus suspiros me afetam de tal forma que começo inevitavelmente a sentir minha calça apertada demais.

Nella arranha minha nuca e sinto ela remexer o quadril rebolando em meu colo, fazendo com que meu cérebro libere adrenalina.

Afundo meus dedos na carne de sua perna e deslizo uma das minhas mãos até sua bunda, apertando e aumentando a pressão ali.

Como um balde de água fria, ouço alguns barulhos de buzina lá em baixo. Rapidamente caio na real e me dou conta que estamos em cima de um prédio no TTK. Não é querendo julgar, já que trepei com mulheres em lugares piores, mas nenhuma delas era a Antonella. Eu não podia transar com ela aqui.

Por mais que o volume na minha calça me incomodasse e a fome de explorar seu corpo inteiro com a minha boca fosse em um alto grau, não queria que nossa primeira vez fosse em um lugar tão exposto.

- Acho melhor pararmos por aqui ou eu não vou conseguir me controlar. - Quebro o contato das nossas bocas e seguro seu rosto de forma delicada.

- Eu não quero que se controle, Lipe. Já esperamos tempo demais. - Puta que pariu! Esse apelido acaba comigo.

- Quero que seja especial para você. Além disso, não quero correr o risco de alguém ter a visão do seu corpo gostoso de lá de baixo. - Nella me olha de forma envergonhada e suas bochechas ficam ainda mais coradas.

- Não fique tímida, princesa. - Sorrio de lado e ela observa o ambiente se dando conta que não estamos com tanta privacidade assim.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora