chapter forty-one

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DEPOIS DE UM BANHO GELADO, paro em frente ao closet improvisado que Raul pediu para montar para mim aqui no quarto que estou ficando, e escolho minha roupa

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DEPOIS DE UM BANHO GELADO, paro em frente ao closet improvisado que Raul pediu para montar para mim aqui no quarto que estou ficando, e escolho minha roupa.

Ontem foi uma loucura! Intimei meus dois melhores amigos a irem em um shopping comigo, comprar alguns ternos e roupas mais apresentáveis para eu ir trabalhar. Pode parecer a porra de um surto coletivo, mas quero estar apresentável e sério no trampo.

Não preciso nem dizer que Caio e Gustavo só faltaram se jogar no meio do trânsito do Rio quando disse que vou trabalhar na empresa de Gael. Falei que talvez aquele projeto que contei quando estava chapado que era meu sonho fazer, poderia passar a ser realidade. Os mesmos me apoiaram e ficaram muito felizes. Eu acho que cheguei em uma fase da minha vida que tenho somente pessoas que fecham comigo ao meu lado.

Paro em frente ao espelho e ajeito o blazer do meu terno da Prada. Que se foda também! Gastei uma grana preta nessas roupas e agora vou chegar lá a altura de um bom funcionário.

- Puta merda! Você realmente se rendeu ao estilo executivo? - Vejo Vincenzo sorrindo para mim pelo reflexo do espelho. - Bem vindo ao time Garcia, mano! Prosperidade aí.

- Valeu, Enzo! E pare de me olhar assim. - Ele levanta as mãos em sinal de rendição rindo.

- Nem acreditei quando o pai falou que você ia trabalhar com a gente. Mas enfim, ele está te chamando lá em baixo. Senhor Gael tem uma surpresa para você. - Ele sai antes que eu pergunta o que é.

Me apresso em terminar de me arrumar e desço as escadas ansioso. Vejo o olhar animado de Gael, que logo me convida para ir até a frente da mansão.

Quase faleci quando vi uma BMW X6 branca estacionada a nossa frente. Gael vem em minha direção e me entrega a chave do carro e caio na real.

- Seu presente de boas-vindas! - Ele sorri meio envergonhado.

- Nem fodendo que vou aceitar. Isso aí custa caro para caralho, Gael! - Ele revira os olhos e sorri incrédulo.

- Nada que chegue perto de me endividar. E outra, você perdeu seu carro no dia do acidente e eu não quero que fique dependente de motorista para ir trabalhar e resolver suas coisas. - Ele suspira. - Por favor, Filipe, aceite. É o meu presente de pai e chefe.

Demoro alguns minutos observando aquela máquina na minha frente e não posso negar que minha mão coça para pegar naquele volante e sentar no banco de couro.

- Não vou fazer desfeita essa vez, mas me prometa que vai parar de gastar dinheiro comigo. - Gael demora alguns segundos, mas logo balança a cabeça em concordância, mas não muito convicto.

• • •


Chego no enorme prédio dos Garcia com um frio na barriga. Eu nunca curti assumir responsabilidades, mas estarei trabalhando em prol de realizar o projeto da minha vida. Não tem como negar que estou ansioso para viver isso.

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora