JÁ ME IMAGINEI PAGANDO MEUS pecados de várias formas. Tais como: queimando no fogo do inferno, sendo espancado até a morte, desenvolvendo alguma doença terminal, entre outras. Acontece que eu nunca imaginei que minha penitência seria ter Antonella Garcia com a porra da bunda bem em cima do meu pau enquanto não posso fazer nada. Já não estava aguentando mais.Preciso me lembrar de matar Gustavo depois.
Sabe o que é pior? Ela sabia exatamente a minha situação. Eu nunca testei muito meu autocontrole em relação à coisas sexuais. Sempre tive mulheres disponíveis para me satisfazer, e eu para elas também, até porque eu não sou tão babaca assim. Mas agora não estava no meu controle e a única coisa que eu posso fazer é imaginar cenários broxantes na minha mente, até que ela envie uma mensagem para minha porra lá embaixo diminuir a animação.
- Tá desconfortável, né? - Nella sussurra enquanto vira o rosto para trás, a procura dos meus olhos. - Desculpa.
- Tá mec, Nella, eu aguento. - Não vou dar o braço a torcer e assumir que estou quase como um adolescente na puberdade louco para meter em alguém até cansar.
- Pessoal! Se segurem aí, porque vamos passar por uma parte da estrada levemente esburacada. - Respiro fundo ouvindo a voz de Tico.
De início foi suave, até que o carro começou a movimentar e, automaticamente, fazendo com que Antonella se mexesse em cima do meu colo. Seguro uma mão na sua cintura e outra na sua perna, tentando manter seu corpo seguro e quietinho em cima de mim.
Ouço sua risadinha e aperto minha mão na sua cintura fina como reprovação. Isso parece despertar sua maldade de alguma forma, já que sinto suas mãos nas minhas coxas e seu quadril rebolando sutilmente de forma proposital. Rapidamente, sinto ondas elétricas no meu corpo e a parte mais irracional do meu cérebro grita para trepar com ela como um animal.
- Safada! - Sussurro no seu ouvido e mordo seu pescoço ouvindo um suspiro escapar da loirinha.
Ela agarra minha mão na sua cintura e certifica que todos estejam distraídos no carro. Logo após isso, arranha meu braço com suas unhas afiadas pintadas de vermelho e eu resolvo colocar um ponto final na situação antes que ela mande minha sanidade para a puta que pariu.
- Chega, diaba! - Uso minha força para congelar seu corpo, e aperto o quadril da safada. Infelizmente isso piorou minha situação, já que fez uma pressão em cima da minha ereção. - Queria tanto poder te meter um tapão nessa raba.
- Shiu! - Nella crava as unhas na minha coxa e eu fecho meus olhos apoiando minha testa em sua nuca, enquanto inspiro seu cheiro.
- Pronto, família, já passamos. Tudo bem aí? - Gus pergunta.
- Tudo certo! - Antonella responde por todos nós. Sabendo que, eu estava impossibilitado de abrir minha boca sem soltar nenhum ruído, e o casal do nosso lado estava no quinto sono.
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ALMA REVEL - FR
FanfictionDuas famílias e uma briga antiga. Em meio ao caos da melancolia e dos segredos, duas pessoas que sentem uma chama acendendo pouco a pouco. Mas nem todos os desejos da vida podem ser realizados. O que eles fariam se esse amor fosse impossível de vive...