chapter eighty-three

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TALVEZ EU TENHA AGIDO como um tolo ciumento, mas quando escutei a informação de que se consultava com um ginecologista — cujo possui um pau no meio das penas — saindo dos lábios vermelhos da minha princesa, eu perdi a cabeça e tinha a plena certez...

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TALVEZ EU TENHA AGIDO como um tolo ciumento, mas quando escutei a informação de que se consultava com um ginecologista — cujo possui um pau no meio das penas — saindo dos lábios vermelhos da minha princesa, eu perdi a cabeça e tinha a plena certeza que não ficaria em paz enquanto não esclarecesse as coisas.

Agora estou tendo que lidar com a versão emburrada da Nella. A mesma dirigiu durante todo o percurso até a mansão novamente e não disse uma palavra sequer.

- Satisfeito? - Diz sorrindo com ironia após estacionar seu carro em frente à nossa casa.

- Bastante. - Respondo devolvendo seu deboche e ela me olha como se estivesse contando até mil para não voar no meu pescoço. - Brincadeira, loira! Não acha que estou certo em cuidar do que é meu?

- Não pronuncie isso como se eu fosse uma propriedade sua. - Nella diz séria e eu ajeito minha postura. - Achei que já fôssemos passar direto e não houvesse necessidade de ter uma conversa sobre respeitar nossos limites.

- Foi mal se isso saiu de forma errada. Não quero que pense que tenho você como uma propriedade. - Meus ombros caem e abaixo minha cabeça meio envergonhado. - Só quero dizer que me preocupo com você, gata. Jamais desacreditaria de sua palavra, apenas queria saber se o tal doutor Bruno era confiável.

Nella permanece quieta por alguns segundos e me olha com compreensão. Noto sua expressão suavizar e consigo voltar a respirar normalmente.

- Então, o que você achou? - Ela questiona curiosa e eu deixo um sorriso de lado escapar.

- Ainda me incomoda o fato de ter um outro homem tocando na minha princesa, mas senti verdade nele. - Antonella revira os olhos. - Confesso que agora a vontade de matá-lo diminuiu um pouco.

- Nosso pai e Vincenzo tiveram atitudes e falas bem parecidas com as suas. Cazzo! Vocês três se assemelham de uma forma que chega a ser bizarro. - Ela comenta incrédula e eu tombo a cabeça para o lado. - Chega do drama queen, preciso ir trabalhar.

Aceno com a cabeça e me preparo para sair do carro, mas me surpreendo quando sinto a mão delicada de Antonella segurar meu braço e me puxar para um beijo.

- Prometa que entre nós dois nunca haja desconfiança, e se houver, que tenhamos a liberdade de conversar sobre. - Seus olhos me fitam ansiosos.

- Tem a minha palavra, princesa. - Respondo sem pestanejar e deslizo meu polegar pela a bochecha corada pela euforia do nosso beijo.

Nos despedimos com um abraço apertado e saio do carro mais aliviado por não estar brigado com ela.

Abro a enorme porta de entrada com minha digital e observo a presença de Gael na sala. Estranho, confesso, até porque geralmente esse horário ele sempre está na empresa.

- Ah, oi! - Ele nota minha presença e se levanta do sofá, soltando o iPad que estava em suas mãos. - Queria mesmo te ver.

- E aí, pai! - Assim que ouve a palavra de três letras sair da minha boca, Gael solta um sorriso, assim como todas as outras vezes que o chamei
dessa forma. - Está precisando de algo?

ALMA REVEL - FROnde histórias criam vida. Descubra agora