chapter seventy-five, part one

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APÓS UMA SÉRIE DE EXERCÍCIOS na academia da mansão, senti meu corpo relaxar na minha banheira com seu cheirinho fresco dos sais de banho

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APÓS UMA SÉRIE DE EXERCÍCIOS na academia da mansão, senti meu corpo relaxar na minha banheira com seu cheirinho fresco dos sais de banho.

Minha animação acordou sintonizada com o clima. Estranhamente, o Rio estava com a temperatura mais baixa. Preferia o calor, mesmo sendo mais estilosa no frio, mas dias nublados me traziam uma sensação de apatia.

- Posso passar na sua cafeteria favorita se quiser, Tonton. - Vincenzo insistiu mais uma vez enquanto manobrava o carro. Ter um irmão mais velho que ama dirigir resulta em caronas infinitas.

Digamos que hoje também não acordei disposta a dirigir, e isso resultou em pedir para Vin me trazer no meu trabalho.

- Não precisa, fratello. Irei pedir para Lú providenciar um café da manhã de lá da empresa mesmo. - Respondo firme, mesmo sabendo que não faria isso.

Minha indisposição me faz sentir um embrulho no estômago só de pensar em ingerir algo.

- Estou achando você estranha hoje. Aconteceu algo? Por que veio sem o seu batom vermelho? - Ele divide sua atenção entre o trânsito e o meu rosto.

Vincenzo estava certo! Eu acordei com a intuição aflorada e algo me dizia que teria um dia longo e difícil pela frente. De alguma forma, gostaria de largar tudo e passar o dia inteiro na minha cama. Eu poderia, mas tinha muito trabalho a fazer.

- Acordei meio cansada. Minha noite de sono não foi das melhores. - Respondo com a voz pacífica, para não levantar preocupação no meu irmão.

Sair sem meu batom vermelho era o mesmo que sair sem minha armadura. Adoro a sensação de poder que esta cor me traz. Porém, hoje me contentei com um corretivo nas olheiras e um protetor labial.

- Por que não tira um dia de folga? Você não precisa se sobrecarregar no trabalho. - Vin continua fazendo seu papel de irmão mais velho.

- Não tem necessidade, Vin. Porém, se me senti mal, não hesitarei em ligar para você. - Ele sorri satisfeito.

- Isso aí, cristalzinho! - Me chamou pelo apelido que eu tanto amava.

Enzo estaciona em frente à empresa e dá um beijo na minha testa.

- Bom trabalho, Tonton! Se precisar de algo é só me ligar. Ti amo mia piccola!

- Amo você, Vin! - Abro a porta do carro e desço respirando fundo.

- A propósito, você está linda com este vestido, irmã! - Gritou enquanto andava em direção à porta.

Sorrio envergonhada. Me diz como poderia ter padrões baixos para homens se meu pai e meu irmão me tratam como uma princesa?

Eu me sentia assim toda vez que Filipe me chamava pelo apelido ou fazia algo fofo. Ele se esforça para ser um homem bom para mim, mesmo não sendo um dos melhores para os outros.

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