Cacos

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Oi, gente! Eu quero me desculpar pela demora. Sei que não é a primeira vez e que, se passar muito tempo, a gente acaba esquecendo ou enjoando, mas eu peço um pouquinho de paciência :c
No último feriadão, a autora aproveitou pra se desligar um pouquinho da internet e acabou perdendo o rumo das coisas e se enrolando KKKKKK Mas eu já me regrei pra tentar AO MÁXIMO trazer um capítulo todo final de semana, então peço que não me abandonem, por favor, estamos na reta final e vai ser lindo ver todo mundo lá no finalzinho comentando bastante 🥺 Muito obrigada a quem tá acompanhando firme e forte e sendo paciente, eu amo muito você! Boa leitura, galerinha 🧡

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Myne, das Cinco Ilhas

Hongjoong achava que estava sonhando. Sonhando um pesadelo. Ou que havia entendido errado. Ou que Wooyoung havia entendido errado. A voz do haliano continuava ecoando na cabeça dele com aquela única frase, apesar das múltiplas vozes soando ao redor numa algazarra. Filho do Hang. Park Seonghwa é a praga do filho do Hang. 

— Não pretendo tomar muito do tempo de vocês, até porque eu mesmo não tenho muito — disse Seonghwa, gesticulando com a pistola perto do rosto de Yeosang. O príncipe fechou os olhos, as sobrancelhas franzidas. — Então vamos direto ao ponto. Wooyoung — ele se virou para o capitão —, você vai me entregar seus navios e vai permanecer quietinho aqui em Myne enquanto eu resolvo meus problemas lá fora. 

Wooyoung grasnou uma risada estridente, como se tivesse ouvido a piada mais engraçada e sem sentido de todos os tempos. 

— Conseguiu ficar ainda mais louco, é?

— Então eu levo o príncipe. 

Uma orquestra de suspiros chocados soou antes do cômodo cair num silêncio absoluto. A Lady começou a se mover no impulso, mas um homem apontou o rifle para o rosto dela e ela se manteve no lugar. Yoona olhou para o filho, ele parecia pedir socorro com os olhos, o peito subia e descia gradativamente mais rápido.  

— Você não vai levar meu f... — antes que Kyesang completasse, Seonghwa deu apenas uma olhada para ele, e seus homens endireitaram os rifles, fazendo aquele típico som de arma prestes a disparar. Kyesang engoliu em seco.  

Voltando a Wooyoung, ele prosseguiu:

— Seus navios ou o príncipe. 

Wooyoung não se sentiu pressionado por ter que fazer essa escolha. No entanto, ele sentiu os olhares na sala recaírem sobre ele. Yoona e Kyesang o encaravam profundamente, as orbes úmidas suplicando. Só então Wooyoung se deu conta do peso dessa escolha. A realeza de Myne nunca fora muito sua amiga, mas se deixasse Seonghwa levar Yeosang, Myne seria definitivamente sua inimiga. Independentemente, ele não estava disposto a sacrificar seus navios em troca dessa amizade. Os halianos eram um único espírito, sendo assim Wooyoung sempre trabalhou sozinho, ninguém esteve com ele para oferecer aliança ou amizade. Myne só estava o suportando agora porque precisava da força dele. 

Wooyoung endureceu o semblante.

— Não vou entregar meus navios.  

— Wooyoung! — Kyesang gritou. 

— Eu não vou entregá-los! — ele gritou de volta. — Eu não vou entregar mais nada para ele! Já tomaram tudo de mim, minha ilha, meu pai, meus amigos, minha mãe, meus tripulantes, minha vida! Eu. Não. Entregarei. Mais. Nada.  

— Muito bem — Seonghwa suspirou falsamente triste. — Está animado para conhecer minha casa, príncipe? — ele sorriu como um animal faminto quando se aproximou do rosto de Yeosang. — O luxo é enorme, melhor do que na última vez que você foi lá. Ah, espera... você nunca foi, porque a realeza nunca sai da bolha perfeita de ouro dela, não é?  

Ele é o ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora