Ele é o Rei

Errado

OI, GENTE! não teve capítulo sábado passado PASSADO (13) pq foi aNIVERSÁRIO DA AUTORAAAA YAAAAY 🥳🥳 aí já viram né KK a bonita ficou enrolando pra escrever. mas ENFIM, tá aqui, se divirtaaaaaam (e boa sorte rs)

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Naxx, dos Mares Asiáticos.

Mingi e Yunho chegaram a tempo de ver o grupo boquiaberto com a performance dos guerreiros em treinamento.

No enorme campo gramado, filas e filas de guerreiros repassavam movimentos de combate perfeitamente sincronizados. As filas formavam um quadrado exato, e, perpendicular a ele, outro quadrado feito de guerreiros enfileirados também repassava movimentos, mas com espadas. E paralelo ao primeiro quadrado, mais guerreiros repetindo movimentos com lanças.

San e Hongjoong olhavam encantados, os olhos brilhando de admiração. Jongho observava inexpressivo, como se não estivesse surpreso. Wooyoung os julgava criteriosamente em silêncio, como se avaliando-os; ele balançava sutilmente a cabeça, aprovando, gostando do que estava vendo. E aquilo não era nem metade do que tinha para ver. 

Os primos se aproximaram deles, descendo a pequena colina que levava ao campo.

— O que estão achando? — perguntou Mingi, chamando a atenção dos meninos.

Ele tinha um sorriso orgulhoso no rosto enquanto observava seus guerreiros em perfeita sincronia, executando os movimentos magistralmente. Ele se sentia abençoado pelo povo que tinha, mesmo que os nativos não se sentissem tanto quanto ele.

— Incrível! — respondeu Hongjoong, com intensidade. — Eles são tão... disciplinados! Centrados... não sei!

— Parecem imbatíveis — San complementou, e então olhou para Mingi. — Quanto tempo levou para que executassem os movimentos tão bem assim?

— Esses guerreiros treinam desde crianças — revelou Mingi, fazendo os olhos de San e Hongjoong se abrirem mais. — Alguns são jovens, têm entre 20 e 30 anos. Outros são mais velhos, tipo 45 a 50. Mas uma coisa eu garanto, naxianos envelhecem como vinho no quesito batalha. Nossos guerreiros mais velhos já se aposentaram dos combates, mas se eu chamá-los aqui agora para mostrar as técnicas a vocês, será um verdadeiro espetáculo!

Um misto de surpresa e curiosidade cintilou pelos olhos deles. Devia ser fantástico assistir naxianos experientes em ação, ver como aquela rotina — praticamente cultural — preservava seus corpos de modo que, mesmo idosos, ainda tinham a disposição de um jovem, com a inabalável mente madura construída sobre anos de vivência e aprendizado. Eles pareciam irreais.

Mas não para Jongho. Para ele, pareciam somente um pedaço de uma lembrança ruim.

Por trás das figuras sorridentes e admiradas de San e Hongjoong, Mingi fitou Jongho sentado na grama com os braços apoiados nos joelhos. O Choi pareceu sentir o olhar do outro, pois virou a cabeça para ele.

— O que foi? — Jongho não fazia questão de soar agradável. Nunca fez. Não importava se estava falando com um rei.

— Não gostou dos meus guerreiros? — Mingi se aproximou e agachou ao lado dele.

Jongho demorou um pouco para responder. Estava tentando descobrir o que exatamente aquilo lhe fazia sentir.

— Não desgosto — respondeu, enfim. Mingi soprou uma risada. Aquilo respondia parcialmente sua pergunta. Então ele permaneceu encarando o Choi, em busca de decifrá-lo, ou de qualquer coisa que quebrasse o muro entre ele e todo o resto, as pessoas e os ambientes.