FELIZ NATAL, MEU POVO! 🧡
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King Island, das Cinco Ilhas.
Seonghwa não costumava correr, parecia deselegante demais para ele. Ele não foi uma criança inquieta, que corria de lá para cá sem parar, a resistência física que ele tinha foi adquirida com aulas de esgrima, tiro, natação e artes marciais — mas, como ele nunca fora muito bom nesse último, compensava sendo impecável em todas as outras coisas.
No entanto, ele se viu obrigado a deixar sua elegância um pouco de lado e andar rápido e apressado, quase correndo. Afinal, os canhões não esperariam ele terminar de desfilar pelos corredores.
Ele estava refazendo todo o caminho que levava à sala do trono, e foi a primeira vez que desgostou do fato do cômodo ser praticamente o último da mansão. Ele tinha cinco objetivos em lugares totalmente diferentes e não podia se dividir para dar conta de cada um, então teve que fazer algo que ele odiava: confiar o trabalho a terceiros.
Conforme atravessava os corredores e se deparava com soldados, já alarmados com os rugidos de canhões, ele despejava suas ordens.
— Quero um grupo de soldados na frente da sala de Choi San, nenhum horiano nem sunnês. Quero naxianos e islandinos, um grupo grande — ordenou Seonghwa ao primeiro soldado que encontrou. Ele não parou para olhá-lo ou explicar a situação, apenas deu-lhe a missão e continuou em seus passos apressados.
O soldado assentiu e correu.
Mais à frente, outro soldado se dispôs a ele, e ele também foi rápido em demandar:
— Mantenha Sujin no quarto dela, não deixe que ela saia para nada. Se ela questionar, diga que foi uma ordem diretamente minha... para a segurança dela. — O soldado acatou de imediato, e Seonghwa emendou para o próximo que se aproximou: — Envie um grupo ao calabouço, Choi Kyum não é o único preso lá, mas ele é a prioridade. Não permitam que se aproximem dele. Não selecionem horianos.
— Sim, senhor!
Como podia estar acontecendo tudo tão rápido? Somente alguns minutos atrás, Seonghwa estava desenhando casas em um papel enquanto tomava café, e agora estava tendo que assar seus neurônios para pensar rápido em uma contenção para uma possível invasão.
Rapidamente, ele chegou à conclusão de que não conseguiria impedi-los de invadir a mansão, era óbvio, então ele precisava proteger seus trunfos e esconder as cartas que tinha na manga. E era o que estava fazendo.
— Você — ele apontou para mais um soldado que encontrou no caminho, um mais sério e menos amedrontado que os anteriores, e foi o primeiro para quem parou ao explicar a missão: — Quero a vigilância da gruta redonda, onde está o Yeosang, reforçada. De preferência, soldados islandinos. Preste bem atenção, se acontecer qualquer coisa comigo, atire no príncipe de Myne imediatamente, entendeu?
— Sim, senhor.
— Tem permissão para matar qualquer um que tentar resgatar Yeosang, exceto Kim Hongjoong. Fui claro?
O soldado franziu brevemente o cenho antes de assentir.
— Se Wooyoung me encontrar primeiro, algo provavelmente acontecerá comigo... — Era uma certeza que Seonghwa tinha, mas, mesmo que já a tivesse aceitado, era um incômodo pensar nela. — E se algo acontecer, você receberá um sinal para matar Yeosang.
— Devo matá-lo somente se algo acontecer com o senhor? — O soldado questionou, e Seonghwa anuiu. — Mas se outros aparecerem para tentar resgatá-lo, devo matá-los, certo? Menos o filho de Sihtrik.
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Ele é o Rei
AdventureToda a infância de Kim Hongjoong fora destruída num piscar de olhos quando a denominada Invasão aconteceu na ilha em que morava. Um velho pirata ganancioso e com sede de poder deseja executar um plano insano de usurpar o governo das chamadas Cinco...