Capítulo 48

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Londres, Inglaterra.
Mariana Sharma.

_ O que faremos agora? _ perguntei enquanto me aninhava em seu peito.

Sebastian respirou fundo como se pensasse na resposta correta. Porém, acredito que não haja uma boa resposta para tudo isso.

_ Não sei, mas não quero pensar nisso agora, pode ser? Estou com você e não quero que os problemas estraguem isso. _ respondeu ele e acredito que a surpresa ficou explícita no meu rosto, pois ele sorriu logo em seguida.

_ Uau. Eu não fazia ideia de que você conseguia ser fofo. _ provoquei.

_ Você não sabe como eu sou quando estou apaixonado por alguém. _ respondeu e eu me apoiei em meu cotovelo para encará-lo.

Não sabia se eu estava respirando, estava feliz e não imaginava sentir isso. Pensei que aquela culpa maldita iria tomar conta de mim, porém não é assim que me sinto. Estou completa e eu me sinto realizada, meu coração está batendo a mil e perco o fôlego toda vez que relembro o momento em que ele se declarou para mim. Aí meu Deus. Estou apaixonada por ele. Não faço ideia de como isso aconteceu e de quando eu permiti acontecer, mas não quero que acabe, nunca. Com a minha mão livre, acariciei o seu rosto e o mesmo fechou os olhos para sentir o toque. Era incrível. Meu Deus, quanta saudade eu sentia dele. De sorrir com ele, de sentarmos na sala e falarmos sobre o Harry ou sobre mim. Senti falta das provocações absurdas e eu não parava de pensar naquele beijo. Em como ele confiou em mim para me contar sobre o que o aterrorizava todos os dias. Senti falta dele.

_ Eu também senti sua falta todos os dias. E às manhãs, quando eu passava pela sua porta, eu não conseguia não desejar ver você e isso estava me deixando louca. Desde o dia no banheiro que não nos falamos mais, soube que você e Dakota voltariam a ficar juntos e eu sei o quão errado isso é, mas fiquei chateada. Fiquei porque queria estar com você, mas não suportava sentir isso. Então fiquei me sentindo culpada. Todos os dias em que eu acordava e ia dormir, meus pensamentos não saiam de você e foi então que descobri que estava gostando de você, tentei parar. Mas, era mais forte. Tudo em você me atraí, Sebastian. Tudo. Virou uma droga de um vício. _ sorri um pouco_ o fato é que, eu também estou apaixonada por você. _

Seus olhos brilharam tanto que não evitei um segundo sorriso, dessa vez mais largo e mais brilhante que o anterior. Juntei nossos lábios no que poderia ser descrito como um beijo suave.

_ Estou feliz. _ sussurrou entre o beijo.

_ Sabe, eu pensei que você era orgulhoso demais para vir aqui. _ brinquei.

_ Eu sou, mas eu estive com meus pais até uns momentos atrás e ele disse que eu seria um idiota se deixasse você ir sem nem dizer para você o que eu sentia. _ explicou ele.

_ Realmente, você seria. Eu estava cogitando ir passar uns dias com o Chris e com os meus pais para tirar você da cabeça. _ respondi e notei o clima ficar um pouco tenso.

_ Sério? _ perguntou.

_ Sério. _ respondi de novo.

_ E agora? _ perguntou ele.

_ Depois pensamos nisso, lembra? _ lembrei e ele acenou de leve.

Sebastian ficou me admirando enquanto enrolava fios do meu cabelo em seus dedos e eu sorri ao notar o brilho em seus olhos e por um momento eu apenas fiquei em silencio aproveitando essa sensação.

_ Você é muito linda, sabia? _ perguntou ele.

_ Hum, sabia sim. Mas obrigada. _ falei sorrindo e o mesmo fez uma expressão divertida de reprovação e se colocou por cima de mim. _ Bass! _

_ Há senhorita é muito convencida, acho que terei que puni-la_ respondeu semicerrando os olhos.

_ Pois eu duvido que faça algo, senhor Sharpe _ provoquei divertida.

_ Há, não deveria ter dito isso. _

_ E porque nã..._ estava quase terminando minha pergunta quando senti seus dedos roçarem minha genitália. _ você é terrível. _

Ele não me respondeu, apenas me ofereceu o sorriso mais sem vergonha do mundo e se enfiou embaixo da coberta, quase mandei ele voltar, mas ao sentir seus lábios em mim, mudei de ideia. Fechei os olhos e levei uma das minhas mãos a boca para evitar fazer barulho, mas era difícil já que ele era muito bom nisso. Ao sentir a pressão da sua língua no meu ponto mais sensível, foi automático pressionar minhas pernas ao redor dele, meu peito subia e descia irregularmente e senti o descontrole em sua respiração contra mim. Tirei o cobertor de cima da gente e grunhi ao vê-lo se tocando enquanto me saboreava. Iria acabar alcançando meu prazer ali e não era isso que estava em meus planos. Puxei o Bash para cima e o coloquei deitado de costas na cama, ele sorriu preguiçoso enquanto eu me posicionava na sua frente, mas foi satisfatório ver o sorriso dele sendo substituído por uma expressão de prazer quando coloquei todo o seu tamanho na boca e fazia movimentos para cima e para baixo e com as mãos estimulava sua genitália. Logo depois direcionei meus beijos ao redor do seu corpo e o mesmo estremeceu. Não queria perder mais um segundo sequer então montei nele, gememos juntos quando estávamos um no outro. Bash colocou suas mãos em minha cintura e eu comecei a cavalgar nele. Rebolava, apertava-o e quicava muito nele e soltei gritinhos quando sentia minhas nádegas arderem devido aos seus tapas. Sebastian me ergueu e me colocou de quatro para ele e fiz questão de me empinar o bastante para que ele perdesse a cabeça. Suas investidas ficaram cada vez mais forte e mais rápidas e gemi alto quando suas mãos se enrolam em meu cabelo.

_ Mariana..._ gemeu ele.

Sua voz estava rouca e isso foi o bastante para me fazer rebolar contra ele, o que nos ajudou a chegar em um clímax inesquecível. Sebastian estava ofegante, mas ainda assim demorou uns minutos para sair de dentro de mim, depois me pegou e colocou deitada em cima dele. Por um momento, existia apenas o som de nossas respirações e eu amei isso. Suas mãos acariciavam meus cabelos e obviamente eu estava aproveitando muito.

_ Queria ficar assim para sempre. _ sussurrei.

_ Eu também gostaria muito de ficar aqui com você, Mari. _ falou enquanto beijava o topo de minha cabeça.

_ Quer comer alguma coisa? _ perguntei enquanto me erguia para encará-lo

_ Quero sim _ respondeu com um olhar safado no rosto e eu dei um tapinha nele. _ ai! _ reclamou sorrindo.

_ Você é um tremendo de um safado, Sebastian! _ reclamei.

_ Mas você adorou conhecer esse meu lado, não adorou? _ perguntou convencido.

_ Vai se ferrar, Bash! _ disse enquanto saia de cima dele e da cama.

_ Uma bela vista. _ falou mais alto para que eu pudesse ouvir do banheiro.

_ Cala boca! _ gritei de volta enquanto sorria.

Meu querido vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora