Londres, Inglaterra.
Mariana Sharma.Tinha ficado até mais tarde vendo as fotos com o Bas, mas depois decidi que estava tarde e vim para casa. Estava acabando de vestir a blusa de frio quando bateram na porta, pelo horário não poderia ser ninguém que não fosse o Sebastian e provavelmente eu tinha esquecido de trazer algo. Prendi meu cabelo no alto e então fui até a sala e quando abri a porta quase dei um pulo para trás ao ver o Christopher parado com uma expressão triste, mas com um carinho em seus olhos. Honestamente não tinha pensado nele nas últimas horas e não me arrependo disso, de certo eu teria ficado para baixo toda a tarde e ninguém merece isso. Mas, permiti sua entrada e ele não disse uma palavra até que estivéssemos sozinhos na sala.
_ Oi. _ disse ele, baixo demais até.
_ Oi. _ respondi dando de ombros.
_ Estava indo dormir? _ perguntou ao perceber minhas roupas.
_ Sim, e para ser honesta não esperava ver você aqui. _ falei e fui sincera.
_ Não sou bem-vindo? _ Perguntou.
Uma pergunta cautelosa para saber em que pé nós estávamos. Sinceramente eu estou exausta demais para discutir agora e sem falar eu tinha tido uma noite maravilhosa para deixar que essa conversa arruína-se.
_ Uma pergunta idiota. _ respondi.
_ Tem razão. Mari, o que está acontecendo com a gente? _ perguntou mais uma vez.
_ Aparentemente, falta de confiança. _ falei e pude jurar que ele encolheu os ombros.
_ Eu não gosto disso. Desculpa por tudo que te fiz sentir esses últimos dias, tá? Não aconteceu nada entre mim e aquela garota, sei que ainda assim não justifica, mas você não está mais ao meu lado e quando soube que estava com dois rapazes, aquilo me assustou e me irritou. _ suas palavras foram atrapalhadas e demonstravam o quanto ele estava nervoso.
_ Eu estava acompanhada deles e de mais três mulheres, Christopher. Porém, você preferiu a versão que contaram para você e depois fez o que fez. E sobre distância, eu não me importei nem um pouco quando você disse que iria sair com o Daniel. Odeio ele. Mas não privei você de nada, porque confio! Porém, você estragou tudo. _ não continha raiva em minha voz, apenas tinha sido rígida de uma maneira que jamais fui com ele.
_ Me desculpa. _ pediu mais uma vez.
_ Tranquilo. _ foi tudo que eu respondi.
_ Tá bom. _ respondeu ele enquanto se sentava no sofá e batia a mão do lado dele para que me juntasse a ele.
Não questionei quando fiz o que ele pediu. Sentei-me e então Chris passou seu braço por trás dos meus ombros e eu encostei minha cabeça nele, ficamos em silêncio por um tempo e não ousei dizer mais nada. O silêncio estava bom para mim, não corria o risco de dizer as palavras erradas. Porém, no fundo eu estava feliz por ele ter vindo até aqui somente para resolver as coisas e esse pensamento fez com que eu beijasse o lado de seu rosto.
_ Isso quer dizer que eu estou mesmo desculpado? _ perguntou e sem querer deixou escapar um sorriso preguiçoso.
Que saudade.
_ Não totalmente, mas é um bom início. _ respondi e ele sorriu.
_ Bom, vamos ver o que dirá quando eu terminar com você. _ comentou.
Mal processei quando ele me jogou nos ombros e nos levou para meu quarto, e apesar do meu pequeno showzinho para que me colocasse de volta no chão, eu tinha realmente deixado um sorriso escapulir de meus lábios. Chris me deitou e em seguida colocou suas pernas em cada lado do meu corpo e por um momento apenas me admirou. Cada parte de mim se arrepiou quando os seus lábios encontraram meu pescoço e então seguiu até minha orelha e beijou a mesma. Sentia minha respiração ficar irregular e o desejo aumentar cada vez mais dentro de mim.
_ Eu estava com muitas saudades suas, Mari. _ sussurrou contra minha pele.
Suspirei.
_ Não quero suas palavras agora, Chris. _ falei com certa dificuldade.
Senti o sorriso safado se formar em sua boca e então ele tirou minha blusa e beijou meu seio, suas mãos procuraram o feche do meu sutiã e assim que encontraram, abriu com uma certa urgência. Eu estava sem fôlego e quase gritei quando senti a temperatura quente da sua boca contra meus mamilos. Chris gemeu. Queria tirar sua camisa, mas me recusava a fazer qualquer movimento que tirasse sua atenção de mim, seus beijos ficaram mais molhados e seguiam para a região que pulsava de tanto desejo, seus dedos já estavam puxando meu pijama para baixo e a reação do Chris ao me ver de calcinha de renda foi selvagem, ele colocou seu rosto no meio das minhas pernas e ainda sem tirar a calcinha, me beijou.
_ Ah! _ não pude conter um gritinho sexy.
Seus dedos agora arrastavam minha calcinha e seu polegar pressionava meu ponto sensível de forma que meus olhos rolavam. Seus dedos se enfiaram dentro de mim e eu precisei de todo o meu controle para não alcançar meu prazer, eu me apoiei na cama com os cotovelos e então me ergui para poder encará-lo e posso dizer que foi uma visão e tanta. Chris olhou para mim e não conteve um gemido ao presenciar todo aquele desejo que emanava dele.
_ Não aguento mais. _ disse e então abriu sua calça e tirou a mesma.
Seu tamanho sempre fazia minha boca secar e ficar um pouco nervosa, mas tudo isso passava quando nos tornávamos um. Chris subiu em mim e rápido assim me possuiu. Isso é muito bom. Suas investidas eram rápidas, mas lentas o suficiente para não machucar, me ajustei em baixo dele e depois ergui um pouco o quadril para que ele tivesse total acesso a mim. Chris gemeu alto.
Considerava sexy ouvi-lo gemer assim, como se não estivesse aguentando mais e eu com toda certeza só iria fazer piorar a situação. Com toda vontade de mundo, apertei o Chris lá dentro e foi automático ele arfar e procurar meus olhos e quando o encontrou, não se segurou mais e logo chegou ao clímax._ Porra. _ xingou.
Chris saiu de cima de mim e se deitou do meu lado, coloquei minha cabeça em seu peito e ficamos por um tempo até que dormimos.
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Meu querido vizinho
Любовные романыMudar geralmente é uma decisão muito difícil, principalmente quando o futuro parece tão incerto. Muitas pessoas estão acomodadas e acostumadas com a rotina que levam que tem medo do novo, medo de que alguma mude e estrague a vida "perfeita" que se e...