Londres, Inglaterra
Mariana Sharma.Não conseguia parar de andar de um lado para o outro desde que recebi uma mensagem do Bas me perguntando se eu estava em casa, ele provavelmente tinha conversado com Dakota e saber disso fazia com que meu coração batesse mais rápido do que o normal, sabia que iria estragar a relação dele e sim, me sentia péssima por ser responsável pela separação de ambos. Estava com as mão enfiadas no cabelo quando ouvi batidas em minha porta, praticamente voei em direção a mesma e girei a maçaneta. Sebastian entrou sem ao menos dizer uma palavra, tranquei minha porta e em seguida fui até o rapaz de olhos azuis acinzentados que nesse momento mais parecia brasas de tanto chorar, suponho eu. Não ousei dizer nada até que ele tivesse pronto para falar.
_ Ela me odeia, me odeia e com razão. _ disse ele com raiva.
_ Ela não te odeia, só está magoada. _ tentei anemizar.
_ Você não estava lá! Não viu como ela olhou para mim depois que eu confessei, estava furiosa e decepcionada porque fiz tudo que afirmei nunca fazer. _ aumentou o tom de voz e meu corpo se encolheu devido a reação dele.
_ Me desculpa._ sussurrei e rapidamente ele direcionou seu olhar para mim, mas dessa vez ele estava preocupado e triste.
_ Mari, sinto muito. Não quis fazer parecer isso, eu só..._ respondeu, mas no meio da frase veio até mim, envolveu seus braços ao redor da minha cintura e me trouxe para perto dele.
_ Não precisa dizer que não, pois no fundo eu sei que sou culpada por isso. Acabei com o que vocês tinham, Sebastian, sou responsável por seu sofrimento e o dela._ disse abalada.
_ Mari, sou um homem crescido. Você não me forçou a fazer nada, pelo contrário, eu que fui atrás de você. Sabia qual seria as consequências das minhas escolhas e ainda assim as fiz, porque estou apaixonado por você, porque quero ficar com você. Deveria ter esperado? Sim, mas não fiz isso e agora estou pagando o preço pela minha impaciência. Mas, não se culpe. ficarei pior._ comentou ele enquanto acariciava meu cabelo.
Fiquei em silêncio por um tempo, sabia de tudo isso que ele tinha dito, mas mesmo assim eu era tão culpada quanto, pois poderia ter colocado ele para fora ou dito que nunca mais gostaria de vê-lo outra vez e acredito que o mesmo teria feito, mas ao imaginar viver todos os dias longe do seu mal humor, das suas piadinhas irritantes, do seu sorriso provocante e dele, não consegui pois também estava apaixonada por ele, tanto que mudei minha sala para ficar parecida com a dele nos dias em que nós não estávamos se falando, mas isso nunca direi para ele.
_ Você está bem? _ perguntou Sebastian por causa do meu silêncio.
_ Ficarei quando você estiver. _ respondi erguendo meu olhar para ele.
Sebastian acariciou minhas bochechas e me ofereceu um sorriso que não chegou aos olhos, mas ainda assim beijou minha testa e senti meu coração aquecer diante do gesto carinhoso.
_ Ficaremos bem, breve as coisas se resolveram _ disse ele.
_ Tá. _ respondi _ Vai tomar um banho, irei preparar um cappuccino para bebermos. _
_ E você sabe fazer cappuccino? _ perguntou divertido e com certa provocação.
_ Some da minha vista agora! _ respondi fingido irritação e jogando um pano de prato.
_ Porque você não toma banho comigo?_ perguntou de maneira sexy em quanto se aproximava.
Senti suas mãos me virarem para ficar de frente a ele e depois me colocou sentada em cima da bancada da cozinha, se colocando entre minhas pernas.
_ Não sei..._ respondi sabendo que agora não seria uma boa ideia, mas fechei os olhos ao receber seus beijos.
_ Me permita fazê-la mudar de ideia. _
Suas mãos estavam postas em minhas pernas e como eu estava de vestido, isso facilitou muito seu acesso a parte interna. Seus lábios se juntaram aos meus em um beijo cheio de desejo e ele arfou quando sentiu a minha mão passeando por cima de sua calça. Amava saber o quanto ele me desejava, me deixava pronta para recebê-lo e o mesmo sabia disso. Sebastian fez questão de se afastar para poder erguer minha perna direita e então afastou minha calcinha para o lado, me deixando exposta para ele. Seus olhos brilharam selvagem e eu implorei de maneira silenciosa, Bash se ajoelhou na minha frente e deslizou sua língua em minha zona mais sensível, segurou as bordas de onde estava sentada. Seu polegar fazia círculos em meu ponto sensível e depois foi inserido dentro de mim, meu Deus, melhor do que isso somente com ele me tomando por inteira. Sebastian inseriu mais dois dedos e ambos brincavam dentro de mim, eu estava ficando doida, inclinei minha cabeça para trás e então ergui minha outra perna, as colocando em seus ombros e Bash gemeu e aprovação. Passando uns minutos, ele parou de me provar e então pós os seus dedos em minha boca para que sentisse o meu próprio sabor.
_ Você é deliciosa._ disse ele rouco.
_ Bom, deveria me provar de outra maneira._ respondi mordiscando meu lábio.
Ele arqueou uma sobrancelha e então com sua mão em minha barriga, fez com que me deitasse ali em cima do balcão como um banquete. Pensar nisso me deixou ainda mais excitada, Bash levantou mais um pouco o vestido e então abriu o zíper da calça e baixou os boxxers, me apoiei nos cotovelos e ele me olhou curioso, com uma das mãos comecei com os movimentos em minha região sensível e em quanto me tocava, direcionei meu olhar para ele.
_ Você é cruel._ sussurrou com uma respiração trêmula.
_ Mas, ainda assim sou sua._ respondi e retirei minhas mãos.
Sebastian estremeceu ao ouvir minha última palavra e então entrou em mim com uma lentidão que sabia que era para me provocar, cretino. Me movi no seu ritmo e gememos devido nosso encaixe perfeito. Eu estava prestes a alcançar quando ele me levantou e me colocou de bruços na bancada, bateu em minha nádega e ouvir dizer.
_ Faça-o para mim, amor._
Antes que pudesse responder sentir seus lábios em minha intimidade e soube o que ele quis dizer, eu comecei a rebolar e não me contive quando senti o Bash mordiscar meu clítoris. Alcancei meu prazer e estava extasiada, fiquei um tempinho debruçada até que minha respiração voltasse ao normal. Quando estava pronta, levantei-me e o encarei com o sorriso mais preguiçoso do mundo.
_ Aceita tomar banho comigo agora?_
_ Apesar do seu tremendo e delicioso esforço, ainda farei nosso cappuccino, mas irei logo em seguida._ respondi e ele beijou minha bochecha
_ Tudo bem, estou te esperando lá._ disse e sumiu pelo corredor.
Sorri e fui fazer meus deveres.
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Meu querido vizinho
RomanceMudar geralmente é uma decisão muito difícil, principalmente quando o futuro parece tão incerto. Muitas pessoas estão acomodadas e acostumadas com a rotina que levam que tem medo do novo, medo de que alguma mude e estrague a vida "perfeita" que se e...