Será um Furacão? - Cristina y Frederico (Concluído)

🦄 Cap 38 🐴

Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Cristina: Não farei nada que já não tenha feito - suspirei me aconchegando em seu peito macio e quentinho - não vou perder a minha essência... ela sempre estará aqui meu amor... guardadinha para você - acariciava seu braço - obrigada por tudo... Fred... você me ensina a atirar? - o olhei como pude - faria isso por mim? Sempre tive vontade de aprender, mas não tive quem me ensinasse... quando vi todas aquelas armas... fiquei louca... pode me dar uma? - fiz carinha de pidona.

Frederico: Ensino, ao menos terá uma proteção se aquele sujeito aparecer - abracei mais forte - vi que gostou da que estava segurando, então pode ficar com ela se quiser, antes vai prometer que vai tomar cuidado, por mais que moramos em uma fazenda não podemos chamar muito a atenção, falando nisso como entrou lá, nunca mostrei aquela sala.

Cristina: Está falando sério amor? Vai me dar aquela arma? - lhe beijei bem gostoso - eu amei... ela é tão linda Fred... eu sei, não se preocupe quanto a isso... a sua esposa é bem discreta - pisquei o olho - aquela cobra me manipulou mais uma vez - respirei fundo voltando a deitar em seu peito - até parece que ela não aprende a lição... ela está entrando em um caminho muito perigoso, do qual não terá volta - falei brincando com os pelinhos do seu braço.

Frederico: Sim, se soube que gostaria de aprender e que se interessava teríamos começado o treinamento antes, Estela não tem limites, acho que vamos precisar de outra cobra - ri - você ficou bem sexy no arsenal - a beije intensamente.

Cristina: Huuum...- sorri mordendo o seu lábio inferior - não sabe o quanto eu desejo isso... ter esse poder de segurar uma arma... não... dessa vez será algo bem melhor do que uma cobra... Fred... quero fazer amor com você... dentro daquela sala... me deixou tão excitada quando me viu segurando aquela arma... eu nunca dispararía em você meu alazão - arranhei o seu peitoral por cima da camisa.

Frederico: Como está seu joelho?

Cristina: Isso não foi nada... estou bem - me virei como pude e sentei em seu colo - quero você e isso é tudo que importa - ofeguei lhe beijando com amor.

Frederico: Então vamos fazer a nossa menininha - depois do beijo que a Cris me deu não perdi tempo, a carreguei e fomos para o arsenal - o que o meu amor pede eu realizo.

Cristina: Eu sei Fred... eu sei meu amor...- sorri e lhe beijei completamente louca de prazer.

Estar no meio daquelas armas me dava um poder sobrehumano. Me sentia uma rainha e não era apenas daquele lugar, mas de tudo. O poder que eu tinha ali a minha inteira disposição, as coisas sobre o passado obscuro do Fred, tudo isso estava me despertando, me excitando. Ele tirou as minhas roupas e eu tirei as dele e ali naquele lugar nos amamos. Ele me possuiu com uma luxúria insana, nunca imaginei que Frederico pudesse ser tão intenso como estava sendo. Foi bem diferente de todas as outras vezes que estávamos juntos. Eu sei que cada uma delas foi com amor e devoção, mas agora estava sendo ainda mais perfeito que antes. Seus lábios deixaram rastros quentes por todo o meu corpo, suas mãos percorriam cada pedaço da minha pele com fome. Me entreguei a ele sem medo de nada. Eu não temia absolutamente nada, confiava minha vida a ele, de olhos fechados, assim como ele me confiava a sua. Fizemos amor de todas as maneiras possíveis e não apenas uma vez, foram várias. Ao final ele me pegou em seus braços e me levou para o nosso quarto. Lavou meu corpo cuidadosamente e me deitou na cama, estava completamente exausta, não conseguia ficar de pé sozinha. Ele organizou algumas coisas ali e logo deitou me abraçando.

Cristina: Nossa menininha está a caminho Fred...- sussurrei sonolenta e completamente feliz.

Quem acredita sempre alcança. Tive e tenho essa frase comigo desde o início de tudo. As coisas sempre aconteciam no tempo certo e com perfeição. Era apenas questão de esperar a melhor oportunidade e eis que mais uma vez ela chegou. Desde aquele dia em que descobri parte do passado do Fred me sinto mexida e não pelo fato das coisas que ele me falou, nada disso me espanta. Espantaria ele se eu falasse quem verdadeiramente eu era. Acreditem, eu queria muito de lhe dizer tudo, lhe dei algumas pistas, mas não segui. Seria muito forte e decepcionante para ele saber toda a verdade por trás dessa carinha angelical que eu tinha. Mas eu tenho certeza de que o Fred não é bobo, ele sabe que eu não sou esse anjo que ele pinta, já lhe dei provas disso e seguiria até que ele soubesse de toda a verdade.
Não era uma assassina qualquer, tudo que fiz até agora foi a justiça com as próprias mãos. Eles fizeram por onde, só dei uma mãozinha ao destino e chegava o momento de Estela, essa já havia sido sentenciada a pena de morte, hoje executaria a sua pena, sorri. Mais uma vez a vida me dava uma mãozinha.

Era um dia cinzento, chuvoso, estava tudo frio. Na noite anterior havia caído uma tempestade daquelas, causando alguns problemas na fazenda. Frederico havia saído logo cedo com os peões e eu fiquei em casa sozinha. A Nanda estava na casa da minha mãe com a minha Nana, ela tinha saído logo cedo no dia anterior, mas com a chuva repentina ficou presa lá. Essas duas estavam inseparáveis, o que eu amei. Gostava muito da Nanda, ela estava se tornando uma terceira mãe para mim. Os empregados da casa não conseguiram chegar devido aos estragos no caminho. Da janela de casa vi aquela cobra rondando a frente da minha casa, resolvi então colocar meu plano em ação. Escrevi um bilhete, deixei perto do telefone na sala e saí. Avisei ao peão que se Frederico voltasse e eu não tivesse que ele avisasse do bilhete. Peguei a minha égua e saí. Aquela piranha iria morder a isca, eu sei que ia. Ela estava só esperando a oportunidade e eu lhe daria. Quando cheguei na cachoeira soltei minha égua para pastar e me escondi. Paciência era a minha maior virtude.

Estava procurando pelo Fredinho, vi que meu plano não deu certo, parecia até que os uniu ainda mais, já estava ficando sem opções, então seria direta ou ele pedia o divórcio ou iria para a cadeia, que com certeza não iria querer. É claro que não deixaria fácil, exigiria que ele a humilhasse antes. Somente me restava ir a casa grande, com cuidado para a louca não..., espera, Cristina estava saíndo. Era minha oportunidade de falar com o Fred, sem ela por perto, rapidamente me aproximei, somente pude ouvir sobre um bilhete, minha curiosidade aumentou, fui direto para a sala e lá estava o bilhete.

Fred, eu sei que provavelmente vai me matar ao ler isso, mas já não pude evitar. Diego me procurou, quer falar comigo e de uma vez por todas vou acabar com isso. Não se preocupe, eu sei me cuidar.

Ass: Cris, sua anjinha

Estela: Então a cretina irá se encontrar com o amante, preciso ver isso ou melhor tirar fotos, muitas fotos, quero o Fred comendo na minha mão e Cristina de joelhos me pedindo perdão.

O problema seria dar a maior volta para chegar na cachoeira sem que ninguém me visse, não queria estragar a surpresa, o que estava achando estranho porque não vi nenhum dos dois, aproximei da beira da cachoeira sorrateiramente para ver se os dois estavam lá.

Quando vi a minha presa ali quase voei para cima dela, mas não era assim o meu modo operante. Era natural e faria com que tudo saísse o mais natural possível. Peguei uma pedra que tinha ali, me aproximei sorrateiramente dela, ergui a pedra e bati com força em sua cabeça, vendo o seu corpinho frágil ir com tudo ao chão. Tirei a corda que estava em meu bolso, amarrei suas mãos, suas pernas e virei ela para mim. Amordacei sua boca e me sentei ao seu lado, esperando ela acordar. O que não demorou.

Cristina: Até que fim cobrinha... melhor dizendo cordeirinho - sorri e me sentei sobre o seu corpo - mas é tão burra... é uma pena, poderia ter sido tudo diferente Estela... mas resolveu mexer com a mulher errada e com o meu homem... achou mesmo que iria chantagear o meu marido dessa forma e sair impune? Imaginei que você fosse burra, mas olha... se superou - gargalhei - não seria tão ingênua de me encontrar com o Diego, ainda mais aqui... aquele é outra carta fora do baralho que eu vou dar um jeito... primeiro será você...- segurei seu queixo com força - eu te falei para não me subestimar, você não me conhecia... agora vai conhecer - desferi um tapa com toda força em seu rosto e logo a vi chorar... seus olhos tremiam de medo diante de minha fúria - só tenho a te agradecer por aquele pequeno empurrãozinho que me deu... o Fred me surpreende sempre... nem imagina o quanto ele me fez gozar dentro daquele arsenal... meu anjo, aquele homem é raro - me levantei - entendo a sua obsessão por ele, mas sinto muito, eu sou única... agora vamos acabar com toda essa baboseira que eu não tenho tempo a perder não - peguei na corda e saí puxando ela até a beira do penhasco - não se preocupe, será tudo rápido e natural... só mais uma coisinha... a cobra foi uma pequena travessura minha e do Fred... já isso, é a minha diversão... eu amo matar... você não será a primeira, mas não se preocupa, eu sou profissional.

Continua...