Escrita com
Carolleite26 ❤️✨Tempos depois...
No outro dia quando acordamos tomamos um delicioso café da manhã juntos e fomos tomar um banho. Queria sair e dar uma volta por aquele lugar, ali tudo era lindo e muito romântico. Queria aproveitar até o último instante, afinal voltaríamos para casa já no outro dia. Aquele final de semana estava sendo perfeito. Marcelo não perdia a oportunidade de me amar e eu de me entregar a ele. Estava me sentindo a mulher mais feliz e mais amada de todo esse mundo. Quando menos esperamos chegou o domingo. Era o nosso último dia ali e eu não quis sair da cama, fiquei ali cuidando do meu amor. Estava um pouco exausta, mas realizada. Marcelo foi tomar um banho e eu fui preparar o nosso almoço. Ouvi batidas na porta e estranhei, não estávamos esperando nada, mas poderia ser a pessoa responsável pelo local.
Consuêlo: Já vai - vesti o meu roby e fui até a porta, quando abri não encontrei ninguém ali, mas para o meu espanto na hora em que iria fechar a porta ouvi o choro de um bebê... rapidamente olhei para o chão e não acreditei no que estava vendo - MDS... quem deixou você aí meu anjinho? - peguei a pequena em meus braços e senti o quão gelada ela estava, peguei o pequeno cesto e fui rapidamente para o quarto - Marcelo... amor...- chamei nervosa.
Ouvi Consuêlo me chamar, desliguei o chuveiro e apenas enrolei uma toalha na cintura. Quando saí do banheiro, Consuêlo estava sentada na cama de costas para mim. Olhei, estava tudo tranquilo, será que ela havia passado mal?
Marcelo: O que foi meu amor?
Consuêlo: Marcelo...- me levantei da cama com calma e me virei para ele, deixando que a cena por si só falasse.
Marcelo: É... - olhei para ela e logo para o bebê, do bebê para ela - onde arranjou um bebê? - falei surpreso.
Consuêlo: Deixaram ela aqui, em nossa porta e ela está congelando... pega esse casaco pra colocar nela - falei sem tirar os meus olhos daquela pequena criaturinha que estava em meus braços.
Marcelo: Como assim deixaram? - peguei o casaco e lhe entreguei, aproveitei para colocar ao menos uma calça - vou acender a lareira e vocês ficam se aquecendo, podemos dar um banho quente? - não sabia o que fazer primeiro - não é melhor ir ao hospital? Precisamos de roupas, fraldas, sei lá.
Consuêlo: Precisamos de tudo - enrolei o casaco na pequena - quem? Quem fez isso? Como se faz isso com uma criança? Um bebê - senti os meus olhos marejarem - vamos dar um banho morno, isso será melhor... se bem que ela não está com fralda... mexe aí, vê se tem alguma coisa - falei apontando para o cesto que estava no chão.
Marcelo: Alguém como medo? - olhei a cesta, havia tudo em dois, dois macacões, duas meias, duas fraldas - temos roupas e fraldas para colocar agora, vamos precisar comprar leite, mamadeira, roupas e fraldas - respirei fundo tentando organizar os pensamentos - ok, vou preparar a banheira, depois acendo a lareira para vocês e saio para comprar o que falta, certo? - falava mais para mim do que para Consuêlo.
Consuêlo: Amor... amor - me aproximei dele e segurei em seu braço - fica calmo... pega uma toalha no armário, vou dar banho nela e depois decidimos o que fazer, mas teremos que ir ao hospital, ela precisa ser examinada... pelo que estou vendo ainda está com o cordão umbilical... não sabemos se ela está doente... até mesmo adoecer... shii... calminha meu amor, você está segura, nós vamos cuidar de você - sussurrei lhe balançando, ela já começava a chorar.
Marcelo: Claro, vou pegar e já vou te ajudar com ela, é ela? - peguei a toalha e levei para Consuêlo, parecia que eu era o pai que o filho estava para nascer, ainda estava nervoso pela situação, enquanto ela banhava a bebê fui para fora da cabana, olhando por ali, se havia alguma coisa que levasse a mãe, nada, voltei para dentro e fui ajudar - precisa de mais alguma coisa?
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Será um Furacão? - Cristina y Frederico (Concluído)
Mistério / SuspenseAntes mesmo de nossos corpos se tocarem, nossos corações começaram. Jamais pensei em amar alguém assim. Ele é a minha alma gêmea. Já não sou mais eu. No início tive medo de me entregar, confiar e reviver tudo que deixei no passado. Mas ele entrou em...