🦄 Cap 36 🐴

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Consuêlo: Na... não... é por... por isso... que... ando... nervosa...- sorri tímidamente - eu... eu sinto... o mesmo... não... não con... consigo fin... fingir... a... acha... que... que po... poderemos... seguir... com... com o tratamento? Na... não pode... pa... passar... pra... ou... outra... pe... pessoa? - apertei sua mão - eu... eu... que... quero... que... fi... fique... ma... mas... na... não... como... te... terapeuta... na... não... se... sei... se... se... con... consigo.

Marcelo: Podemos fazer assim, enquanto nos conhecemos melhor continuo sendo seu terapeuta, enquanto encontro um que seja bem feio, barrigudo e careca, quando encontrar nós podemos namorar, o que acha?

Consuêlo: Ma... Marcelo...- lhe sorri boba - se... se for ficar... tran... tranquilo... tu... tudo... bem - deitei minha cabeça em seu ombro - fa... faremos... co... como quiser... está... está bem?

Marcelo: Quero que seja feliz ao meu lado, sabe, há muito tempo não me sentia assim, com esse frio na barriga, o coração acelerado - beijei sua mão - minha futura namora.

Consuêlo: Eu... me... me sinto muito... muito feliz... ao seu... seu lado... me... me devo... devolveu a... a von... vontade de... de viver - sorri ao sentir os seus lábios em minha mão - nu... nunca... me... me sen... senti... assim... bo... boba... co... como vo... você me... me de... deixa... o... obrigada - sussurrei baixinho.

Ficamos alí por um bom tempo em silêncio, um silêncio bom. Ter Consuêlo assim ao meu lado era reconfortante, assim como ela disse que eu havia devolvido a vontade de viver, ela havia feito o mesmo comigo, há muito tempo vivia exclusivamente para meus pacientes, havia esquecido como era bom amar e ser amado. Claro que ainda estamos como médico e paciente, mas tínhamos um futuro, o nosso era uma sementinha, que iria cuidar com muito amor.

Na fazenda...

Estava tão quente aquele dia que ficar fora de casa era uma tortura das grandes. Aproveitei que só estava o Fredinho em casa e corri para a minha cabana, queria tomar um bom banho, me refrescar e ir atrás do meu patrãozinho. Já entrei no quarto arrancando toda a roupa que tinha em meu corpo, deixei tudo no chão e fui ao banheiro. Tomei uma ducha rápida e voltei para o quarto. Me sentei na cama e comecei a passar aquele hidratante cheiroso que ele gostava. Senti algo estranho ali, mas não dei importância, sabia que não era nada de mais. Me levantei, coloquei uma calcinha e um vestido bem leve. Não voltaria para aquele sol infernal, iria descansar um pouco. Me deitei na cama, fechei os meus olhos por um momento e quando menos esperei senti algo arder e queimar em minha perna. Foi um choque horrível, me levantei rapidamente, puxei o lençol e vi aquela víbora bem ali. Juntei o pouco de forças que tinha e saí dali chamando por socorro. Um dos peões me colocou no carro, o outro entrou na cabana e com muito sufoco conseguiu capturar aquele animal. Logo ele veio e fomos para a cidade.

Horas depois...

Estava chegando a fazenda quando ouvi um dos capatazes contar a Frederico o que aconteceu. Me aproximei dele como quem não queria nada e lhe convenci a ir até lá saber como ela estava, afinal ela era uma das empregadas da casa. Falamos com o médico e logo fomos ao quarto dela.

Cristina: Estela... acorda...- sorri lhe provocando, ela estava mais apagada que tudo nessa vida - esse foi só um aviso queridinha... o próximo será ainda pior... se afaste do meu marido... saía do meu caminho... ou vai virar comida de jacaré - sorri e olhei para Frederico que me olhava espantado - estamos combinadas querida? - me afastei da cama e fui até o meu amor - por hora o serviço está feito... vamo para casa? - acariciei seu peitoral.

Será um Furacão? - Cristina y Frederico (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora