🦄 Cap 43 🐴

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Cristina: Isso é raiva padre... raiva por ver as coisas se repetirem outra vez... eu conheci o inferno desde que me entendi de gente... dele eu estou fingindo e não vou permitir que ninguém volte a me colocar lá... meu choro é de sofrimento... eu só quero ter paz... ser feliz... ter uma família ao lado do meu marido, é errado querer ser feliz?

Padre: Só encontrará a paz quando esquecer o passado e deixar de fazer o que faz, entenda Cristina.

Cristina: Por que padre? Por que só eu tenho que entender? Eu fui vítima do meu pai... da Lúcia... da Suzana e agora dessa mulher... o que fiz foi me proteger, é errado? Que seja, só quem tem o direito de me julgar é Deus e assim será no dia do julgamento final.

Padre: Em algum momento pensou em si, em seu bem-estar, em viver uma vida tranquila, agora que está casada, que sua mãe está se recuperando, nem precisa ser nessa cidade que traz má recordações, começar do zero.

Cristina: E por que seria eu a deixar tudo que tenho aqui e ir embora? Não padre, eu não vou deixar a minha vida por causa de nada... de ninguém... minha vida está aqui e a dos meus filhos também...- me levantei do sofá - sua benção padre?

Padre: É uma pena Cristina,  Deus abençoe.

Ficava triste por ver que Cristina se afastava mais do bom caminho, nem o casamento lhe ajudou a mudar, espero que quando venha os filhos possa perceber o quanto está errado, que esqueça essa mágoa de.

Me despedi dele e saí dali. Como o carro estava longe da igreja tive que caminhar um pouco. De longe vi o motorista conversando com o Diego, tratei de entrar na primeira loja e fui para a vitrine. Fiquei ali observando de longe o que eles faziam. Me surpreendi ao ver quando o Diego lhe entregou um pacote e saiu. Comprei algumas coisas ali para disfarçar e fui para o carro.

Cristina: Pedro... podemos ir? - questionei calmamente ao me aproximar, mas notava que ele estava nervoso.

Pedro: Claro senhora, gostaria de passar em outro lugar ou vamos direto para a fazenda?

Cristina: Vamos direto para fazenda, me sinto um pouco cansada - falei indo para o carro

Pedro: Certo, senhora – abri a porta para dona Cristina, olhava em voltar para ser que alguém havia me visto conversar com o Diego.

Tentava me manter calmo, não poderia deixar que desconfiassem de mim, ou que falassem com o Frederico. Se ele soubesse que falava com o amante da madame, era capaz de dar uma surra em mim.

Ele entrou logo após fechar a porta e começou a dirigir. Estávamos em um completo silêncio dentro do carro, mas não deixei de notar uma mensagem que havia chegado em seu celular, o que me deixou ainda mais furiosa. Não comentei nada, fingi que estava tudo bem e realmente estava. O que era desse covarde estava bem guardado. Quando chegamos na fazenda ele me ajudou a sair, lhe agradeci e entrei dentro de casa. Fui para o meu quarto, preparei um delicioso e relaxante banho em nossa banheira, entrei por alguns minutos e saí. Me troquei e saí, estava mais do que na hora de por o meu plano em ação.

Cristina: Pedro... vou sair para cavalgar e como o José não está, preciso que me acompanhe - falei gentilmente.

Pedro: Acompanho sim, senhora, deixa pegar a arma, o patrão quer que as usemos quando estiver com a senhora.

Cristina: Não... sem armas, está tudo tranquilo e no mais, eu sei que você se garante... que ao seu lado estarei em segurança - lhe sorri.

Pedro: É que o patrão não vai gostar – coloquei as mãos nos bolso, se bem que sem arma seria melhor, poderia fingir um sequestro e quando o patrão aparecesse bum, mortinho e ficaria rico.

Será um Furacão? - Cristina y Frederico (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora