Antes mesmo de nossos corpos se tocarem, nossos corações começaram. Jamais pensei em amar alguém assim. Ele é a minha alma gêmea. Já não sou mais eu. No início tive medo de me entregar, confiar e reviver tudo que deixei no passado. Mas ele entrou em...
Diego: Cristina, já estamos juntos a um tempo, já está mais que na hora de avançarmos – beijava o seu rosto – de ir mais além que simples beijos – deslizei uma mão pela lateral de seu corpo – eu te amo e quero você minha vida.
Cristina: Não Diego...- virei meu rosto fugindo dos seus beijos - eu aceitei namorar com você, não aceitei? Então pronto - bati em sua mão e me levantei me afastando dele - eu não vou fazer isso, não me sinto preparada e se me amasse como diz, não ficaria aí insistindo em me usar dessa forma - falei com raiva.
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Diego: Claro que te amo, mas quem não ama aqui é você, não contou para o seu pai que namoramos, e agora que peço para fazer amor se recusa - falei irritado - tem certeza que me ama? - me aproximei dela.
Cristina: Então eu te amaria se fizesse amor com você? Essa é a prova de amor que eu tenho que te dar para você acreditar em mim? - balancei a cabeça sentindo os meus olhos marejarem, precisava lhe convencer - você é um cretino Diego - me aproximei dele furiosa batendo em seu peito - como me ama dessa forma? Como? Não sabe respeitar os meus sentimentos...- batia nele furiosa - vai se danar - gritei e me virei indo até a minha égua, bem naquele instante me assustei com o relinchar de um cavalo diferente e fui ao chão... quando ergui o meu rosto dei de cara com aquele homem imponente... poderoso... ele tinha um ar tão sombrio que despertou algo que eu não soube nominar... estava tão impactada que não conseguia tirar os meus olhos dele.
Frederico: Está tudo bem por aqui? - desci do cavalo e lhe ajudei a se levantar - Você se machucou? - Não poderia acreditar, estava segurando a mão do meu anjo - ele está te incomodando?
Diego: Cristina - me aproximei dela e logo parei ao ver aquele petulante bem ali, segurando a mão dela - solte-a... não se atreva a tocar na minha namorada.
Cristina: Namorada? - sorri sem vontade - até a pouco eu não te amava, então não sou a sua namorada - falei com raiva e olhei para aquele homem meio desconcertada - obrigada... e não... não me machuquei, foi apenas um susto - suspirei me limpando - ele está de saída.
Diego: Eu não falei nada disso Cristina, não pode me ignorar dessa forma... somos namorados... meu amor vamos conversar, sim?! Eu vou até lá conversar com o seu pai e tudo resolvido - falei agitado, não poderia lhe perder.
Frederico: Não ouviu a moça - fiquei na frente do meu anjo para protegê-la - é melhor você ir - tive que disfarçar o quanto estava feliz ao ouvi-la que não namorava esse sujeitinho - posso te levar até a sua casa senhorita?
Diego: Cristina - bufei com raiva.
Cristina: Não ouviu? Vá embora Diego - falei tocando as costas daquele homem que me protegia - faria mesmo isso? Eu não quero te incomodar, nem te conheço - suspirei vendo Diego sair dali em seu cavalo.
