🦄 Cap 04 🐴

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Escrita com
Carolleite26 ❤️

Lúcia: A sua cabritinha está esperando um filho seu... o seu filho homem - falei levando sua mão a minha barriga - eu te falei meu garanhão, te falei que aquele fogo todo iria resultar nesse prêmio maravilhoso.

Severiano: Não acredito, minha cabritinha me deu o melhor presente – a beijei, dois filhos quem diria, mas precisava afastar essas duas – você quem merece um presente, o que acha de uma casa grande e bem bonita na cidade?

Lúcia: Está falando sério? Garanhão - sorri largamente - realmente vai me dar uma casa na cidade? Amor - pulei em seus braços feliz e logo parei - mas eu não posso aceitar... sabe que tenho que trabalhar e uma casa enorme não será fácil para sustentar.

Severiano: Mas quem disse que minha cabritinha vai trabalhar? Essas lindas mãos não vão mais limpar, nem cozinhar vão apenas dar amor para o seu garanhão, quero apenas que pense nesse meninão que vai nascer – com Lúcia fora da fazenda não terei problemas com Consuêlo.

Lúcia: Não vou - sorri feliz - todo amor do mundo meu garanhão... você vai ficar comigo não vai? Não pode me deixar sozinha, ainda mais agora que estou grávida.

Severiano: Cabritinha prenha não trabalha, cuida do bebê.... sabe que não posso ficar com você, mas irei te visitar e mimar muito, como merece... mas não vai ficar sozinha, terá uma pessoa para ajudar em tudo.

Lúcia: Eu não vou me conformar e sabe disso... por hora eu vou aceitar, não quero me contrariar e causar problemas ao nosso filho... depois nós conversamos sobre isso... quando posso me mudar?

Severiano: Sabe muito bem que não posso me ausentar muito tempo da fazenda, sem mim aqui não funciona e se não funciona, não posso dar essa casa, presentes e nem viagens... amanhã mesmo escolhemos a casa dos seus sonhos. – não sei porquê as mulheres reclamam sempre de tudo,  não tenho paciência.

Lúcia: Está bem... agora vem aqui... quero muito ser castigada por você meu garanhão - segurei na gola de sua blusa e lhe puxei com cuidado para um delicioso beijo.

Não iria desaproveitar esse momento, já que terei que ficar longe da minha ursinha por causa do repouso, tenho que aproveitar ao máximo a minha cabritinha.

Arranquei as suas roupas, assim como ele arrancou as minhas e logo fomos para a cama. Ele me amou com todo aquele desejo incontrolável e que eu tanto amava. Quando tudo terminou ele me deixou descansando e foi para sua casa. Pouco me importava isso, o que eu queria já estava conseguindo mesmo. Logo estaria em outro lugar, com a vida que eu merecia.

Na casa...

Assim que entrei encontrei a minha menina assustada. A levei para o meu quarto, ela me ajudou a tomar banho e fomos para a cama. Ela deitou comigo e ficamos conversando.

Conversei um pouco com a minha mãe enquanto lhe acariciava os cabelos e não demorou muito para que ela dormisse. Suspirei me encostando melhor na cama e logo vi o meu pai entrar no quarto.

Entrei no meu quarto, logo vi minha ursinha dormir tranquilamente depois do susto. O que não me agradou foi encontrar Cristina ao lado dela, com certeza veio para atrapalhar como sempre, não conseguia ficar muito tempo na presença dessa garota. Precisava tirar ela do quarto de algum jeito.

Cristina: O que quer aqui? Não acha pouco tudo que já causou a ela? - questionei calmamente me levantando da cama.

Severino: Onde esqueceu o respeito Cristina? É assim que fala com seu pai? – garota insuportável – caso tenha se esquecido, aqui é o meu quarto e quem deveria perguntar o que faz aqui sou eu.

Será um Furacão? - Cristina y Frederico (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora