Será um Furacão? - Cristina y Frederico (Concluído)

🦄 Cap 02 🐴

Escrita com Carolleite26 ❤️

Consuêlo: Já estou fazendo, não estou? - o olhei - pode mais uma vez na sua vida fingir ser um homem mais carinhoso... como foi quando estava grávida da Cristina... depois volta a ser esse ogro de sempre - me levantei da cama, peguei o roby e fui ao banheiro.

Após tomar um banho voltei para o quarto e como um bom animal ele estava lá, preparado para fazer o que tanto desejava. Aquela madrugada foi totalmente satisfatória para nós dois. Quando o dia amanheceu estava completamente exausta, dormi um pouco e quando acordei ele já não estava mais ali, assim como a minha menina, que estava na escola. Após me ajeitar desci para tomar café, encontrando aquela vagabunda ainda dentro da minha casa.

Consuêlo: O que faz aqui? - lhe questionei com raiva - não é mais bem vinda na minha casa, trate de sair agora mesmo.

Lúcia: Não vê, estou colocando a mesa do café... a única pessoa que pode me dar ordens não está, caso se esqueceu somente o meu patrãozinho pode fazer isso - sorri sarcástica - quem essa velha se achava para falar assim comigo?

Consuêlo: Está totalmente enganada se pensa que vai continuar dentro da minha casa... o seu patrãozinho é o meu marido e faz o que eu quero - me aproximei dela e segurei em seu braço com força - você é apenas uma vadia com quem ele se divertiu e se cansou... todas as noites é em minha cama que ele dorme, é para os meus braços que ele corre... eu sou a mãe dos filhos dele... sinto pena de você - a olhava com desdém.

Lúcia: Me solta sua louca... acha mesmo que sou apenas a vadia dele, está muito enganada, sou aquela que vai dar o filho que ele espera, já que não é capaz para isso.... e quando isso acontecer, a empregada se tornará você - falei com raiva - filhos, que filhos? - soltei meu braço bruscamente. Filhos, isso ficou rondando a minha cabeça, o que Severiano estava aprontando?

Me aproximei dela com toda fúria que sentia e havia deixado o meu sangue fervendo. Ergui a mão e desferi um tapa com toda força em seu rosto.

Consuêlo: Não vou permitir que uma cretina da sua laia me insulte bem embaixo do meu teto, você é uma empregada ouviu bem, EMPREGADA - dei ênfase a palavra - e eu sou a sua patroa...- vi o Severiano entrar na sala bem naquela hora - tire essa mulher da minha casa ou saio eu e os seus filhos - falei com ele como eu pensei que nunca falaria, estava furiosa... os olhei uma última vez e fui para cozinha tomar o meu café.

Respirei fundo, não iria começar uma discussão com essas duas loucas, queria apenas chegar em casa e tomar o café da manhã em paz. Segurei o braço da Lúcia e a levei para fora sem dizer uma palavra. Fui para os fundos da casa, queria evitar que Consuêlo visse o que não devia, também que Lucia não desse o seu show e chamasse mais atenção.

Severiano: Você vai escutar o que vou dizer, vai fingir estar chorando e vai mexer os braços como a louca que é, está ouvindo? - falei calmamente para ela entender o que falava.

Lúcia: Vai deixar que sua mulher fale assim comigo? Por que faria o que está dizendo?

Severiano: Apenas faça, se Consuelo ver isso, pensará que estou chamando o sua atenção.

Respirei fundo e fiz tudo conforme ele me pediu. Dei o famoso showzinho que ele queria, afinal precisava agradar o meu homem.

Lúcia: O que quer que eu faça agora? - questionei baixo enquanto chorava.

Severiano: Vai se afastar da casa grande, não quero voltar a ver o que vi hoje, nem Consu5elo ficar reclamando o dia inteiro de você, como se tivesse paciência para isso, ser boazinha terá uma boa recompensa, estamos de acordo? - falei fingindo que me importava. Se era para fingir, por que não começar com ela? Se Lúcia caísse nessa bobagem, Consuêlo nem se fala - sei que sempre quis viajar, conhecer lugares, essa é a sua oportunidade.