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A questão agora é, como vamos encontrar o homicida? As pesquisas do Dr. Greeg eram muito incompletas, então não tínhamos a lista de todas as pessoas que participaram do estudo. Sam suspira, dizendo que em outra ocasião, nós ligaríamos para o Bobby e pediriam ajuda.

- É isso! - Dean teve uma ideia nos fazendo parar no meio do corredor do hospital - Vamos falar com ele!

- Hum... tá! Mas acho que a conversa vai ser unilateral - diz Sam

- Não se tomarmos a raiz do sonho!

- O quê? Tá maluco? - pergunto sem acreditar na ideia dele

- Você quer dormir e acordar no sonho do Bobby? - Pergunta Sam

- Ué, por que não? Talvez ajude! - ele responde

- Não sabemos o que pode estar lá dentro e nem quais serão as consequências - falo

- Será tão brabo assim? - ele pergunta como se não fosse nada - Gente, é o Bobby!

Sua última frase é o suficiente para que eu e Sam, aceite embarcar nessa maluquice.

- Ok! Mas só tem um problema. - digo - onde vamos conseguir a raiz do sonho?

- É, nós não temos nenhuma - fala Sam - A não ser que conhecêssemos alguém que possa descolar para gente

- Bella - Dean e Sam falam em uníssono

- Bella? Aquela Bella? - pergunto já sentindo a irritação crescente - A ladra ofercida que já fez vocês dois de palhaço, diversas vezes?

Lembro de ter encontrado a mulher uma vez e de não ter simpatizado em nada com a loira que olhava para o Dean como se ele fosse um pedaço de bife suculento.

- Está com ciúmes é? - pergunta Dean com um sorrisinho cínico

- Aí, Cala a boca! - digo e volto a caminhar em direção a saída

*

Estamos no quarto do hotel, aguardando a Bella aparecer, depois que eles ligaram para ela pedindo o favor. Sam acabou caindo no sono, debruçado sobre a mesa de costas para nós, Dean estava sentado na poltrona e eu no sofá. Estamos pesquisando sobre a chá e como devemos prepará-lo.

Noto que o Dean, está sempre desviando os olhos para mim, como se quisesse falar alguma coisa.

- Pergunta! - digo baixando as folhas que eu tinha nas mãos e olhando para ele

- O quê? - ele se faz de desentendido

- Você quer perguntar alguma coisa! - na verdade, até já imagino o quê

- Às vezes você me assusta! - ele diz me encarando - Esse sua capacidade de saber o que estou pensando.

- Quem me dera! - sussurro para mim mesma - E aí? Vai perguntar o que quer saber ou não?

- Onde Você se enfiou noite retrasada? - pergunta direto

- Não vai querer saber! - provoco, fingindo voltar a ler as pesquisas

- Eu quero! - ele insiste firme

- Tá legal! - suspiro - Eu estava na cidade vizinha

- Fazendo... - ele me estimula a continuar. Eu o olho em dúvida se conto toda a verdade ou se deixo brechas para ele pensar o que quiser

- Estava com o Colin! - preferi a segunda opção

Ele parece pensar de quem se tratava

- Colin, o caçador? Colin Daniels? - ele pergunta sorrindo

A Nefilim e os winchesters Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora