A Nefilim e os winchesters Livro 1

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🔞 Contém cena hot 🔞

Ele é aquele que me da equilíbrio, mas, ao mesmo tempo é capaz de tirá-lo. Ele é a minha paz, mesmo quando a tira de mim. É o meu controle, mesmo quando me faz perdê-lo.

Eu o quero, eu o amo! E ter essa certeza, me traz um alívio, uma leveza que a muito tempo eu não tinha.

O que eu sentia, o que eu sinto por Castiel, não chega nem perto do que sinto pelo Dean.

Ele me queima, me deixa em brasas, me desafia, me faz querer viver cada segundo da minha longa e fodida vida.

Talvez, esse sim, seja o verdadeiro amor.
É como sentir a brisa leve em seu rosto, momentos antes de cair no precipício, e ser salvo nos seus segundos finais porque você descobriu que tem o poder de voar.

E é exatamente assim como me sinto agora. Despencando de um precipício enquanto Dean me coloca sentada sobre o balcão da cozinha e suas mãos passeiam pelo meu corpo.

E eu me jogo! Sem medo da queda! Pois, sei que ele estará comigo e no final, voaremos juntos.

Por mais que estivéssemos ardendo em puro desejo, em uma saudade de longos quatro meses, nossos toques, nossos beijos, eram lentos, suaves, como se quiséssemos prolongar ao máximo cada segundo deste momento.

- Estamos sozinhos? - pergunto num sussurro, entre um beijo e outro

- Sim... - sua voz rouca pela excitação - Estão no galpão, conferindo o arsenal

- Então não podemos ficar aqui

- Eu sei! Tive uma ideia - ele se afasta e me põe de pé ao seu lado, pegando a minha mão - Vem comigo!

O sigo até as escadas que descem para o porão, chegando a uma sala que se assemelha a um cofre.

- O quarto do Pânico do Bobby? - dou risada enquanto ele me guia para dentro

- Já conhece?

- Estava aqui quando ele começou a construir

- Então sabe que ninguém vai nos incomodar aqui - sussurra no meu ouvido após trancar a grossa e pesada porta de ferro - É só eu, você e a nossa saudade.

Seus dedos afundam no meu cabelo, enquanto sua outra mão, aperta meu quadril.

Minhas mãos sobem, suavemente pelos seus ombros, fazendo cair no chão, a velha jaqueta de couro que havia sido do seu pai.

Ele imita meu gesto, tira a minha jaqueta e logo em seguida a minha blusa, deixando-me apenas com o sutiã preto

Dean, me olha tão profundamente. Parece buscar em meus traços, qualquer sinal de que aquilo era mesmo real.

- Está mesmo aqui? - pergunta trazendo sua mão ao meu rosto

- Sim... - respondo num sussurro - Eu estou aqui! Sou sua, Dean!

Livro-me da sua camiseta e sua pele roça na minha. Trazendo o calor familiar que eu tanto necessitava. Aliso seu peito e seus ombros nus enquanto sua boca percorre meu pescoço.

Sinto seus dedos deslizando pelas minhas costas até encontrar o fecho do sutiã, que não demora, também vai ao chão.

Meus seios agora estão livres, mas Dean logo os prende em seus lábios, me fazendo ofegar ao sentir sua língua quente em contato com meu mamilo sensível.

Devagar, somos conduzidos até a pequena cama de solteiro que havia dentro daquele cofre. O estreito colchão afunda com o peso dos nossos corpos sobre ele.

Como se saboreasse cada pedacinho da minha pele, Dean vai descendo sua boca, deixando um rastro de beijos pela minha barriga. Suas mãos percorrem meu corpo como se eu fosse um instrumento na mão de um músico habilidoso.