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Que noite terrível!
Cheguei em casa, quase ao clarear do dia e só consegui pregar o olho por uma horinha. E ainda por cima, sonhei com uma certa mulher vestindo uma camiseta indecente do Guns.N roses.

Mais tarde resolvo sair para comprar comida e assim que saio do quarto, vejo a S/n de óculos escuros, colocando a chave na fechadura do quarto dela.

- Uau! Chegando só agora! - falo tentando esconder muito mal a minha irritação - Pelo visto, a noite foi boa!

- É! Foi... ótima! - ela responde não me parecendo muito diferente de mim - E a sua?

- A minha? É, também foi... Muito boa! - tirando a parte que eu não consegui transar por que estava pensando em você e depois não dormi, te procurando pelos bares da cidade... - Como... está com a chave do quarto?

- Sam me mandou uma mensagem que a deixaria na recepção! - ela diz - Olha, estou exausta, vou tentar descansar um pouco antes de seguirmos viagem. Precisa de alguma coisa? - ela pergunta ao me ver cruzar os braços e trincar meu maxilar

- Não, não preciso de nada não! Mas sabe o que seria bom? - pergunto me aproximando - Você avisar que passaria tantas horas, sei lá onde.

Ela me olha sem entender minha atitude. Na verdade, nem eu estava entendendo. Ela tira seus óculos e me encara com a testa franzida.

- Quem você pensa que é Dean Winchester? - ela está furiosa - Não te devo satisfação da minha vida. Não preciso dizer onde, quando e com quem eu estou. Avisei Sam que não passaria a noite aqui e até onde eu saiba, você estaria bem ocupado para notar a minha ausência.

Que irônico, eu notei e notei cada segundo que esteve longe. E para ficar pior, um milhão de cenas torturantes passaram pela minha cabeça

- É, mas eu notei, tá legal! - falei mais ríspido - E se... você tivesse com algum problema? Se você se metesse em alguma encrenca?

- Deixa de ser idiota, Dean! - ela aumenta o tom de voz - Acho que já te mostrei que sei me defender.

- NÃO INTERESSA! - a raiva e o ciúme está me consumindo. Espera aí, ciúme?

- NÃO GRITA COMIGO! - ela avisa tocando no meu peito com o dedo

- QUER SABER? GRITO SIM! VOCÊ SE ACHA A PODEROSA, A INDESTRUTÍVEL...

- E VOCÊ É UM MALDITO HIPÓCRITA! VOCÊ PODE PASSAR A NOITE NA FARRA, MAS EU NÃO? QUAL É O SEU PROBLEMA, DEAN?

- QUER SABER QUAL É O MEU PROBLEMA? O MEU PROBLEMA É... O MEU... O meu problema... - O meu problema era ela

Puxo-a pela cintura e selo nossos lábios em um beijo selvagem, fazendo com que qualquer palavra morra queimada pelo desejo que nos consome. Ela hesita por um segundo, mas logo se entrega e quando no damos conta, já estamos no quarto. Fecho a porta e pressiono nossos corpos contra ela. Estávamos sendo consumidos pela luxúria. Sinto o cheiro da sua pele, enquanto beijo o seu pescoço. Levanto sua perna esquerda e corro minha mão pela sua coxa, apertando sua pele quente.

Ouço o telefone dela tocar, mas ela ignora, tirando meu casaco. Mas quem quer que seja, não vai desistir, o telefone toca mais uma vez, ela mostra que vai continuar ignorando, está completamente entregue ao nosso momento, me abaixo na sua frente, correndo minhas mãos pelas suas pernas nuas, estava prestes a levantar seu vestido e sentir o gosto do paraíso, quando o telefone toca mais uma vez e ela bufa antes de atender.

- Alô! - ela fala ofegante enquanto beijo suas coxas - É, é a Ammy! - um de seus nomes falsos - Como é? - ela parece assustada e me faz levantar - Onde?... Estou indo!

A Nefilim e os winchesters Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora