Tarde da noite, Dean arromba a porta da frente da casa dos Carrigan e nós três entramos. A casa parecia como qualquer outra, a não ser pela decoração com verbena e menta.
Dean carregava estacas em uma pequena mala. Antes de entrar, ele havia entregue duas para mim e mais duas para o Sam. Nos dividimos e começamos a olhar pela casa, procurando qualquer coisa fora do normal. Até que Sam nos chama da cozinha, sinalizando que havia uma porta lá com algumas trancas.
Dean e eu nos juntamos a ele e após abrirmos a porta, vemos que a mesma levava à um porão. Descemos às escadas com o auxílio de lanternas pois o lugar era escuro. Lá embaixo, cenas de horror. Bacias com ossos, sangue por todo lado, havia ossos até pelo chão, sem falar nas ferramentas, como serras, alicates, facas...
Parei atrás de Sam que olhava para um saco pendurado por um gancho, Dean estava logo atrás de mim. Derrepente ouço um barulho seco, olho para trás, e vejo Dean caído no chão, mas não tenho tempo de reagir, pois logo em seguida, sou golpeada e a escuridão me invade.
- S/N... Dean... acordem! - ouço distante a voz do Sam
Aos poucos vou despertando e noto que estou sentada em uma cadeira, com as mãos amarradas em seus braços. Percebo que Dean está na mesma posição que eu, mas de costas para mim. Sam, do mesmo jeito mas do outro lado da mesa, que agora parecia estar arrumada para um ritual.
- Ei! Estão bem? - pergunta Sam
- Acho que sim! - respondo, mesmo sentindo que um filete de sangue saia da minha testa e escorria pelo lado direito do meu rosto
- É, eu também! - fala Dean, já desperto
- Parece que estamos encarando o sr. E a sra Deus - diz Sam - Que bom saber!
- ahhh, pensamos que eram três preguiçosos e iriam dormir durante a parte divertida - fala Madge entrando na cozinha, seguida por Edward.
- E perder isso aqui? - debocha Dean - Não, somos festeiros!
Edward fala que somos caçadores e Dean fala que eles são Deuses pagões.
- Por que não decretamos empate e cada um vai pro seu lado? - sugere Dean
- O que? E trazer mais caçadores para nos matar? Nem pensar!
Sam diz que teria sido melhor eles terem pensado nisso antes de almoçarem seres humanos. A Sra Carrigan diz que antes eles pegavam mais de cem tributos por ano, mas agora eram só dois ou três.
- Com o casalzinho aí e mais o bonitão aqui, serão seis - diz sr Carrigan
- Mas que porra é essa que todo mundo acha que somos um casal heim? - fico revoltada - Que droga!
- O pior cego é aquele que não vê! - resmunga Sam
- Cala a boca! - Eu e Dean falamos em uníssono
- Vocês todos, calem a boca! - diz sr carrigam já sem paciência
- Se não vai fazer o quê ? Nos engolir? - diz Sam enquanto a sra Carrigan coloca guardanapos nos nossos colos.
Sr Carrigan diz que há rituais que eles devem seguir antes e Madge concorda com ele, dizendo que eles são muito rígidos com os rituais.
- E vocês sabem o que dispara a coisa toda? - pergunta sr Carrigan
- Deixa eu adivinhar - fala Dean - Filipendula? Ahh mas que pena, vocês não tem mais guirlandas. Acho que vamos ter que cancelar o sacrifício né não?
Mas o casal surge com três ramos da planta e os colocam em volta dos nossos pescoços.
- Muito bem! - Edward diz se aproximando de mim com um recipiente preto e uma faca - Agora vamos para a segunda etapa
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A Nefilim e os winchesters Livro 1
FanfictionS/n é filha de um anjo caído, uma Nefilim, com um passado que a deixou com muitos traumas. Ao conhecer Dean Winchester, ela acaba sendo obrigada a entrar em uma luta interna com os seus próprios sentimentos. A amizade com Sam Winchester também se t...