CAPÍTULO 25

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Mordo meu lábio inferior vendo minha mãe me olhar estranho, ela foi pegar os resultados dos meus exames e depois de passar no médico para ele ler e falar sobre minha saúde ela voltou para casa me chamou para conversar e está a trinta minutos me olhando sem falar nada.

- Mãe fala logo - bato meus pés nos chão me sentindo nervosa.

- Você está desnutrida, isso explica sua palidez - ela aponta para minha cata e faço careta - Ele disse que apesar de estar no peso você não tem muitas vitaminas no corpo e está no início de uma anemia.

- Ah mãe... - olho para ela sem saber oque falar e ela suspira.

- Querida a Jessica passou um relatório sobre suas idas a enfermaria da escola e eu mostrei para o médico - assim que ela diz isso meu coração acelera, eu sei o que Jessica deve ter falado para minha mãe e isso me irrita.

Porque ela continua se metendo na minha vida?

- Mãe, eu não sei o que Jessica disse mais... - me levanto sentindo minhas mãos soarem mas ela me interrompe.

- Bulimia - eu travo olhando para sua expressão preocupada - Ela suspeita que você tem bulimia e o médico concorda, ele disse que as dores abdominais e a garganta inflamada com frequência é uma consequência de estar vomitando constantemente.

- Mãe - balanço a cabeça que não me afastando para trás.

- E eu reparei que as vezes uma grande quantidade de doces desaparece da cozinha - sinto meus olhos arderem.

- Eu não...

- E seus gastos exagerados em pizzas, hambúrgueres ou bolos chegando na fatura do cartão e eu achei que você comia com os garotos.

- Mamãe eu não... - balanço a cabeça sentindo minha garganta se fechar e então calo a boca para não chorar.

Eu não tenho bulimia.

Eu não tenho.

Não tenho.

- Você come com os garotos? - ela me pergunta e fico em silêncio olhando para ela - Você força o vômito? Querida você pode confiar em mim - ela se levanta e segura minha mão com força - Você tem feito essas coisas? Eu achei que suas corridas e exercícios em excesso era só...

- Eu... - abro a boca para negar mas as lágrimas se formando nos cantos dos olhos dela me impedem então eu não falo nada.

Eu não posso magoar ela.

- Eu errei dessa forma? - ela pergunta e sua voz falha por um momento o que a faz fechar os olhos e respirar fundo - Porque você não me contou? Porque não me disse que você...

- Mamãe - a interrompo me afastando - Eu não tenho bulimia - falo séria enquanto sinto a raiva me apertar por dentro - Eu estou bem, ok.

Estou bem.

Me viro e corro para o meu quarto, não há porque se preocupar com essas coisas pois não tem nada de errado comigo, Jessica está vendo coisas onde não tem e agora minha mãe acha que fez algo errado.

Eu estou bem. Eu posso controlar isso, posso parar, eu sei que posso. Mas porque meu peito está tão apertado? Porque sinto como se estivesse sufocando? Porque a ideia de não fazer isso me atormenta? Porra, eu nem ao menos consigo falar o que faço, isso pode ser errado mas não é bulimia, eu não tenho isso.

Não tenho.

Me jogo na minha cama e abraço um travesseiro sentindo o bolo em minha garganta aumentar, afundo meu rosto no travesseiro gritando de raiva e então me sento bufando mas levo um susto com as três figuras paradas na frente da cama me olhando.

- Aí porra - coloco a mão em meu peito - Que susto.

- Desculpa - Theo ri e vem para mim, ele me puxa se sentando na cama e me colocando sentada em seu colo de frente para ele - Senti sua falta - ele afunda o rosto em meu pescoço e me aperta.

- Oh céus - fico sem ar e dou tapinhas em seu ombros - Não consigo respirar - falo em fôlego e ele afoga seu aperto.

- Desculpa - ele sorri de lado e coloca uma mão em meu rosto enquanto a outra desce por para minha bunda - Eu te amo - ele diz e sorrio segurando dos dois lados do seu rosto e o beijando.

Gemo quando nossas línguas se encontram e ele desce a mão do meu rosto para minha bunda dando um aperto, suspiro ficando mole em seu colo enquanto nossas línguas se enrolam uma na outra, nunca vou me cansar da sensação gostosa que toma meu corpo sempre que beijo eles.

Me afasto dele sorrindo e ele me dá um selinho rápido me trazando mais para cima de seu pênis já enrrijecido e suspiro começando a rebolar, Ken que esta atrás de Theo aproxima seu rosto do meu e nos beijamos deixando um gemido escapar e fecho meus olhos sentindo Sam começar a depositar beijos em meu pescoço, jogo minha cabeça para trás sentindo minha calcinha ficar cada vez mais molhada enquanto as mãos de Theo sobem para meus seios que ele aperta enquanto me movo para frente e para trás em seu pau duro.

Hm.

Sam segura meu rosto virando para o lado e toma minha boca na sua brincando com minha língua e mordisco seu lábio para voltar a enfiar minha língua em sua boca, meu interior pulsa e gemo em sua boca sentindo a língua de Theo em meu pescoço subindo para minha orelha que ele morde enquanto agarra meus mamilos por cima da blusa e aperta me fato de Sam em busca de ar e olho para Theo que sorri malicioso para mim e para Ken que observa tudo encostado na cabeceira da cama.

Apoio minhas mãos no peito de Theo e o empurro para trás ficando sentada em seu pênis, sorrio de lado sem tirar meus olhos dos dele e desço minha mão para seu short enfiando minha mão dentro para tirar seu pau para fora, mordo meu lábio o masturbando lentamente observando a cabeça vermelha em formato de cogumelo e ele coloca as mãos atrás da cabeça me observando, como estou de saia eu só afasto minha calcinha para o lado e desço lentamente em seu pau.

- Oh sim - apoiando minhas mãos em seu peito eu começo a subir e descer enquanto reviro meus olhos de tamanho prazer - Theo.

Lambo meus lábios olhando para Ken que está sentado na minha frente e sorrio abrindo a boca e ele ri se aproximando e ficando de pé em meu lado, não vi o momento em que ele e Sam tiraram as roupas mas os dois já estão nus e minha boca enche d'água com essa vista.

- Ah - solto um gritinho quando Theo agarra minha bunda com força e levanta o quadril entrando mais fundo em mim.

Três é demais Onde histórias criam vida. Descubra agora