CAPÍTULO 09

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Adolescentes bêbados e com os hormônios a flor da pele são com toda certeza a raça que eu mais odeio, a casa está cheia e parece que toda escola está aqui, cheiro de álcool predomina o lugar e não sei se é certo tantas pessoas irresponsáveis bebendo juntos.

Com certeza vai dar merda.

A música preenche todo o espaço e sinto meu corpo vibrar ao ritmo dela, eu não sou fã de tantas pessoas juntas mas quando se tem música tudo acaba ficando em segundo plano e eu me deixo levar pelos sons, toques e ritmos diferentes.

- Vamos dançar - Nora grita e puxa a mim e a Débora para o junto das pessoas dançando no centro da sala.

Assim que chegamos ela me fez tomar alguma coisa com álcool, eu não me dei ao trabalho de querer saber o nome, e agora que o álcool começa a fazer efeito eu simplesmente ignoro a todos e me junto a minhas duas amigas dançando ao ritmo de recalienta da Emilia.

Os meninos estão sentados no sofá rodeados por seus amigos mas seus olhos estão em mim e isso me arranca um sorriso, nada é mais prazeroso para mim do que ver a frustração das garotas por não terem a atenção deles

Débora, Nora e eu dançamos com nossos corpos colados, rebolando e passando as mãos por nossas curvas, eu algum momento eu paro de olhar para eles e aproveito a sensação maravilhosa que dançar me trás.

Jogo a cabeça para trás deitando no ombro de Débora que coloca as mãos em minha cintura e Nora fica de frente para mim enquanto eu seguro em sua cintura e sorrimos uma para a outra, a música termina e a voz de Carlos Rivera, Becky G e  Pedro Capó tomam conta da casa quando  perdiendo la cabeza começa a tocar.

Nora sorri olhando para algo atrás de mim e me viro na mesma hora em que Débora desgruda de mim para ir dançar com a morena, Isaac se aproxima de mim com um sorriso enorme e sinto meu coração disparar, olho para os meninos que estão olhando para quatro garotas paradas na frente deles.

Idiotas.

- Oi garota - ele fala perto do meu ouvido e acabo rindo.

- Oi - envergonhada e com raiva dos garotos eu o olho sorrindo - Você quer beber.

- Ah você acabou de tirar as palavras da minha boca - ele segura minha mão e me puxa em direção a cozinha - Você está incrível essa noite.

- Obrigada - sorrio colocando o cabelo que caiu em meu rosto para trás da minha orelha - Você também não está nada mal - passo minha mão por seu peito e ele agarra minha cintura me tirando do caminho de um garoto quando chegamos na cozinha.

Sim eu estou flertando com ele.

Se vou sobre pelos idiotas, pelo menos vou sofrer tendo um orgasmo.

- Oque você quer? - sussurra em meu ouvido e seu alto quente me faz arrepiar e um gemido me escapa.

- Desculpa - meu rosto queima e ele aperta minha cintura sorrindo.

- Que isso, eu realmente senti falta dos seus gemidos - ele aproxima nossos rostos e perdo o compasso de minha respiração - Pode gemer a vontade, eu não me incomodo.

- Hm, tequila - peço olhando para sua boca e ele sorri.

- Como quiser garota - me apoio na bancada quando ele me solta e mordo meu lábio o observando.

Ele é lindo, mas não consigo evitar a comparação que faço com os meninos e com toda certeza eu prefiro meu garotos idiotas, mas eu posso fazer o sacrifício de me entregar ao garoto de sorriso brilhante e corpo perfeito e com um pau incrível.

- Jude - pisco e ele ri - Você acabou de gemer - ele me entrega o copo e engulo o conteúdo de uma vez enquanto ele me observa.

- Aí - bato o copo no balcão - Eu devo estar ficando bêbada.

- E quanto você bebeu? - levanta um sobrancelha e dou de ombros.

- Uns quatro copos - faço bico - Sou horrível para o álcool.

- E esta tentando se embebedar hoje? - se aproxima e fica tão perto que sua respiração toca minha pele.

- Distrair - falo desviando meu olhar para os garotos que continuam rodeados pelas pieanhas ridículas.

Oh cara, eu sou horrível.

Não deveria xinga-las mas o ciúmes me deixa possessa.

- Então eu acho que posso ser melhor do que o álcool.

- É mesmo? - coloco meus braços ao redor de seu pescoço - E oque você pode fazer por mim.

- Podemos começar dançando - ele cola nossos corpos e começamos a nos meche no ritmo da música - E depois eu posso terminar bebendo todo o seu prazer.

- Hm - fecho meus olhos me virando de costas para ele e sentindo seu ereção esfregar em minha bunda - Eu gosto.

- Eu também - sussurra perto de meu ouvido e depois morde o lóbulo da minha orelha me arrancando um suspiro.

Dançamos colados, com seu pau esfregando em mim e ele depositando beijinhos e mordidas uma vez ou outra em meu pescoço, ele desliza as maos por meu corpo sussurrando como vai me foder e sorrio gostando de tudo que escuto.

Eu e Isaac transamos com mais frequência do que gosto de admitir, ele não foi único cara com quem tive sexo mas foi o único que realmente me fez gozar, cofeço que já imaginei algum dos meninos no lugar dele enquanto o mesmo me fodia e isso pode ser horrível mas temos uma ótima relação de sexo e só, ele gostame me foder e eu gosto de gozar.

Tudo perfeito.

Mordo meu lábio me virando de frente para ele e tomando seus lábios nos meus, um gemido me escapa quando ele coloca a mão em minha nuca e aprofunda o beijo me trazendo para mais perto de seu corpo.

Bagunça seu cabelo e ele sorri entre os beijos mordiscando meu lábio e me fazendo vibrar por dentro, ele anda para frente me levando junto até minha bunda bater contra a bancada e então Isaac desce os beijos por meu pescoço me fazendo suspirar.

- Você é tão gostosa - sua fala me faz sorrir, me olhando nos olhos ele coloca a mão em minha coxa e vai subindo até minha intimidade encharcada - Oh você já está tão molhada.

- Sim - gemo jogando minha cabeça para trás quando seus dedos adentram minha calcinha e tocam meu clitóris dolorido - Isaac - ele volta a juntar nossas boca e me arrepio quando nossas línguas se encontram, ele toma meus gemidos para si e puxo seus cabelos quando sinto me penetrar com dois dedos.

Tão gostoso.

Três é demais Onde histórias criam vida. Descubra agora