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Tá... só porque vocês estão comentando MUITO!

Tá aí o capítulo antes de bater a meta. Não digam que eu não amo vocês.

💗

Isabela

Eu soube que o dia seria péssimo quando enjoei ao comer um pedaço de carne. Era algo que não tinha acontecido ainda, mas aconteceu logo quando estávamos comemorando a vida do novo bebê.

O Henrique e eu estávamos nos entendendo. Nós brigamos muito feio no últimos dias, quando o Biel veio me contar que entraria pro crime, no lugar do Barbosa que ia se aposentar.

Fiquei extremamente feliz pelo Barbosa.

Mas fiquei completamente surtada com o fato de ser o Gabriel ocupando esse lugar.

Pra ajudar, o Patrick ficou de maluquice pra cima de mim e do Barão. Falando que queria voltar pro crime e a gente não deixava, mas o Gabriel podia fazer o que quisesse.

Eu já não estava muito calma, meus hormônios a flor da pele, briguei com todo mundo e tudo estava um caos.

Passei a unha no meu nome escrito no pescoço do Henrique. Tinha ficado besta com aquilo. E a gente só voltou a se falar porque aquela tatuagem me derreteu todinha.

Ele sorriu e se esticou pra me dar um selinho.

O Davizinho estava sentado no colo dele, assistindo desenho no celular.

A Júlia e o Barbosa estavam ao nosso lado também. E fazia pouco tempo que o Matheus e o Gabriel tinham sumido do meu campo de vista.

O Patrick nem quis vir. Estava ocupado demais fazendo o drama dele.

Barão: Linda.

Isabela: Eu tô meio irritada com você. Mas eu te amo.

Barão: Eu sei.

Um dos meninos do corre se aproximou do meu namorado, chamando ele pra conversar em um canto. Pelo jeito, a situação não era boa e na hora mesmo eu já comecei a ficar tensa. Ele entregou o Davi no meu colo, e se levantou da mesa, saindo junto com o Barbosa.

A Ju puxou papo comigo, perguntando quando seria o chá revelação que tínhamos decidido fazer. Contei todos os detalhes a ela, mas estava tão distraída, encarando as reações frustradas do Henrique ao tentar falar no telefone, que nem consegui prestar muita atenção na Júlia.

Pedi que ela ficasse de olho no meu pequeninho, e ela concordou prontamente. Deixei o Davizinho sentado na cadeira que antes era ocupada pelo Barbosa, e me levantei caminhando rapidamente até os meninos.

Quando o Barão me viu, ele fechou os olhos. Ainda com o celular na orelha e uma das mãos puxando os próprios cabelos.

Isabela: O que tá rolando? - perguntei pro pai da minha afilhada.

O Henrique virou de costas pra mim, respirando fundo várias e várias vezes.

Engoli seco, sentindo o coração apertar.

PredestinadosOnde histórias criam vida. Descubra agora