One Shots - Barbixas

Cookies.

*continuação da oneshot "Me ajuda!"

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*a cia bbxs não existe aqui* "daniel terminava de lavar a pouca louça do almoço quando escuta batidas na sua porta.*

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Daniel havia acabado de lavar a pouca louça do almoço e quando estava prestes a começar a ler um livro para passar aquela tarde preguiçosa de domingo, escutou batidas na porta.

Andou até ela e olhou no olho mágico, sorrindo ao ver quem era. Destrancou a porta, abrindo logo depois.

─ Oi, Lico! Tudo bem? – cumprimentou. Daniel reparou que ele carregava dois potes, um em cada mão.

─ Tudo bem, e você? – retribuiu o sorriso que lhe era oferecido.

─ Estou bem também. Aconteceu alguma coisa? Teve mais problemas com baratas depois de ontem?

─ Não, elas me deixaram em paz, felizmente. – Daniel assentiu. – Eu só queria te agradecer por ter me ajudado. – sorriu timidamente e Daniel negou com a cabeça, sorrindo também. – Aqui, espero que você goste de doces. – mostrou os potes que Daniel já havia visto. – Nesse aqui. – balançou o que estava na mão direita. – São cookies com gotas de chocolate e com ingredientes normais mesmo. E nesse aqui. – balançou o outro pote. – São com ingredientes mais saudáveis e pedacinhos de chocolate meio amargo. Como não sei qual tipo você gosta ou pode comer, fiz dos dois jeitos. – sorriu tímido, fazendo as bochechas ganharem um leve tom rosado.

Daniel só sabia sorrir abertamente. Realmente, seu vizinho Elídio era um fofo.

─ Meu Deus, Lico! Não precisava fazer tudo isso! – exclamou surpreso. Agora foi a vez de Elídio sorrir enquanto negava com a cabeça. – Sério, eu... Nem sei o que dizer. – riu soprado.

─ Apenas aceite esses cookies como forma de agradecimento por ter me salvado. – entregou os potes para Daniel, que agradeceu outra vez. – Mas devolva meus potes depois, hein?! – disse divertido, sorrindo e piscando um olho. Daniel riu.

─ Pode deixar. Não roubarei os seus potes. – disse no mesmo tom divertido e Elídio sorriu, assentindo.

Elídio agradeceu mais uma vez pela ajuda, se despedindo. Contudo, antes que entrasse no seu apartamento, Daniel se pronunciou.

─ Ei, Lico! – chamou. Elídio virou-se, andando até Daniel, que continuava parado na porta segurando os potes. – Você está ocupado agora? Ou tem planos pra hoje? – questionou.

─ Não tenho nada pra fazer hoje. Quer dizer, preciso passar algumas roupas, mas tô adiando isso já tem dias. – riu, fazendo Daniel rir também. – Por que? – quis saber, curioso.

─ Queria te convidar pra comer esses cookies comigo. Você gostaria? Podemos conversar um pouquinho, se você quiser. – sorriu timidamente e Elídio retribuiu sorrindo igualmente.

─ Bem, se não for te atrapalhar... – deixou no ar e Daniel negou. – Por mim, tudo bem.

Daniel convidou Elídio para entrar na sua residência, que aceitou. Fechou a porta, pedindo para Elídio ficar a vontade, este que tirou os chinelos, deixando-os num cantinho perto da porta, anunciando que estava sentando-se no sofá.

Daniel foi a cozinha e voltou segundos depois com guardanapos. Sentou no mesmo sofá que Elídio estava, porém com um assento de distância entre eles, onde Daniel deixou os dois potes abertos e os guardanapos.

─ E aí, o que achou? Aprovados? – perguntou quando Daniel deu a primeira mordida. Ele havia pegado um cookie com gotas de chocolates.

Daniel fez suspense, com direito a olhos semi cerrados, parecendo analisar o doce e segundos depois, sorriu, fechando os olhos por um segundo. Elídio riu.

─ Sério, é o melhor cookie que eu já comi na minha vida! – elogiou, sendo sincero. Elídio sorriu timidamente, agradecendo. – Você precisa me passar a receita depois. – pediu, terminando de comer a outra metade do doce.

─ Pode deixar. – ambos sorriram.

E assim passaram aquela tarde de domingo: comendo os cookies que Elídio havia feito enquanto conversavam sobre suas vidas, trocando sorrisos e risadas.

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