One Shots - Barbixas

Sweet Family.

*a cia bbxs não existe aqui* "elidio apenas amava a pequena família que construiu ao lado de seu marido, daniel."

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Dormindo tranquilamente, Elídio sorriu preguiçosamente e feliz, ainda estando de olhos fechados ao escutar alguns barulhos e risadinhas fora do quarto, já sabendo que eles vinham da cozinha. Era seu aniversário e ele sabia que o seu marido e sua filha de 3 anos estavam aprontando.

Cansado e levemente dolorido pela madrugada que teve com Daniel, sorriu preguiçoso outra vez ao lembrar-se de como eles haviam passado a noite enquanto vestia seus pijamas novamente, voltando para a cama em seguida.

Minutos depois e já bem acordado, Elídio continuou deitado no colchão macio e no escuro, até que escutou sons de passos junto com alguns cochichos. Sorriu, abafando um riso e fechou os olhos outra vez, fingindo estar dormindo.

Instantes depois, escutou a porta do quarto sendo aberta bem devagar.

─ Papa', papa'! O papai Lico ainda tá domindo'? – Elídio sorriu ao escutar a voz da filha, que havia sussurrado para Daniel, este que segurava uma bandeja de café da manhã. Ao lado deles, o pequeno cachorro chamado "Churros" estava sentado com a língua para fora, apenas observando o que aqueles humanos estavam aprontando.

─ Amor, espera aqui que o papai vai acordar ele primeiro, tá bem? – pediu para a criança, que assentiu, sentando-se no chão ao lado do cachorrinho que foi pedir carinho, onde ganhou alguns beijinhos e afagos nos pelos macios. Daniel sorriu olhado aquela cena, ficando de coração quentinho.

Andou até Elídio e, com cuidado, deixou a bandeja de café da manhã em cima do seu lado da cama, apoiando-a bem para que não caísse. Foi para o outro lado do móvel, sendo seguido por olhos grandes e curiosos da criança e do cachorro, que continuavam sentados lado a lado no chão.

Cuidadosamente, Daniel sentou-se na beirada da cama, sorrindo quando viu que o marido que estava de olhos fechados sorria, sabendo que ele estava apenas fingindo.

─ Bom dia, vida. – sussurrou, deixando um suave beijo na testa de Elidio que apenas sorriu maior, abrindo os olhos lentamente. – Nós preparamos uma pequena surpresa pra você. – falando no mesmo tom, deixou um selinho demorado nos lábios que tanto amava beijar e tanto beijou durante toda a madrugada e beijaria muito mais durante o dia todo.

─ Ele cordou', papa' Dani? – a adorável criança que usava seus pijamas com estampa de bichinhos e tinha os cachinhos desarrumados perguntou, ainda falando baixinho. Porém assim que Daniel confirmou que Elídio estava acordado, ela levantou-se depressa do chão, assustando Churros, o cachorrinho. – Feliz aniversário, papai Lico! – exclamou contente, sorrindo de orelha a orelha, mostrando sua janelinha recém feita enquanto pulava. Churros deu alguns latidos, parabenizando Elídio na sua língua.

Daniel começou a rir, sendo acompanhado por Elídio, que agora estava sentado na cama. Ele abriu os braços e a menina correu na sua direção, abraçando-o apertado enquanto Elídio a ergueu, colocando ela na cama. Segundos depois, escutou o cachorrinho chorando. Deixou a filha perto da bandeja de café da manhã que Daniel tinha deixado ali e pegou Churros no colo, que com o rabo abanando contente, deu algumas lambidas em Elídio, que apenas sorria com o carinho recebido, amando escutar tanto Daniel, quanto a criança rindo.

Elídio colocou o cachorrinho de volta ao chão, que deitou perto dos chinelos do casal, com a língua para fora. Daniel se aproximou, voltando a sentar-se na beirada da cama ao lado do marido, que tinha um sorriso lindo e radiante no rosto, com direito as ruguinhas nos cantinhos dos olhos, que estavam até meio fechadinhos e pequenos devido ao sorriso enorme no rosto. Daniel era simplesmente apaixonado por esse sorriso.

─ Feliz aniversário, vida. – Daniel desejou com a voz doce, sorrindo carinhosamente para Elídio, que lhe deu mais selinhos enquanto a criança batia palminhas enquanto comia um pequeno pão de queijo que roubou da bandeja. – Te desejo tudo de melhor e mais lindo que existe, além de muito amor, saúde e paz. Eu amo você. – deixou outro beijo na testa de Elídio, que estava com os olhos marejados e com o sorriso enorme nunca abandonando seu rosto.

─ Não chora, papa' Lico! – a criança pediu, se aproximando dele e, com a mãozinha livre, a passou delicadamente pelo rosto de Elídio, secando as gotas teimosas que escaparam. – Eu te fiz um cartão com a ajuda do papai Dani! Ó, aqui! – pegou a pequena cartolina dobrada e, com um sorriso lindo e todo orgulhoso, entregou para Elídio, que agradeceu.

Ele abriu o cartão e sentiu o coração encher-se de mais amor, chegando a transbordar dentro do seu peito. Na letra de Daniel, estava escrito "Feliz aniversário, Lico!" junto com mais alguns dizeres e, o cartão em si, era um desenho que a garotinha havia feito. Ela estava no meio, com cada papai de um lado, segurando em cada mãozinha dela. Ao lado de Daniel, estava o cachorrinho Churros e, ao lado de Elídio, muitos vasos de flores, plantinhas que eles cuidam juntos. Elídio soltou um risinho feliz e emocionado ao ver que até Churros participou, pois reparou que o sol era a patinha do cachorro molhada na tinta amarela e carimbada ali.

─ Minha doce menininha... – fez carinho na bochecha dela, que sorriu abertamente, mostrando a janelinha tão adorável no sorriso outra vez. Elídio respirou fundo, outra vez sentindo os olhos marejados.

Fechou o cartão e chamou a filha para outro abraço, que pediu para o papai Dani se juntar a eles. Daniel sorriu e abraçou os dois com um braço, pois o outro Daniel fazia carinho nos pelos macios de Churros, que agora estava deitado encostado nos pés de Daniel, dormindo tranquilamente.

─ Obrigado por tudo isso, meus dois amores. – agradeceu com a voz chorosa, emocionado dentro do abraço de ambos. – Eu amo muito, muito, muito vocês. – deixou um beijo na bochecha da criança e um selinho demorado nos lábios de Daniel. Elídio estava tão, tão, tão feliz que às vezes tinha a impressão de que estava vivendo uma vida de contos de fadas.

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Elídio acordou chorando pela quarta vez naquela semana. Novamente, tinha sonhado com a última vez que estava com a sua família completa há quase 1 mês. Os três haviam saído para jantar para comemorar o aniversário dele e, quando estavam no carro voltando para casa, onde a criança – com cinto de segurança – dormia no banco de trás e o casal conversava enquanto Daniel não tirava os olhos das ruas, um motorista bêbado veio em alta velocidade na contramão e Daniel não conseguiu desviar. Elídio havia perdido a sua família, o seu bem mais precioso, ficando apenas com Churros, que no momento estava deitado ao lado de Elídio, quietinho, com o coração tão dilacerado quanto o coração do seu dono.

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