Cada "capítulo" será uma história diferente. Algumas mais fofas, outras +18, outras mais sérias e assim vai. Terá MUITO DANIDIO; mas não será só isso.
Provavelmente sairá uma oneshot por semana, toda sexta-feira ou todo domingo. ( não prometo nada )...
*Nota: Me desculpem não ter postado nada nos últimos domingos e não desistam de mim. <3
*Uma fotinho fofa pra compensar minha ausência aqui.
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Pov Elídio
─ Anderson, eu estou cansado e estava dormindo. Acho bom você ter um ótimo motivo pra ter me ligado agora, onze horas da noite de uma sexta-feira! – exclamei irritado ao atender meu telefone.
─ Vou ser direto: você sabe que minha irmã é médica, certo? Então, o hospital ligou pra ela, parece que tiveram uma emergência e ela precisou ir pra lá fazer plantão o fim de semana todo! – falava rapidamente, como se estivesse nervoso.
─ Tá, e daí? – perguntei sonolento, sentando-me na cama.
─ Daí que ela não tinha com quem deixar o meu sobrinho, então me ligou e agora estou aqui, na casa dela. Ele está dormindo agora. – pausou por um momento. – Lico, vou precisar cuidar dele nesse fim de semana, e estou sozinho... você sabe que não sou muito bom com crianças...
─ ... Então? ...
─ Por favor, vem pra cá me ajudar! Eu tô desesperado! – implorou.
─ E você não podia ter ligado amanhã?! – exclamei.
─ Desculpa. – senti culpa em sua voz. – Mas por favor, vem aqui amanhã cedo e fica comigo esses dois dias! O Daniel te adora! Por favor!
─ Eu sei que ele me adora, sou o tio Lico. – me gabei, escutando Anderson bufar do outro lado da linha. – Sabe que vai ficar me devendo um favor, né? O que eu ganho com isso? – perguntei só para provocá-lo. Eu iria para lá de qualquer jeito, adoro aquele garotinho e sei o quanto Andy está desesperado.
─ Pode deixar que irei te agradecer direitinho... – falou com a voz provocante. – Minha irmã saíra do plantão domingo a noite, e então nós podemos sair. O que acha? – sugeriu.
─ Eu topo. – respondi, escutando Anderson respirar aliviado.
─ Ótimo. Quero você aqui amanhã ás sete, que é a hora que o Dani acorda. – falou seriamente. – Te espero aqui. – desligou a ligação.
"Precisarei acordar seis e meia da manhã em pleno sábado. Eu mereço... Bom, pelo menos vou ter ótimas companhias nesse final de semana..." pensei, sendo otimista.
Deixei meu celular no colchão, em cima de um travesseiro e deitei novamente. Senti minhas pálpebras pesadas e fechei meus olhos.
( ... )
Acordei com meu celular tocando freneticamente. Ainda com os olhos semiabertos, atendi a ligação, colocando-o em cima da minha orelha.
─ Alô... – falei sonolento.
─ ELÍDIO SÃO SETE E DEZ, CADÊ VOCÊ?! ELE NÃO PARA DE CHORAR E EU NÃO SEI O QUE FAZER! – Anderson gritou.
─ Andy, calma, respira! – pedi, sentando na cama. – Eu perdi a hora, foi mal. Em dez minutos chego aí.
