*a cia bbxs não existe aqui* "anderson e daniel são motoqueiros líderes de gangues rivais e aparentemente se odeiam."
Ou
"outra vez seus grupos se encontram no meio de uma estrada ao pararem num posto de gasolina e seus líderes precisam conversar em particular."
[ ... ]
─ Sentiu saudades, Bizzocchi? – Daniel provocou ao finalmente separar seus lábios dos lábios de Anderson.
Estavam no banheiro de um posto de gasolina qualquer onde, assim que os rivais entraram para apenas conversar em particular e conferiram para terem certeza de que estavam totalmente sozinhos ali, Daniel, que havia deixado sua jaqueta de couro marrom em cima do banco de sua moto, trancou a porta e no segundo seguinte, agarrou Anderson pela gola da jaqueta de couro preta que ele usava, prensando-o até uma das paredes, beijando-o com certa força e brutalidade enquanto Anderson apertava a cintura de Daniel com força. Ambos amavam isso.
─ Talvez sim, talvez não, Nascimento. – devolveu a provocação no mesmo tom de voz de Daniel, estando tão ofegante quanto ele. Estavam há pelo menos 2 meses sem se verem.
Os líderes haviam deixado claro que precisavam conversar sobre algumas coisas, mas que não iriam demorar e que, durante o tempo que ficassem fora, ninguém de seus grupos deveria começar uma briga, discussão ou algo do tipo que, com toda certeza, haveria consequências bem ruins para quem descumprisse as regras impostas. Sendo assim, cada grupo ficou de um lado do posto de gasolina fazendo pequenas manutenções nas suas motos enquanto esperavam por Anderson e Daniel.
─ Eu acho que sentiu sim... – disse com a voz carregada de tesão e um leve divertimento no fundo. Daniel, ainda estando com Anderson preso contra a parede, fez questão de levar uma de suas pernas até o meio das pernas de Anderson, sorrindo malicioso ao, com sua coxa, senti-lo duro depois de apenas um beijo. – Parece que alguém se animou em me ver. – ainda sorrindo daquele jeito, apertou a coxa contra a ereção de Anderson, que gemeu abafado no ouvido de Daniel.
─ Tudo bem, admito... Senti saudades e tô feliz em ver você. – confessou e, retribuindo o sorriso, levou ambas as mãos até a bunda de Daniel, apertando com força e deixando um forte tapa, amando escutar o gemido delicioso e surpreso que recebeu. Anderson o puxou para ainda mais perto, praticamente grudando seus quadris, sentindo a ereção de Daniel se esfregar na sua. – Parece que não sou o único animado por aqui... – comentou com a voz rouca e provocativa. Ambos tinham os olhos escuros de desejo.
Sem mais diálogos, voltaram a se beijar com força enquanto que, na parte de baixo, mexiam seus quadris, se esfregando um no outro, buscando por algum alívio enquanto seus lábios não conseguiam ficar nem mais um segundo separados. Anderson voltou as mãos para a cintura de Daniel, este que levou as suas para os cabelos levemente compridos e bagunçados pelo capacete e vento de Anderson, perdendo os dedos entre os fios e, vez ou outra, puxava com certa força.
Sem noção de quanto tempo havia passado, Daniel foi pego de surpresa ao, assim que separou suas bocas apenas para buscar oxigênio, notou que agora era ele quem estava contra a parede. Iria protestar, porém a mão de Anderson no meio de suas pernas num aperto delicioso por cima da calça contra sua ereção fez Daniel calar a boca e apenas gemer estando com os lábios de Anderson quase grudados nos seus outra vez.
─ Posso? – Anderson perguntou com a voz baixa e carregada de desejo ao colocar a mão no zíper da calça de Daniel.
─ Deve. – respondeu no mesmo tom de Anderson, mantendo seus olhos conectados.
Não querendo perder mais tempo, desceu o zíper, enfiando a mão por dentro da calça e cueca de Daniel, segurando-o e já fazendo movimentos para cima e para baixo, se deliciando com os gemidos que escapavam pela boca dele e amando como, por estar tão excitado e com tanto tesão, descontava boa parte disso ao puxar os cabelos de Anderson, movimentar seu quadril numa busca por mais contato e beijá-lo desesperadamente, onde suas línguas se misturavam na boca um do outro.
─ Tão gostoso... – sorrindo com divertimento, Anderson provocou sem parar os movimentos com sua mão, hipnotizado com cada expressão de prazer no rosto de Daniel e cada som que saía de sua boca entre gemidos e suspiros ofegantes.
Mesmo perdido no próprio prazer, Daniel foi rápido em levar uma de suas mãos até a ereção de Anderson, apertando-a com certa força por cima de seus jeans, amando escutar o gemido rouco dele pertinho da sua orelha.
─ Posso? – foi a vez de Daniel perguntar ao estar com a mão no zíper dele.
─ O que você acha? – devolveu, gemendo quando Daniel o apertou outra vez por cima da roupa.
Segundos depois, ambos eram apenas gemidos na boca um do outro, estando com suas testas coladas enquanto que, com suas mãos, davam prazer um para o outro ao mesmo tempo. Podiam sentir gotas de suor nos seus rostos e nem se lembravam quando a jaqueta de Anderson havia ido ao chão, afinal, estavam muito ocupados perdidos nos lábios um do outro, nos sons mais obscenos e gostosos que escapavam de suas bocas, no olhar de desejo que compartilhavam, nos movimentos rápidos e contínuos de suas mãos e quadris juntos. Ambos sabiam que não aguentariam por muito mais tempo.
─ Juntos. – sussurraram ao mesmo tempo, aumentando ainda mais a intensidade de todos seus movimentos e colando suas bocas no momento certo para abafar seus gemidos ao se aliviarem simultaneamente na mão um do outro, fazendo mais alguns movimentos apenas para provocar o outro que já estava tão sensível e quase não conseguia se manter em pé devido as pernas trêmulas.
Fecharam os olhos, juntando suas testas suadas. Ambos respirando com dificuldade e pequenos sorrisos nos rostos, sentiam alguns tremores pelos seus corpos ainda em êxtase.
.
─ Senti saudades, Nascimento... – Anderson comentou enquanto os dois usavam a água gelada das torneiras para se acalmarem, jogando um pouco no rosto, nuca e pescoço e secando com algumas folhas de papel.
─ Eu também senti saudades, Bizzocchi. – Daniel confessou ao se aproximar dele, lhe dando um abraço mais carinhoso agora que o tesão havia passado. – Tô cansado de conseguir ver você a cada 2, 3 meses. Tô cansado de fingir te odiar. Porra, isso é tão injusto! – desabafou, ganhando um beijo na testa.
─ Eu sei, meu bem. Eu me sinto igual você. – admitiu, suspirando alto. – Só precisamos aguentar mais alguns meses e logo tudo vai melhorar, tá bem? Consegue aguentar mais um tempinho, hm? – questionou com a voz carinhosa ao segurar o rosto de Daniel com as duas mãos, uma de cada lado. Daniel apenas mexeu a cabeça, confirmando com um pequeno sorriso nos lábios bonitos e macios. Anderson retribuiu o sorriso, lhe dando um selinho demorado, carregado de amor.
Se separaram e fecharam suas expressões. Daniel esperou Anderson vestir a jaqueta e destrancou a porta, onde os dois já saíram discutindo, brigando como verdadeiros inimigos e cada um foi para o seu lado.
.
.
*23/31
![](https://img.wattpad.com/cover/152808583-288-k331901.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
One Shots - Barbixas
Fiksi PenggemarCada "capítulo" será uma história diferente. Algumas mais fofas, outras +18, outras mais sérias e assim vai. Terá MUITO DANIDIO; mas não será só isso. Provavelmente sairá uma oneshot por semana, toda sexta-feira ou todo domingo. ( não prometo nada )...