One Shots - Barbixas

Íntimo.

*Nota: então, essa notinha é somente pra recomendar uma fic que uma amiga muito querida que converso por aqui está postando ( ela já tem tudo escrito, só tá revisando e postando ); eu e ela ficaríamos bem felizes se vocês dessem uma passadinha lá!

- é no perfil larryquebrandootabu e a fic chama-se "vidas cruzadas". é danidio... PORÉM ela se passa num universo totalmente alternativo, ou seja, a cia barbixas não existe; mas tem muitos personagens que são os/as improvisadores/as que amamos; mas lembrem-se que a personalidade deles é total diferente! e a escrita dela é maravilhosa e bem delícia de ler!

- já vou adiantar que você vai morrer de amor e fofura na mesma medida que vai chorar emoção, de tristeza, de ódio e vai querer, muitas vezes, matar tal personagem, assim como vai sentir vontade de arrastar a cara da escritora no asfalto... *falo isso com tranquilidade, afinal sou privilegiada e tenho acesso a muitas informações da história rss*

bem, era só isso... se quiserem, deem uma passadinha lá! <3

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Elídio dormia tranquilamente, até que acabou despertando ao sentir uma brisa fria, porém gostosa entrar no quarto através da janela aberta e passar pelo seu corpo praticamente nu, pois ele vestia apenas uma peça de roupa.

Sonolento, entreabriu os olhos e pegou seu celular que estava em cima da mesinha de cabeceira e viu que ele marcava exatas 03:17h. Devolveu o aparelho ao lugar e se mexeu devagar na cama para não acordar Daniel, virando-se para o lado dele; E Elídio sorriu ao perceber que o namorado havia roubado todo o lençol para si no meio da noite.

Ao estar com o corpo todo voltado para o lado de Daniel, Elídio continuava com o pequeno sorriso preguiçoso no rosto, observando-o dormir tranquilamente sendo iluminado fracamente pelas luzes fracas que adentravam o quarto através da janela.

Elídio poderia ter voltado a dormir facilmente, pois como Daniel sempre dizia para todos os seus amigos "o Lico tem um super poder: ele consegue dormir a qualquer hora, em qualquer lugar e não importa a posição que ele está, ele sempre acorda sem nenhuma dor no corpo e nenhum torcicolo"; Porém, no momento, Elídio achou que ficar observando Daniel dormir seria bem mais interessante.

Novamente, se mexendo devagar para não acordá-lo, Elídio deitou-se de lado. Dobrou um dos braços, deixando o cotovelo apoiado no travesseiro e sua cabeça apoiada na sua mão; E com um sorriso completamente bobo no rosto, ficou em silêncio reparando em cada detalhezinho de Daniel, este que tinha uma expressão de paz enquanto dormia de barriga para cima.

Elídio observava como o peitoral do namorado subia e descia bem devagar e calmamente; Observava como Daniel estava com o lençol todo enrolado de sua cintura para baixo, todo enrolado entre suas pernas; Observava a expressão tão serena em seu rosto, indicando que ele dormia profundamente e calmamente; Observava seus cabelos levemente compridos e bagunçados com alguns fios grisalhos espalhados pelo travesseiro, pensando que quando acordasse, Daniel iria querer cortá-los no mesmo dia, porém Elídio tentaria impedi-lo para poder apreciar as madeixas um pouco compridas por mais alguns dias.

No silêncio da madrugada, escutava a respiração calma e baixa do namorado. Ainda sorrindo sem nem perceber, Elídio levou a mão que estava livre até o braço descoberto de Daniel, passando seus dedos suavemente por aquela pele macia, percebendo a respiração dele ficar ainda mais calma ao sentir o carinho.

Lentamente, Elídio subia os dedos por todo o braço de Daniel, este que mesmo completamente preso num sono profundo, ainda sim conseguia sentir o toque suave de Elídio por sua pele, que agora chegava até o rosto, onde delicadamente fez alguns carinhos ao contorná-lo todo com a ponta de seus dedos.

Mais tarde, Elídio cessou com os carinhos e no segundo seguinte, percebeu Daniel, que ainda dormia profundamente, se mexer um pouquinho na cama e resmungar algo incompreensível, como se tivesse reclamado pela interrupção. Elídio abafou um riso, contendo-o ao morder os lábios.

Devagar e sem tirar os olhos do rosto de Daniel, levou a mesma mão até os cabelos dele, começando um carinhoso e delicioso cafuné. Enrolava bem devagar e delicadamente algumas madeixas entre seus dedos, depois mexia em todo o cabelo suavemente, sorrindo ao ver que nesse momento, a expressão de paz e tranquilidade no rosto do namorado era ainda mais visível do que antes.

E mesmo dormindo num sono profundo, Daniel inconscientemente e instintivamente mexeu de leve a cabeça, se inclinando para receber mais do carinho gostoso de Elídio, este que sorriu mais largo, pensando em como podia amar cada dia mais aquele homem e se apaixonar por ele e todos os pequenos detalhes dele todos os dias.

Elídio continuou com o cafuné por bons e demorados minutos, não se importando em que horas eram e nem se ele iria ficar um pouco cansado durante o dia. A única coisa que importava era ficar admirando Daniel no seu estado mais íntimo, dormindo serenamente e tão relaxado ao receber o carinho, notando a frequência em que seu peitoral subia e descia, sua respiração completamente calma, seu rosto tão tranquilo, os cabelos desarrumados.

Elídio ama Daniel de todos os jeitos possíveis, porém vê-lo nesse estado de paz e tão íntimo, uma imagem que somente Elídio tem dele, é um sentimento de paz indescritível. Elídio suspirou baixinho, tendo um sorriso completamente idiota na cara, se sentindo o homem mais sortudo do mundo por estar apaixonado pelo melhor amigo e ser correspondido na mesma intensidade.

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E ele continuou com o cafuné por um bom tempo, até que, certo momento, percebeu Daniel se mexendo um pouco mais na cama e cessou o carinho, temendo ter puxado alguns fios do cabelo sem querer e tê-lo acordado. Elídio ficou quietinho e imóvel, esperando e torcendo para Daniel voltar ao sono profundo que estava.

Porém, a atitude de Daniel foi outra.

Mesmo tendo se mexido na cama, ele continuava dormindo; E o que aconteceu na hora que Elídio começou a fazer o cafuné, apenas se repetiu agora: inconscientemente e instintivamente, Daniel se aproximou mais de Elídio, praticamente grudando-se nele.

Elídio riu baixinho, sorrindo de lado ao notar que agora eles estavam tão próximos que estavam dividindo o mesmo travesseiro. Ele continuou com o cafuné enquanto mudava sua posição na cama, agora deitando-se de barriga para cima.

E não demorou mais que 1 minuto para Daniel estar praticamente deitado em cima de Elídio, com a cabeça apoiada no peitoral nu do namorado e com um dos braços o abraçando pela cintura.

Enquanto Daniel dormia tranquilamente em cima do seu homem, Elídio era só sorrisos e suspiros, continuando a mimá-lo com o cafuné sem interrupções até que ele mesmo pegasse no sono, pois era tão gostosa e relaxante a sensação de sentir a respiração tão calma de Daniel em cima de si, que Elídio tinha certeza que não aguentaria muito mais tempo acordado.

Sentindo que logo voltaria a dormir, ele deixou um beijo suave na testa de Daniel, sussurrando junto com o gesto "eu amo você, Dandan"; E seu coração, que já se encontrava completamente derretido, conseguiu derreter-se ainda mais quando ele sentiu que, após a declaração, Daniel tinha esboçado um pequeno e sincero sorriso, afundando ainda mais o rosto na sua pele.

Elídio deixou outro beijo na testa de Daniel e poucos minutos depois, estava dormindo novamente. E dessa vez, ele tinha certeza que não acordaria novamente por conta da brisa fria que entrava pela janela de vez em quando, pois agora tinha Daniel dormindo em cima de si, o esquentando.