One Shots - Barbixas

"oi! :)"

*a cia bbxs não existe aqui* "sentado num banco de uma praça apenas observando as pessoas e tentando não pensar em nada por alguns minutos, somente desligar sua mente, daniel se assusta quando uma doce garotinha aparece na sua frente."

[ ... ]

─ Oi! – a voz de criança assustou Daniel, este que estava perdido com os próprios pensamentos.

Observava a garotinha sorridente – com direito a uma janelinha – com cabelos ondulados e levemente compridos presos com lacinhos cor de rosa e presilhas em formato de florzinhas na sua frente. Os olhos grandes e curiosos encaravam Daniel, que tinha se acalmado após o susto.

─ Hm, olá? – disse meio incerto. – Mas, querida, hm, onde estão os seus pais? – quis saber, afim de "devolver" a garotinha antes que pensassem que ele fosse algum sequestrador de crianças ou algo do tipo.

─ Estão ali, ó. – apontou para um banco um pouco afastado de onde ele estava. Daniel virou a cabeça, olhando para onde a garotinha apontava, encontrando um homem e uma mulher o observando com um sorriso em ambos os rostos, pensando que provavelmente eles deveriam ser os pais dela e, no mesmo banco, um outro homem que parecia estar envergonhado, quase tentando se esconder. Daniel tinha quase certeza de que se o homem fosse um avestruz, ele já teria enfiado a cabeça dentro da terra há muito tempo. – Meu papai se chama Andy, minha mamãe se chama Anne e meu dindo é o tio Lico, ele é aquele moço ali do lado do papai.

Daniel ia comentar algo, perguntando o por quê ela estar falando com ele, porém a garotinha falante foi mais rápida.

─ Meu dindo Lico te achou muito bonito e queria falar com você, mas ele tem vergonha e tá triste porque a pessoa que ele ia sair deu bolo pra ele e eu não entendi porque ele ficou triste! Eu fico muito feliz quando ganho bolo! Todo mundo gosta de bolo! Você gosta de bolo?

Daniel precisou de alguns segundos para processar tudo que a garotinha havia falado, abafando um pequeno riso quando entendeu que o "bolo" que ela se referia era diferente do "bolo" que o homem havia ganhado.

Certo, aparentemente aquele homem havia visto Daniel e gostado dele, porém sem coragem para ir se apresentar, o casal decidiu mandar a filha para fazer a ponte entre eles?

─ Vem cá, moço. – Daniel que até então estava perdido em pensamentos, tentando assimilar o que estava acontecendo, foi despertado pela voz da garotinha que, ao mesmo tempo que o chamou, havia segurado sua mão.

─ Hm, oi? Pra onde? – devolveu meio perdido, confuso.

─ Meu papai disse que se eu te levasse lá pra conhecer o meu dindo, ele me daria sorvete, então vem. – Daniel riu quando a menina começou a tentar puxá-lo para levantar.

"Bem, o que tenho a perder?" pensou, lembrando-se do ditado: quem tá na chuva, é pra se molhar, decidindo seguir a menina.

─ Certo, vamos. – anunciou, se levantando, rindo um pouquinho quando a garotinha deu um gritinho contente, sorrindo de orelha a orelha.

De mãos dadas, caminhavam em direção aos pais dela – que sorriam felizes, nunca tirando os olhos da filha – e o tal dindo, 'tio Lico', que agora, sorria pequeno, timidamente.

Daniel apenas retribuía o sorriso deles, não sabendo ao certo o que esperar. Só sabia que, conforme se aproximava, o coração errava uma batida ou outra, não sabendo exatamente se seguir a garotinha havia sido realmente uma boa ideia.

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*08/31