Tudo para Cinzas - Tradução

Capítulo 25 | Cabeças mais sábias

Xerides seguiu o leve rastro de sua própria magia através da floresta até a pitoresca casa de campo enterrada nas árvores. Os moradores tinham feito um bom trabalho em esconder o lugar. Bom demais. Xerides estava procurando por meses antes de Fawkes vir até ele.

Xerides cambaleou para fora das árvores. Outra falha, e pior, ele havia demorado muito em sua busca e o amanhecer havia exaurido suas forças. Bem, ele ainda seria um inimigo formidável se alguém fosse tolo o suficiente para desafiá-lo, mas ele não tinha nem o benefício de andar nas sombras para levá-lo para casa, nem um lugar seguro para dormir fora dos efeitos desgastantes da luz do dia, sempre piores nas alturas. do verão.

Ele tinha muito pouco tempo para procurar todas as noites, e muitas longas horas de cansaço ele não tinha escolha a não ser esperar. E esta noite, ele passou muito tempo perseguindo trilhas de fadas que não levaram a nada, deixando-se vulnerável e sozinho em um território desconhecido.

"Droga. Cinco meses procurando e nada. É como se ele tivesse desaparecido da face da terra."

Xerides suspirou e sentou-se em um tronco caído perto da borda da floresta. "Não posso ir mais longe hoje, não sozinho." Ele olhou para as árvores que cercavam sua clareira, inquieto com a quietude. Se ele tivesse que passar o dia em uma floresta desconhecida, ele gostaria de ouvir o canto dos pássaros e pequenas criaturas tagarelando. A presença deles significava que nenhum grande caçador – ou humano – vagava por perto. A ausência deles significava perigo.

"Talvez eu devesse desistir dessa busca maluca. Estou continuamente me colocando em perigo, e por nada. Talvez minha reserva de vidência esteja incorreta e ele não esteja dentro de uma floresta."

Xerides apoiou a cabeça nas mãos. "Se ele estiver em uma cidade humana, seria suicídio procurá-lo lá. Destinos, o que devo fazer?"

Ele balançou sua cabeça. Ficar deprimido não levaria a nada. Enquanto ele permanecesse preso nesta estranha floresta, ele poderia muito bem aproveitar o tempo para colher todas as plantas e remédios que pudesse de sua abundância. Ele começou a cortar cuidadosamente folhas e caules sem danificar as plantas além do reparo, desenterrando porções de raízes, mas deixando o todo, e coletando amostras de musgo e fungos. Ele tinha acabado de recolher a casca interna de um álamo quando o trinado de um pássaro se fez ouvir.

Uma cotovia? Não. Este não era um pássaro comum. Nenhum pássaro trouxa tinha a capacidade de cantar assim. Ele não tinha ouvido uma música como essa longe de casa, onde os pássaros noturnos esvoaçavam. Xerides olhou para cima no momento em que uma beleza vermelha e dourada pousou em uma árvore próxima.

"Épocas, uma fênix!" Xerides levantou-se e olhou para o visitante. "O que o traz até mim, pequenino? Seus parentes geralmente não procuram os meus. Ou você está simplesmente de passagem?"

A fênix trinou o que parecia ser uma saudação e voou até Xerides. O pássaro pousou em seu ombro e a respiração de Xerides parou. Um formigamento de admiração se espalhou por suas veias. Isso já aconteceu com um elfo noturno? Não com frequência, com certeza. As fênix preferiam companhias ensolaradas. Elfos da luz, elfos do sol e....

Seu coração disparou. E guarda-sóis.

Xerides engoliu uma onda de nervosismo e aliviou uma mão para a bela criatura. Ele não voou para longe, e Xerides logo se viu acariciando suas penas sedosas e quentes.

"Por que você escolheu me visitar, portador do sol? Você quer me levar para o novo guarda-sol? Para Harry Potter? Você é familiar dele, pequenino?"

A fênix deu um trinado feliz e ofereceu as penas de sua cauda. Xerides considerou por meio instante, mas ele estava vulnerável aqui, e fênix não mentiu.